terça-feira, 31 de dezembro de 2013

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Mais vale celebrar...

31anos, já? Well, que se lixe! Bora lá beber uns copos já que o relógio não anda para trás 

sábado, 21 de dezembro de 2013

E tenho muitas saudades...

Este é o primeiro Natal que passo sem ter nenhum avô ou avó. As minhas duas avós faziam, tal como eu, anos nestes dias natalícios. Eu a 23, a avó Maria a 25, o meu irmão a 26 e a avó Emília a 29. Era tudo uma festa pegada, o natal eram 15 dias. A minha avó Maria dava-me os brinquedos que me faziam sonhar e a avó Emília contava as histórias à lareira. E metia o açucar e canela nas filhós. Os avôs criados no tempo da cozinha ser coisa para as mulheres tratarem comiam e lá iam fazendo uma ou outra graçola. Tenho saudades de ser pequenita e de ter avós. Tenho saudades de todos eles.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Tu não és especial

Gosto de descobrir novos blogues, novas pessoas e novas maneiras de ver as coisas. Espectacular - para ler AQUI

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

É tempo de aprender...


É tempo de aprender. Já vou tarde. É tempo de começar a ter em conta, sempre em primeiro lugar, que o facto de eu nunca deixar de fazer o melhor que sei ou posso pelos outros nunca vai ser a condição de ser tratada da mesma maneira. As pessoas são diferentes, valorizam coisas diferentes. O sentido da vida não é igual para todos. Uns acumulam pessoas, outros preferem acumular coisas. Uns tocam a vida de alguém sempre que podem outros nem vêm que isso é o que os diferencia da manada. Não somos todos iguais e é mesmo tempo de eu despir o raio do cliché de avaliar os comportamentos que os outros têm comigo pelos que eu seria ou não capaz de ter com eles. Em tudo. Há as que fazem uma coisa por outra pessoa e passam o resto da vida a atirar-lhes isso à cara, o que faz com que estejam constantemente a pagar a factura. Há os que fazem coisas por pessoas, que por serem tão egoístas, nem dão conta do que lhes foi dado, não agradecem não nada e se acaso lhes for lembrado, para não haver cá agradecimentos, escudam-se que não pediram nada, que não precisam, que não lhes fazia falta. As pessoas não são todas iguais. E são sempre as mais egoístas, que vão sempre invocar que não te pediram nada, que mais coisas te vão meter a fazer por elas e que se vão sempre recusar a admiti-lo para que assim nunca esperes que façam nada por ti. As pessoas não são todas iguais. Eu escolho sempre fazer  o melhor que sei, que possa dar e que esteja ao meu alcance, mesmo que nunca me seja retribuído. E sei sempre ser grata quando fazem algo por mim. Por isso, nunca me chamarão, com razão, mal agradecida. Mal agradecidos são aqueles que não tem a capacidade ver o alcance das coisas que não te pedem que faças  mas que esperam como garantidas. O que faço pelos outros tem tudo, só não tem um preço. 




terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Coisas que me irritam cada vez mais e me fazem temer pelo futuro das ligações entre humanos

Qualquer dia, a este ritmo, vivemos todos em casulos a olhar para ecrãs. Enerva-me profundamente que as pessoas já estejam a deixar de usar a faca e apenas comer com o garfo para terem um telemóvel na mão. Que se veja o mail de 5 em 5 segundos no telemóvel no horário pós-laboral mesmo sem se estar à espera de nenhum importante. Que haja quem acorde a antes de dizer bom dia à pessoa na mesma cama pegue no telefone para ver o Facebook. A sério. Estamos a perder-nos. Já ninguém discute assuntos mais que dois minutos, resolve-se tudo com o google, que chacina conversas que podiam ser interessantes antes de se saber qual dos intervenientes estava errado. Já não se dão novidades a ninguém. As pessoas a este ritmo vão deixar de conversar e isso irrita-me. Das coisas que mais gosto é de estar com amigos a conversar e a discutir temas, a especular, argumentar, e isso acontece cada vez menos vezes. Andamos todos ligados mas desligados uns dos outros. E a próxima vez que beber café com alguém que do nada saque do telefone só porque sim, porque algum palhaço "amigo" pode ter escrito uma treta qualquer no perfil ou partilhado um vídeo de gatos (famosos nestes tempos) levanto-me e vou embora. Às tantas embrenhados no Facebook nem vão dar pela falta, até chegar a conta.
* E nisto dos "amigos", que no Facebook são às centenas, não se esqueçam que Jesus só tinha 12 e ainda assim foi traído. 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Quando um gigante tomba...

...acho que sim, que deve ser homenageado, que se faça luto no mundo e que se recordem as suas palavras. O que me incomoda é o cinismo de quem vê um opositor gigante tombar e de repente, para não ficar atrás na corrente de homenagens ou até por protagonismo ou as suas invocadas "obrigações", abre a boca num rasgo de estupidez ou alzheimer e acredita na sua pouca inteligência emocional  que temos todos memória curta. Cavaco Silva, hoje nem lhe chamo nem senhor nem presidente, fique calado e não volte a abrir a boca sobre a morte de Mandela. 

"1- António Filipe, 2008: "Os senhores não querem que se diga que, quando, em 1987, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, com 129 votos, um apelo para a libertação incondicional de Nelson Mandela, os três países que votaram contra foram os Estados Unidos da América, de Reagan, a Grã-Bretanha, de Thatcher, e o governo português, da altura".

2- Cavaco Silva, 2008: "Orgulho-me do pequeno contributo que possa ter dado para fazer da África do Sul uma nação livre e democrática". (Cavaco Silva mandou votar contra a libertação de Mandela) 

3- Ana Gomes, 2013:"Lembro-me de um episódio em 1989, quando tínhamos uma resolução sobre as crianças vítimas do apartheid apresentada pelo grupo africano. Vergonhosamente, tivemos instruções para votar com os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, numa posição contrária a essa resolução (...) havia muita gente em Portugal (o primeiro-ministro era CAVACO SILVA) que achava que os nossos interesses estavam do lado do apartheid".





quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Sim, ainda se escrevem cartas de amor



daquelas a sério, com a nossa letra em tinta a papel e cheias de palavras de alento. De amor. De fé. Sim, ainda está na moda deixar bilhetes escritos pela casa. E rezar, ainda está na moda rezar. E não ter vergonha de dizer que se ama. E se preciso for escreve-se que se ama numa parede. Faz-se o que for preciso. Amar nunca passa de moda, nem no facto de  reclamar sempre um eco. A necessidade do eco também nunca passará de moda.