terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A hora ficou tardia, e com ela, nada que esperar

E depois de horas a mirar o relógio, quase de forma clandestina, num suspiro, fez a mala. Afinal, a espera que se torna sempre longa e não acaba em lugar nenhum, tornou-se pesada. O silêncio violento. Ensurdecedor. A cidade agita-se. Com ela a mente da rapariga. A mala pesada, a espera longa, o silêncio ensurdecedor. Num suspiro, pegou na mala, engoliu o silêncio, despediu-se da cidade, rasgou a espera. Num suspiro, vagaroso, lento. Afinal, ela não tinha nada pelo que esperar.

5 comentários:

saboracasa disse...

muito triste ...

Katty disse...

A partida nunca é fácil, mas temos de seguir e viver.
Dói, lágrimas caem, lembranças perseguem-nos, perdemos demasiado tempo a reviver o passado e depois vamos além dos passamos e partimos verdadeiramente. Aí a alegria volta e aquele sofrimento passa a mera lição de vida.

Ana disse...

Ela tem sim algo pelo que esperar...esperar pelo amanhã!!Não importa como o hoje foi, o que importa é que haverá sempre o amanhã!

Petra disse...

Uma partida pode ser triste, mesmo dolorosa, mas ao mesmo tempo novo ciclo começa, novas janelas se abrem.

Lady Lamp disse...

:(
Se quiseres depositar desabafos, tens o meu mail.

Se quiseres dizer um porra ou um merda, também.

És fantástica e nem que seja por teres sido o que foste para mim, desinteressadamente e sem pedir nada em troca, mereces uma recuperação rápida. O karma existe.

:*