quarta-feira, 29 de junho de 2011

Só porque já li demasiados disparates sobre este assunto ...

É sempre de lamentar a perda de alguém tão jovem como o Angélico. Todos nós já perdemos alguém num acidente de viação. Ou alguém próximo de alguém. Todos os dias morrem pessoas em acidentes. E sim, é de lamentar. O que me deixa sempre furiosa, é que quando se trata de um famoso, o que inevitavelmente faz a notícia ganhar mais impacto, é ler tanto disparate e acusação. Isto para além das piadas e anedotas que os portugueses se orgulham de serem os maiores a fazer.
Acusa-se a pessoa de estar mesmo a pedi-las. Acusa-se a pessoa de matar um amigo (que entrou no carro voluntariamente e optou por usar ou não o cinto), acusa-se de ir em excesso de velocidade (e um pneu da frente rebentar a, por exemplo, 80 km hora pode resultar em despiste), acusa-se de ser irresponsável e de tudo e mais alguma coisa.
Depois dá-se muita importância à vox pop, outro facto que acho hilariante. Toda a gente é muito boa a escrever guiões. De onde vem a notícia de que o Angélico não usava cinto de segurança? Foi uma fonte oficial que o disse? Foi o comandante dos bombeiros da zona? Viram o relatório da polícia? O Angélico tinha o cinto de segurança, mas isso não o salvou.
Ah, e claro, segundo as mentes doentes que andam a opinar por aí de forma a denegrir o rapaz, foi ele que causou a morte ao amigo. Claro. Ele virou-se e disse: no meu carro ninguém usa o cinto. Está tudo doido. E num acidente com esta violência, o uso do cinto garante sair do carro vivo?
Estamos a falar de um miúdo (e não interessa se gostam ou não dele como actor ou músico) trabalhador, simpático, que ajudava financeiramente a família, sonhador, boa-onda, bem-educado mas acima de tudo estamos a falar de um ser humano. Um jovem que ao contrário de muitos dos que agora escrevem disparates sobre ele não bebia e conduzia a seguir. Aliás, não bebia de todo. Isto faz dele mais consciente que muitos dos que agora lhe chamam irresponsável.
E espero que a vocês nunca rebente um pneu do carro numa auto-estrada.

terça-feira, 28 de junho de 2011

E a inevitável notícia chegou...

Até um dia miúdo, se houver alguma coisa do outro lado é lá que nos encontramos. Quando for levo-te o jogo, uma vez que não me deste tempo de cumprir a promessa.

Constatação do dia

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Que raios...

Desde que acordei hoje que ainda não recebi uma única boa notícia. Más, péssimas, já recebi várias.  E há algumas que sei que vão chegar, é inevitável. Que dia...dá para acontecer alguma coisa boa hoje?

sábado, 25 de junho de 2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

aqui entre nós - Prova Provada

Prova Provada

"
- Como saberei que gosto de uma a sério, gostar mesmo caramba! - perguntou o rapaz.
O velho senhor respondeu sem hesitação:
- Quando desejares dormir com ela depois de teres dormido com ela.
- Então é simples - congratulou-se o puto.
Nos olhos cansados espreitou um brilho divertido.
- Com efeito. Excepto se te apetecer fugir ao acordar.
E voltaram à contemplação das ondas, enlouquecidas pela nortada.
"
"aqui entre nós", de Júlio Machado Vaz

terça-feira, 21 de junho de 2011

Sem papas na língua disse # 9

"Mas ele lembra-se de ti... És lorinha, brilhas no escuro!"
a meio de uma conversa sobre um amigo de um amigo, que eu supostamente conheço...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Adoro-te

Faz hoje um ano que nos beijámos pela primeira vez. Parece que foi ontem. Sabe-me bem que seja assim. Que me pareça que foi ontem. Adoro-te.

Gosto disto

terça-feira, 14 de junho de 2011

Destas coisas do português fofinho

Amorzinho, xuxuzinho, querido e queridinho...ajudem lá...há algum nome (que não o da pessoa) que possamos chamar ao namorado que não seja piroso? Que chamam vocês ao vosso mais que tudo? Rapazes, opinem. Que nomes é que as namoradas vos chamam que vocês até achem graça?   

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Fico irritada

Quando vejo as pessoas nas bancas a folhear as revistas todas (já é consumo) e depois se afastam de mãos a abanar. É falta de respeito, digo eu.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Bem verdade

Neste blogue também é assim...

...mas não somos democráticos. Escreve-se o que se quer. Como se quer. Apaga-se o que nos apetece. Manda-se para o lixo os comentários que nos dê na real gana. Não se dá protagonismo a idiotas chapados. Nem a invejosos. E acéfalos estão vetados. Quem gosta gosta quem  não gosta fique do lado de fora. Não há cá democracia, quem manda sou eu.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Entretanto, estava aqui distraída...

E o EU SOU EU avisou-me num comentário ao post anterior de que este pasquim tinha acabado de atingir o maravilhoso número de 1000 seguidores. Como é que isto foi acontecer? Fazemos uma festa? 1000 seguidores?
Tenho baba a escorrer...

Para a minha N

Vai correr tudo bem. Tenho a certeza. E daqui a pouco estamos a celebrar a vitória, no Maria Caxuxa, de vodka limão na mão. Vai ficar tudo bem N. Adoro-te

segunda-feira, 6 de junho de 2011

É mais ou menos isto

"I’ve come to one conclusion, and that’s… In 31 years I’ve found out that everybody in the world - everybody in the world is a little bit fucked up, okay? And it’s okay, it’s okay - when you’re young, when you’re young you think it’s just you. You’re at home, you’re trying to hide it, you figure maybe you’ll grow out of it, maybe sooner or later you’ll get like all of the other people. And what you don’t know when you’re young is that it’s everybody, man! Everybody is a little bit fucked up. And so as you get older, as you get older you have two kinds of people: you have the fortunate people, who realize it early on, man, and they let their Freak Flag fly, and they have a good time, and they…they don’t think too hard about it, they don’t take themselves too seriously. And then there’s those poor bastards on the other side, that are still trying to play it cool, man. Every day: “I’m not fucked up!” So this song goes out to all the wonderfully enlightened people in Atlanta here tonight who know that it’s okay to be a little bit fucked up every now and then"

Rob Thomas

sábado, 4 de junho de 2011

Vou ali, já venho

Vou matas saudades do pai, da mãe, dos amigos e da bicharada lá de casa. Vou beber minis fresquinhas sacadas da grade e dar gargalhadas. Vou jogar à bola.Vou votar. Vou dançar. Vou ver um céu estrelado por cima da cabeça. A lua. Vou ali, já venho. Vou à terrinha. Hasta

sexta-feira, 3 de junho de 2011

"Esta coisa de gostar de alguém"

"Esta coisa de gostar de alguém não é para todos e, por vezes – em mais casos do que se possa imaginar – existem pessoas que pura e simplesmente não conseguem gostar de ninguém. Esperem lá, não é que não queiram – querem! – mas quando gostam – e podem gostar muito – há sempre qualquer coisa que os impede. Ou porque a estrada está cortada para obras de pavimentação. Ou porque sofremos de diabetes e não podemos abusar dos açucares. Ou porque sim e não falamos mais nisto. Há muita gente que não pode comer crustáceos, verdade? E porquê? Não faço ideia, mas o médico diz que não podemos porque nascemos assim e nós, resignados, ao aproximar-se o empregado de mesa com meio quilo de gambas que faz favor, vamos dizendo: “Nem pensar, leve isso daqui que me irrita a pele”.
Ora, por vezes, o simples facto de gostarmos de alguém pode provocar-nos uma alergia semelhante. E nós, sabendo-o, mandamos para trás quando estávamos mortinhos por ir em frente. Não vamos.. E muitas das vezes, sabendo deste nosso problema, escolhemos para nós aquilo que sabemos que, invariavelmente, iremos recusar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma é que é errado, porque o certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que – aqui entre nós – é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver que ia dar nisto. E deu. Do mesmo modo que no final de 10 anos de relacionamento, ou cinco, ou três, há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nós nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que nos custe, é igualzinha. O que mudou – e o professor Júlio Machado Vaz que se cuide – foram as expectativas que nós criamos em relação a ela. Impressionados?
Pois bem, se me permitem, vou arregaçar as mangas. O que é díficil – dizem – é saber quando gostam de nós. E, quando afirmam isto, bebo logo dois dry martinis para a tosse. Saber quando gostam de nós? Mas com mil raios, isso é o mais fácil porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “ ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “ ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada” nem “ ai que não vi a tua chamada não atendida”.
Quando se gosta de alguém – mas a sério, que é disto que falamos – não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há sms que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque recebi as flores mas pensava não serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste.
Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de nos impossibilitarem o nosso encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campaínha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam - vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós."
Daqui. Obrigada Alvim.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Arredores de Sintra, alguém?

Um hamburguer, uma pizza, alguma coisa que se trinque. Alguém destas bandas? Sim, estou mais uma vez presa no trabalho e isto está para demorar. O que se chama um parto difícil...