segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

sábado, 29 de janeiro de 2011

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Não sou nada egocêntrica, é o que vale.

Ainda sobre o post anterior

Citada no The Sun e por consequência com referência em tudo o que é site e jornal italiano e americano, tablóides e desportivos. Mas desta feita, a salva de palmas vai para o Globo que identifica a fonte devidamente. Ah, e o DN. Continuo sem um aumento no ordenado, mas pelo menos a notícia anda a correr o mundo. É divertido.

Dos meus 15 minutos de fama e de como o The Sun se portou mal comigo...

Entro na redacção e várias pessoas dizem ao mesmo tempo: "O The Sun cita-te!". O chefe anda a dizer a toda a gente entre gargalhadas. Ai, ai, que grande alarido. Perguntei se tal feito me dá direito a um aumento de ordenado, parece que não. Já agora, senhores do The Sun, uma vez que de uma entrevista minha, exclusiva, conseguiram fazer uma página catita no vosso tablóide, podiam ao menos em vez de só "told to a portuguese magazine" referir a fonte, não? É que eu faço isso, são as regras.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Quotes #3

"Os outros eu conheci por ocioso acaso. A ti vim encontrar porque era preciso."

Guimarães Rosa

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Também tenho dramas femininos ou pensavam que não?

Tenho que fazer a mala para 7 dias na neve. Não gosto de neve. Odeio neve.
Vou ter que andar metida num fato parecido com o do boneco da Michelin, muito sexy hein?
E usar gorro, uma estreia. Odeio gorros. Tenho a cabeça pequena, não me ficam bem.
E ténis e botas para neve? A sério? Que coisa bonita...
E tenho ainda que fazer caber na mala roupa para durante o dia e para a noite porque dizem que o hotel é um forno. E luvas que não se molhem. E o cabelo vai andar numa desgraça. Não gosto de neve. Não queria ir. E estou com gripe e não se mandam pessoas doentes para a neve. E nem pensem que me vão meter aquelas cenas nos pés, atirarem-me ribanceira abaixo e achar que eu lhe vou chamar desporto.
Sou uma pessoa do calor e se fosse para ir para o Brasil não tinha dramas em fazer a mala.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Nem sei o que vos diga...


Lá vou eu queixar-me: Tenho fome, ainda estou na redacção, e tenho a maior enxaqueca do mundo. A minha cabeça parece pesar 100 quilos. Juro. Até me custa abrir os olhos. E ainda tenho que tirar o som de uma entrevista daquelas pessoas que falam mal português, que dizem trinta vezes a mesma coisa mas com um palavreado repetitivo e que falam aos gritos. E a meio já nem sei bem o que é que a pessoa está a afirmar, ou a especular ou a atirar para o ar. A edifício está vazio, bem, estão cá os seguranças, e movimentar-me pelos corredores a esta hora é um bocado assustador...

E ainda sobre as saudades do post anterior? Contava os dias até ser Sábado...e hoje soube que sexta vou eu para fora, nem nos chegamos a cruzar. Mais uma semana...e já me custa, a sério, custa.

E prometi ir ao cinema à última sessão e já não chego a tempo...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Das saudades...


Desbrava as paisagens inquitas pelo teu olhar curioso, sei que gostam de ter ter aí, mas confesso que me fazes falta. Prova as especiarias, experimenta cheiros e sabores, os sabores fortes de que gostas, os contrastes, mas volta depressa. Observa as estrelas no outro lado do mundo, pede desejos, decora constelações, identifica-as num céu negro longe do meu, mas volta. Percorre trilhos, vive aventuras na natureza, bebe culturas diferentes, decora palavras novas numa língua que não é a tua, mas despacha-te. Faz promessas a budas e bebe chás divinos, mas volta rápido. Fazes-me falta aqui.

domingo, 9 de janeiro de 2011

A Sofia é uma das minhas bloguers favoritas, e não é à toa. Sem caír no cliché de dizer que isto podia ter sido escrito por mim, digo apenas que me deixaste "inquieta", e bem vou ouvir a Sia em repeat. Gosto de ti Sofia.

"Queria viver uma dessas histórias de contos de fadas contigo. Dessas em que o príncipe beija a princesa que está adormecida, ela acorda, vê-o, apaixona-se e são felizes para sempre. Mas na nossa história eu é que me apaixonei por ti, e tu continuas a dormir. E eu até já te beijei e tudo, mas não resultou como nas histórias de contos de fadas. Tu continuas a viver à tua maneira, sem te deixares apaixonar de uma maneira parva por mim. Sem que eu seja a primeira coisa no teu pensamento de manhã e a última no teu pensamento à noite, sem que eu te tire o apetite, sem que eu te faça largares a tua vida, irritantemente perfeita quando comparada com a confusão que é a minha, só para vires ter comigo porque precisas de me ver urgentemente, porque tens aquele sentimento de que, se não me vires já hoje, morres - aquele que eu tenho de vez em quando. Tu nunca precisas de me ver urgentemente, a tua vida continua irritantemente perfeita e tu nunca morres só porque não me vês. Mas eu morro, sabias? Eu morro, e depois renasço outra vez sempre que tu cravas os teus olhos de cor indefinida nos meus. E eu nem percebo porquê. Só sei que gostava mesmo de viver uma história contigo, diferente da que vivemos, porque nesta eu estou aqui no meu cavalo branco e já te beijei e tu nunca mais acordas. Eu salvei-te e tu nem deste por isso. Eu queria viver contigo uma história de conto de fadas."

Sobre o post anterior e os idiotas homofóbicos que o comentaram

Vamos começar por escalecer uma coisa: Este blogue é meu! Se não aceito algum comentário não tenho sequer que o justificar. Não aprovo comentários homofóbicos nem de gente estúpida e burra. O RUI e uns quantos anónimos deixaram aqui esse tipo de comentários e tiveram a lata de vir cobrar-me o facto de não os ter publicado. Num texto MEU, sobre uma pessoa que conhecia e cuja morte me chocou, uma pessoa que antes de ser cronista social era, tal como eu jornalista, não admito esse tipo de palavreado. A orientação sexual de cada um é para ser respeitada. NÃO ADMITO.
Caro Rui: "no entanto acho curioso que alguém que dedicou a sua vida a falar da vida pormiscua dos outros" - Morrer com uma pancada na cabeça e ser castrado de seguida é morrer de forma premíscua? Eu chamo-lhe monstruosa, não premíscua. Não estou a idolatrar o Carlos Castro como me acusa, comecei o texto a dizer que não interessava se gostava dele ou não. Aprenda a ler. - "Parasita inútil?" O Carlos trabalhou a vida toda, pagou impostos, nunca viveu às custas de ninguém. Conhece pelo menos o percurso dele como profissional? Você é um idiota. "Cada um tem o que procura!". Acha que ele procurou morrer desta maneira? Se um dia destes a sua mulher/namorada ou whatever lhe manda ácido às trombas vou achar-me no direito de dizer a mesma coisa. Vou dizer que você andava desertinho para levar com ácido nas fuças. Tenho vergonha, VERGONHA, de saber que existem pessoas como você.
Anónimos...
"Cá para mim, o Carlos Castro tentou realizar uma operação de mudança de sexo no quarto a frio! LOL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Agora a culpa é do miúdo é? Então e o gayzinho mais velho que a troco de uma carreira quer é abusar?" - Começa por uma piada demasiado infantil e remata com o típico homofobismo que não admito. Se o matou sim, a culpa é do miúdo. Se se aproximou do Carlos e quis ter uma relação com ele não me parece que tenha sido abusado. O resto do comentário nem vou meter aqui. O senhor anónimo decidiu fazer uma lista de pessoas a quem chama de putas e de mariconços, e neste blogue não se aceita esse tipo de palavreado nem se alimentam homofóbicos. Entre pérolas de burrice disse ainda que a culpa é das "revistas nojentas que enchem as bancas". Eu trabalho numa revista de social. Isso faz de mim puta ou parasita social?

Ninguém me pode criticar de não aprovar comentários. O blogue é meu e nunca vos convidei para o lerem. Não são bem-vindos, voltem para a caverna onde nasceram.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Sobre a morte de Carlos Castro

Não era amiga do Carlos Castro. Não almoçavamos nem jantavamos juntos. Na altura em que ele era cronista do 24horas e eu jornalista falámos muitas vezes ao telefone. Depois passou a "conhecido a quem posso ligar para confirmar isto ou aquilo" e "fonte próxima" para muitas das notícias que escrevi a partir daí. Era educado, entrava numa sala onde eu estivesse e vinha sempre dar dois beijinhos e trocar ideias. Era um senhor educado e um grande profissional. Não interessa se gostava dele. Não interessa se era ou não gay. Não interessa se o assumia publicamente ou não. Se ia às festas do croquete, se agia sempre de forma imparcial. Interessa que nenhum ser humano merece tere um fim como o que o Carlos teve.
Eram cinco da manhã, estava eu a vir de um trabalho, quando o meu telemóvel tocou. Era uma amiga que está no estrangeiro e amiga do Carlos. Disse-me que ele tinha sido assassinado pelo namorado em Nova Iorque. Na altura ainda não se sabia o pormenor da matulação. Chamemos-lhe assim, pormenor, por agora. Confesso que fiquei em choque e à espera que fosse mentira. Mudei o canal da tv para a SIC Notícias à espera das notícias das 06h00. Foi a notícia de abertura. Era verdade.
Ninguém merece morrer desta maneira, ninguém.
Enquanto não lhe podemos chamar "assassino", só nos é permitido após ser provado, o que não me parece que vá ser difícil, Renato Seabra é só "principal suspeito". Um miudeco de 21 anos que mata e mutila sexualmemente o companheiro. Conheço o Renato de vista, de desfiles, algumas festas e por ser uma cara constante na ModaLisboa. Tenhos conhecidos em comum, alguns amigos até.
Sempre tive a teoria de que estes miudecos se aproximam de pessoas como o Carlos, um gay muito mais velho com poder, conhecimentos e influência, para serem famosos. Vão às festas e acabam por conseguir que por eles sejam puxados cordelinhos. Neste caso foi o Renato que os puxou, passou o limite. Se queria ser famoso então conseguiu. Deixou todos em choque e matou friamente, com contornos demasiado horríveis para os quais não encontro um adjectivo, o homem que o estava a sustentar a vários níveis e que possivelmente gostava dele uma maneira que o Renato nem merecia. Nada, e não me venham falar de ciumes e amor, nada justifica um acto destes. E repito: ninguém merece morrer assim.
Descansa em paz Carlos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

É mais ou menos como a chuva miudinha, não molha mas incomoda.

E ao tropeçar nesta foto fiquei com saudades da Madeira

Tenho demasiadas vezes a sensação de estar a ser avaliada ao detalhe. Conversas do nada salpicadas com perguntas sem trampolim, pedidos de opinião sobre assuntos para os quais não há uma resposta linear, feitas por quem muitas vezes acha que a vida é a preto e branco - não é.
Provas a superar. Dedos apontados. Conselhos que são mais pedidos que sugestões. Até que ponto me querem ver estendida ao comprido? Não sei. Se falhar uma prova há consequências? Não faço ideia, ou faço, possivelmente sim. Na verdade, não me importa chumbar. Nem um bocadinho. Só chumbo às que quiser, asseguro-vos. Não me importo de as chumbar, de forma consciente, a todas. Asseguro-vos, não me importo mesmo nada.
É que sei que no fim de tudo sobro eu, e mais vale sobrar alguém que sabe quem é. Não preciso de me pôr à prova. Não faço ideia do número de provas que já superei, ninguém faz, foram muitas. Algumas tento que a memória as apague, é certo.
Sei do que sou feita.
Tará valido a pena para chegar até aqui? Não sei. Não o questiono.
Não mudo, sou como sou e gosto que assim seja. Mas agora sou feita de chumbo e betão. Não me vergo com facilidade. Tal como aço, com calor posso ser maleável, mas nunca me desuno. Em tempos fui fragmentos, em tempos fui mil estilhaços. Repito: reconstruí-me a betão e vergas de aço.
Algumas das pessoas que me metem à prova não façam ideia de quem eu sou, não saibam do que sou feita, e sim, elas cruzam-se comigo todos os dias. Falam-me, tocam-me, abraçam-me. Mas a dada altura tenho a sensação de que estão mais preocupadas em engendrar provas para eu falhar ou superar do que a olharem-me para dentro. Haverão pessoas que me olham nos olhos o resto da vida sem me conhecerem. A mim.
Parece que anda mais gente a ver se alguém merece crédito, se se é boa o suficiente em merdas frívolas, do que de que massa se é feito. É pena. Consigo contar, pelos dedos de uma única mão, o número de pessoas que podem dizer, sem margem de erro, que me conhecem. São muito poucas para quem se dá com tanta gente. São poucas, são as minhas pessoas, são as que escolhi e que a certa altura deixei, por as ver esforçarem-se para isso, que me olhassem para dentro. Essas? Essas nunca me poriam à prova, já sabem que sou feita de aço e betão.

E isso chateia-me

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Depois de andar no meio dos porcos e das vacas...hoje foi mais aviões.


Hoje passei a tarde no aeródromo de Tires. E a cabeça que me dói? E a esta hora voltei à redacção?!!!
Tenho fome, quero sair daqui! Vocês aí instalados no sofá de barriguinha cheia e eu aqui a definhar...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Quando deres por ti...já foste(s)

Uma miúda vai com os amigos, já tarde e más horas na noite de passagem-de-ano, já depois de bebr mais do que a conta, para uma discoteca numa cidadezeca perdida atrás das pedras. Dias depois tropeça em fotos dela e dos amigos em situações que quem não os conhecer podem parecer "a cinco minutos do pecado", no site da tal dicotecazeca da cidade pequena onde o outro senhor mandou plantar um pinhal. E agora? Raclama-se com quem? Só tu Dona Pipoca. Bem pelo menos a maquilhagem ainda estava toda na cara e o vestido compostinho, curto, mas compostinho.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

E dizem por aí que eu vivo rodeada de glamour...

Amanhã vou fazer uma reportagem para o meio dos porcos e vacas, literalmente. E os Saltos Altos? Ops. É caso para dizer, trabalho de merda. Só a mim...

Quando eles escrevem assim... #3

O Pipoco Mais Salgado já me fez render há muito tempo. Leio-o desde o início do blogue. Mas hoje, hoje, fez-me ficar aqui meio inquieta, no bom sentido, mas inquieta. Hoje apetecia-me um abraço.

Vamos lá então