quinta-feira, 28 de maio de 2009

Agora o poiso do meu dinheiro será debaixo do colchão

Sou fofinha, sou simpática, sou brincalhona, sou condescendente mas não me roubem à descarada. Fico possessa e desato a disparar para todos os lados.
Um destes dias, late at night, precisei de levantar dinheiro. Meti o cartão e errei o código. Teimosa como sou, e depois de ter andado com 7202 a assaltar-me a mente decidi tentar levantar dinheiro. A máquina comeu-me o cartão. Toma lá pra não seres esperta!
Fui ao banco
Eu - (depois de contar o drama) quero então pedir o cartão, por favor.
Ela - Tem que pagar 10 Euros, porque o cartão ainda estava válido.
Eu - Ok
Ela - Também tem que pagar 4 euros e tal para para o seguro
Eu - Qual seguro?
Ela - O seguro contra utilização fraudulenta. Caso alguém tente usar o cartão...
Eu - Como assim usar o cartão? O cartão ficou inválido, ninguém o pode usar. E, mesmo que pudesse, o cartão foi engolido por uma atm vossa, quem o vai resgatar são colegas seus...eles são ladrões?
Ela - mas como foi uma captura ( e aí ri-me porque imaginei um cartão multibanco com patas e umas orelhinhas à Bambi a fugir de uma atm selvagem) é obrigató....
interrompi-a
Eu - Ok, adiante. Eu pago. Ah, preciso de levantar dinheiro, visto não ter cartão...
Ela - Tem cheques?
Eu - Não uso
Ela - Então tem que pagar 3.90 por um cheque a vulso para poder levantar dinheiro
Eu - (já passada) Tem noção de que isto é um roubo??!!!!!!!!
Ela - Sim, mas...
Eu - Quero levantar tudo! Desconte lá tudo o que quiser porque é a última vez que me roubam comigo a ver, sim? Obrigadinha...

Eu não sou mesquinha, não ligo nada a dinheiro, mas estas coisas dos bancos chateiam-me. Andam sempre a tirar aqui e ali. Irrita-me. Eles usam, investem e lucram com o nosso dinheiro e ainda lhes pagamos para isso. Está mal! Agora tenho que encontrar um banco menos ladrão que o Milenium e esperar decorar logo o código para não me meter em alhadas

sábado, 23 de maio de 2009

"Com a boca na botija"

Ontem fui sair com amigas, com aquelas amigas com quem até podemos passar um mês sem falar, mas nos reencontros, pelas conversas, pelas gargalhadas fáceis, parece que estivemos juntas na noite anterior.
Depois de um jantar regado a sangria no Bairro Alto e de uma breve passagem numa festa “undergroud” muito atípica para mim, uma vez que acontecia no parque de estacionamento do Parque Eduardo VII, onde estava o quiduxo do Nuno Lopes a meter música a quem fomos dar um beijinho, fomos até ao Twins.
Sempre que se sai de casa, até porque Lisboa é mesmo um T0, sabemos que corremos o risco de encontrar pessoas conhecidas, o que me faz perguntar o que leva alguém a ir encornar a namorada para uma discoteca da moda.
Dei de caras com um amigo do meu ex. Não um daqueles amigos do peito, mas uma pessoas que por afinidade lhe é próxima. Reparei que estava com uma gaja que não era a suposta, mas não dei muita importância. Como já escrevi acima, o jantar tinha sido regado. Pensei… ‘bem, esta gaja deve estar no grupo e estão aqui sozinhos porque é a área de fumo, ou vieram ao bar’. Não teria dado a importância que agora me leva a escrever este post, se quando ele me veio cumprimentar a gaja (oficiosa) não me tivesse mandado umas trombas do caraças. Olhou-me de alto a baixo, com uma expressão que em palavras seria “Sim, ele está comigo e sou possessiva (mesmo com o que não é meu) e não quero que se aproximem”. Não fui indelicada, não fiz perguntas. Até porque podia perguntar como estão a mulher e o filho bebé, mas não, nada perguntei, até porque percebi logo o que se estava a passar.
Sem qualquer tipo de pudor, o parvalhão traidor, em vez de ir para uma zona da discoteca mais recatada, para o outro lado da pista, em vez de tentar disfarçar ficou ali o tempo todo. “Perdido por cem perdido por mil”? Não, foi a curiosidade que o moveu. Parece que a minha vida continua a ser alvo de muita curiosidade e o facto de eu estar na discoteca com amigas giras e na conversa com pessoas daquelas que aparecem na televisão, ou famosas por saberem jogar à bola, foi motivo suficiente para o palerma que estava a trair a mulher ficasse ali, a tentar perceber conversas e a sorrir de vez em quando na nossa direcção.
Foi a curiosidade e excesso de confiança. Deve ter pensado qualquer coisa como: “Eles acabaram nem se devem falar logo ela não lhe vai contar que me apanhou com a boca na botija”. “Estou à vontadinha, ela conhece muito bem a minha mulher mas se a encontrar no shopping não lhe vai dizer que me apanhou a encorná-la”. Pode estar errado, pode muito bem estar errado.
Para rematar a parvoíce desmesurada que já tinha provado naquele par de horas, o senhor, ao ir embora com a “amante”, provavelmente consumar mais uma queca “proibida”, fez questão de ao passar por mim provocar contacto físico. Não, ele não me pôs a mão nas costas, nem no ombro, que são os locais casuais onde tocamos as pessoas quando as cumprimentamos. Passou-me a mão na barriga, surpreendendo-me por sentir a mão dele directamente na minha pele junto ao umbigo. Para quê, porquê? Pois, pergunto o mesmo. Achou que provocando alguma intimidade eu acharia que ele era um querido e que simpatizava muito comigo o que me impediria de o achar um grande cabrão? De não contar a ninguém o seu "segredo"? Pensou que uma vez que eu já não estou com o amigo dele não teria mal passar-me a “mão no pêlo”? Quando mais conheço os homens mais gosto de cães. Esses são sempre fiéis…

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Mais um desafio - Câmara lenta, só nas coisas que adoro

A Marisa, o Gajo e (alguém me me tenha passado o selo e por lapso me tenha esquecido porque ando uma despassarada nos últimos dias) deram-me este selinho. Juntei os dois desafios, um de dizer que 5 momentos da minha vida gostaria de ver ou reviver em slow motion e as 5 coisas que adore na minha vida. Cá vai a fusão, o selo, os blogues (10 indicados) e tudo e tudo...

A MINHA VIDA DAVA UMA SÉRIE...OU TALVEZ NÃO


Regras:
1. Publicar a imagem do selo e linkar o blogue que passou
2. Escolher 5 situações na tua vida que mereciam ser repetidas em câmara-lenta
3. Passar o desafio e o selo a 10 blogues

E as 5 coisas que adoro e os 5 momentos que gostaria de reviver em slow motion são:

1 - Adoro música! Gostava de voltar à noite em que vi os Pearl Jam pela primeira vez...o concerto marcou-me para a vida.
2 - As pessoas mais importantes do mundo são a família e os amigos. Nunca me vou esquecer de umas férias no campismo no Algarve, com 15 anos, e todos os meus amigos. Cada noite foi uma aventura, cada dia mais uma descoberta. Adoro-vos!
3 - Sou muito física, ando sempre a abraçar e a dar mimos às pessoas. Gostava mesmo de poder ver em slow motion o meu primeiro beijo. Não sei se seria para filme lamechas ou comédia hilariante...
4 - Nunca fui parca em palavras, mas gostava de voltar a ter aqueles momentos em que alguém me mas rouba...
5 - Confesso que sou muito saudosista. Perco-me nas memórias, Salto para trás e frente em episódios da minha vida constantemente. É uma forma de saber quem sou e de me descobrir. Sempre que faço estas viagens há uma fase da minha vida onde "paro" por mais tempo. Gostava de muito devagar, muito devagarinho mesmo, de forma a aproveitar todos os segundos, voltar a vivê-la, com a mesma pessoa, sem alterar absolutamente nada. Sem efeitos especiais, sem ficção, sem floreados. Queria revivê-la tal como ela aconteceu...

E os 10 cantinhos a quem passo este desafio(s) são:Acham mesmo que seriam só 10? Já me conhecem...quem quiser alinhar no desafio é só levar o selinho e responder...!

I'll try...



Roubada daqui...

domingo, 17 de maio de 2009

O Porto ficou-me no coração




Fui ao restaurente e bar ALFAIATE. Muito bom. A comida é boa, o staf é muito simpático e a decoração é apaixonante. Cada mesa foi concebida por um estilista português como Gio Rodrigues, Anabela Baldarque entre outros. Nas paredes estão expostas criações exclusivas. Fui ver mesa a mesa, não resisiti a ligar a um dos estilistas a dar os parabéns.
Numa outra noite fui jantar ao BibóPorto. Como fui sozinha lá tive eu que repetir três vezes: "Sim, é mesa só para um". Como à terceira vez já disse a frase com má cara o empregado, de vingança o maroto, meteu-me a jantar numa mesa mesmo ao meio da sala. Ggrgrgrgg



Já tinha ido várias vezes ao Porto, mas desta vez, apesar de ter voltado a chover, a cidade encantou-me. Tive tempo de visitar alguns sítios, conheci pessoas, andei sozinha, andei acompanhada e cheguei a sentir-me em casa. Não consegui fazer o jantar de bloguers mas bebi um copo com a Ana e o Tiago, excelentes anfitriões. Cusquem as fotos

Uma sapataria que encontrei enquanto vinha de jantar. Ohhem lá o nome...


E agora, satizfazendo a vossa curiosidade...fui beber um copo com a Ana e o Tiago. Como viram, tentei fazer um jantar com os bloguers do Porto mas tive que trabalhar. Mas fica prometido, provavelmente já para o mês que vem.
A Ana e o Tiago são muito, muito simpáticos. Tiveram paciência para me mostrar a cidade à noite, indicaram-me os sítios mais populosos, os melhores bares. Andámos pelas ruas e acabámos a beber um copo na Casa do Livro. Adorei a decoração. Segundo me explicou a Ana, o bar era uma biblioteca, mantiveram a decoração e o bar tinha estantes com livros e pinturas (imitação de frescos) lindíssimas. Havia música ao vivo e guess what? é um bar de fumadores. Adorei. Estivemos à conversa um par de horas, deixaram-me no hotel sã e salva, e segundo confirmei logo de manhã, com os dois rins. (Estou a brincar!)
Obrigada Ana, obrigada Tiago. Gostei mesmo de vos conhecer...

quinta-feira, 14 de maio de 2009

OOhhhhhh CARAGO!

Ohhhhhhhh, então não é que tenho que ir a Oliveira de Azemeis???? É nestas alturas que me pergunto onde estava com a cabeça quendo achei que esta profissão era muito gira. Lá se vai a oportunidade de jantar com os bloguers do Porto. MAS, FICA AQUI PROMETIDO, (e eu nunca quebrei uma promessa) QUE ASSIM QUE VOLTAR, (e não deve demorar muito) FAZEMOS MESMO O JANTAR AQUI NA INVICTA.
Marcamos com mais antecedência para não falhar nada. ESTÁ PROMETIDO!!!!!!
Hoje tirei umas fotos engraças aqui na zona e amanhã meto aqui.
O pessoal do norte é mesmo muito, muito hospitaleiro e se não vier cá entretanto em trabalho, venho de propósito jantar com vocês.
Palavra de Pipoca de Saltos Altos...
Chego ao Porto pelas 22Hoo ou 23hoo, se alguém ainda estiver acordado (já que não dá para jantar)podemos beber um café. Acusem-se

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Concurso Público

Alguém no Porto quer jantar com a Pipoca hoje?
Não conheço nada, está a chover, e tenho fome! Ou alguém do Porto ou que se meta cá em meia hora? Alguém????

Brincadeirinha né?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Use Somebody



Viciada! Um Gajo Qualquer, mais uma banda em comum? Ehehehe

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Homus Erectus

Os homens e as suas erecções espontâneas é um assunto que a nós, mulheres, provoca riso misturado com uma certa indignação. Quando conhecemos o homem e a erecção é provocada por nós, ou por nos verem a tirar uma peça de roupa tem graça, é uma espécie de elogio, um mostrar de que somos objecto de desejo. O comum é ser entre quatro paredes, no escuro do cinema, num canto de um bar, sermos a única a saber que há um Homus Erectus na sala. Mas quando uma erecção espontânea é avistada num perfeito estranho, que não tem nenhuma mulher por perto, nem acabou de acordar, que está em trabalho, num homem de quarentas...é caso para provocar um certo nojo. Ontem, num trabalho, estava o grupo a reunir-se, ao ar livre, quando começaram a chegar os senhores de uma marca representada. Betos, catitas e nos seus trintas e muitos e quarentas. A apresentação do último a chegar, provocou o tal misto de riso, indignação e desculpem acrescentar, nojo.
Ao chegar ao pé das pessoas, reparei que vinha a suar que nem um porco, o suor caía quase em bica. Bem, isto só por si não é agradável uma vez que ele fez questão de começar a distribuir beijokas a torto e a direito a uma velocidade que não dava tempo sequer de tentar evitar o "roça a tua bochecha na minha" e estender a mão. Ao tentar desviar-me e safar-me à beijoka (o senhor era de bem e só dava um beijo do lado esquerdo) reparei que algo se passava na zona da breguilha. Exactamente quando ele se virou para mim vi que ele estava mesmo muito "feliz". Desviei-me para a esquerda, para a direita mas acabei por ser osculada por um estranho, a suar que nem um porco, de "pau feito". Apeteceu-me rir, apetece-me ir a correr lavar a cara, apeteceu-me fazer uma piada. Não fui a única a reparar na erecção do senhor, não me chamem já rebarbada. Começaram as trocas de olhares entre o grupo, as risadinhas e o "vocês também viram?", "por amor de Deus", "ó que caraças". O Homus Erectus afastou-se por momentos e veio uma menina que tinha um cesto com bolas. Uma colega pediu à menina se lhe dava uma mas ela apressou-se a responder: "Não temos mais bolas". A minha colega apressou-se a fazer a piada: "Não há bolas mas há pau!". Era a piada inevitável, até porque a "felicidade" do senhor só lhe fugiu das calças 20 minutos depois de a termos avistado.
Agora analisando o episódio: O senhor já vinha "contente" quando nem sequer sabia com quem vinha ter logo não foi ninguém do grupo que lhe fez "subir" a boa disposição. Mesmo com a "haste" levantada veio juntar-se a um bando de estranhos sabendo que íamos reparar, em vez de ir apanhar ar ou tomar um duche de água fria. Cumprimentou mulheres a suar que nem um porco e "hirto que nem uma barra de ferro", manteve a "felicidade" mesmo depois de alguém fazer uma piada em voz alta, tinha mais de 35 anos. Eu pensava que estas coisas assim, incontroláveis e súbitas aconteciam mais a adolescentes. Um homem de trinta e tal fica contente por nada? Porque se lembrou de alguma coisa enquanto atravessava um recinto com centenas de pessoas? Chocou com uma boazona e o "zezinho" não o avisou que acordou? Mesmo assim teve a lata de vir apresentar-se a mulheres em trabalho? Não se lembrou de esperar que passasse? Mas está tudo louco?

Nota Bene: Estavam alguns rapazes no grupo que também repararam que também se riram, que também evitaram apertar-lhe a mão, que também fizeram piadas...o que me faz ter a certeza de que o episódio é fora do comum e o meu nojo justificado

terça-feira, 5 de maio de 2009

Yupiiiiiiiiiiiiiiiii

As pipocas no Estoril Open são de borla. Acho o máximo, só falta o algodão doce. (Ah, as morangoskas e granizados de cachaça também diz que é a custo zero)

Não bati com a cabeça...

ando é assoberbada de trabalho...
Já não posso ver ténis, nem croquetes, nem criancinhas a cantar na tv...mas não me esqueci aqui do cantinho....
Até já