segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Isto das festas da moda - Festa Ballantines na Kapital

Dos minutos em que estive a falar com ele a única conclusão a que cheguei é que a fama surgiu apenas por ter misturado (não sei se é o termo) ou mixado ou lá o que fez à Beautiful Lie do Keemo. Há fenómenos que eu não entendo e o Tim Ryoko é um deles...

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Esta não é a noite

E quando pensávamos que esta era a noite para pôr o namoro e sono em dia...marcam-nos um trabalho que começa às 23H30 (ou seja 01h00) e que vai noite dentro... e sim, só me apetece dizer asneiras.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Carrocel

É a palavra que descreve o meu dia de hoje, carrocel. Parece que andei de carrocel. Preciso de dormir.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

E é por isto que é um dos meus escritores favoritos

"Amor burguês

 Havemos de engordar juntos.

 Normalmente, toda a gente está demasiado preocupada em colocar a barra que diz "cliente seguinte", estão ansiosos, nervosos, têm medo que aquele que está à frente lhes leve os iogurtes, têm medo de pagar o fiambre daquele que está atrás. Enquanto não marcam essa divisão, não descansam. Depois, não descansam também, inventam outras maneiras de distrair-se. É por isso que poucos chegam a aperceber-se de que a verdadeira imagem do amor acontece na caixa do supermercado, naqueles minutos em que um está a pôr as compras no tapete rolante e, na outra ponta, o outro está a guardá-las nos sacos.

As canções e os poemas ignoram isto. Repetem campos, montanhas, praias, falésias, jardins, love, love, love, mas esse momento específico, na caixa do supermercado, tão justo e tão certo, é ignorado ostensivamente por todos os cantores e poetas românticos do mundo. Bem sei que há a crueza das lâmpadas fluorescentes, há o barulho das caixas registadoras, pim-pim-pim, há o barulho das moedas a caírem nas gavetas de plástico, há a musiquinha e os altifalantes: responsável da secção de produtos sazonais à caixa 12, responsável da secção de produtos sazonais à caixa 12; mas tudo isso, à volta, num plano secundário, só deveria servir para elevar mais ainda a grandeza nuclear desse momento.

É muito fácil confundir o banal com o precioso quando surgem simultâneos e quase sobrepostos. Essa é uma das mil razões que confirma a necessidade da experiência. Viver é muito diferente de ver viver. Ou seja, quando se está ao longe e se vê um casal na caixa do supermercado a dividir tarefas, há a possibilidade de se ser snob, crítico literário; quando se é parte desse casal, essa possibilidade não existe. Pelas mãos passam-nos as compras que escolhemos uma a uma e os instantes futuros que imaginámos durante essa escolha: quando estivermos a jantar, a tomar o pequeno-almoço, quando estivermos a pôr roupa suja na máquina, quando a outra pessoa estiver a lavar os dentes ou quando estivermos a lavar os dentes juntos, reflectidos pelo mesmo espelho, com a boca cheia de pasta de dentes, a comunicar por palavras de sílabas imperfeitas, como se tivéssemos uma deficiência na fala.

Ter alguém que saiba o pin do nosso cartão multibanco é um descanso na alma. Essa tranquilidade faz falta, abranda a velocidade do tempo para o nosso ritmo pessoal. É incompreensível que ninguém a cante.

As canções e os poemas ignoram tanto acerca do amor. Como se explica, por exemplo, que não falem dos serões a ver televisão no sofá? Não há explicação. O amor também é estar no sofá, tapados pela mesma manta, a ver séries más ou filmes maus. Talvez chova lá fora, talvez faça frio, não importa. O sofá é quentinho e fica mesmo à frente de um aparelho onde passam as séries e os filmes mais parvos que já se fizeram. Daqui a pouco começam as televendas, também servem.

Havemos de engordar juntos.

Estas situações de amor tornam-se claras, quase evidentes, depois de serem perdidas. Quando se teve e se perdeu, a falta de amor é atravessar sozinho os corredores do supermercado: um pão, um pacote de leite, uma embalagem de comida para aquecer no micro-ondas. Não é preciso carro ou cesto, não se justifica, carregam-se as compras nos braços. Depois, como não há vontade de voltar para a casa onde ninguém espera, procura-se durante muito tempo qualquer coisa que não se sabe o que é. Pelo caminho, vai-se comprando e chega-se à fila da caixa a equilibrar uma torre de formas aleatórias.

Quando se teve e se perdeu, a falta de amor é estar sozinho no sofá a mudar constantemente de canal, a ver cenas soltas de séries e filmes e, logo a seguir, a mudar de canal por não ter com quem comentá-las. Ou, pior ainda, é andar ao frio, atravessar a chuva, apenas porque se quer fugir daquele sofá.

E os amigos, quando sabem, não se surpreendem. Reagem como se soubessem desde sempre que tudo ia acabar assim. Ofendem a nossa memória.

Nós acreditávamos.

Havemos de engordar juntos, esse era o nosso sonho. Há alguns anos, depois de perder um sonho assim, pensaria que me restava continuar magro. Agora, neste tempo, acredito que me resta engordar sozinho."

José Luís Peixoto, in revista Visão (Janeiro, 2012)


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

And then we found love in a hopeless place # 2

Os meses continuam a passar, a formar anos, e mais meses, e continuo a sentir que o teu abraço é o sítio mais seguro do mundo. É sempre lá que me escondo quando a vida me dói. Amo-te.
E como dirias tu: "Parabéns!", mesmo sabendo que vou replicar um "mas eu não faço anos"

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O mundo está louco

Como é que é possível??????

Ter um blogue tem que servir para alguma coisa

Alguém já ouviu falar, conhece, conhece alguém ou é entendido na nova moda de divórcio, Mediação Familiar? Please?????
(não, não me estou a divorciar, é para um trabalho)

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Degredo, degradante, sei lá

A Cátia da Casa dos (S)Degredos acabou de se virar para uma colega minha, que está grávida, e disse: "Bom coisinho para o bebé". (ainda ninguém sabe o que ela quis dizer. Coisinho? Seria pauzinho? Não sabemos)
Porra. É isto. Ainda estou em choque.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

And then we found love in a hopeless place # 1

Pode não ser o Amor que faz girar o mundo, mas é de certeza o que faz com que as voltas que ele dá valham a pena. E, muitas vezes, encontramos o Amor onde menos esperamos. Não era para ser Amor, mas é Amor o que sinto. Amo-te.