quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A fazer contas...

2008 não foi um ano simpático, foi caótico. 2009 foram só 365 dias que passaram. 2010 foi um bom ano. Conheci pessoas, países, conheci-me mais a mim. Não houve muitos sobressaltos, apesar de algumas perdas. Vem aí 2011 e eu que não gosto nada de números ímpares só espero que seja pelo menos tão sereno quanto 2010.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Sem papas na língua disse # 8

"Uma manhã embaraçosa é sempre melhor que uma noite chata"

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Quotes # 2

"As palavras não foram ditas, mas decididamente estavam lá, em algum ponto..."
Markus Zusak - A menina que roubava livros

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O postal de Natal mais egocêntrico da blogosfera

Bem, precisamos de uma Pipoca (para o egocêntrismo) um Anjo e uma bola de Natal. Bem, na loucura uma moldura catita para ajudar ao cenário. Et Voilá. Bom Natal para todos...

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

E foi assim que aconteceu...

Há 28 anos, às 08h55 sem grande alarido mas com muitas dores (ouvi mesmo queixas de que eram dilarecerantes) nascia uma pipoquinha. As dores eram porque vinha de saltos altos :)

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Quotes # 1

"Eu não tenho medo do amor.
Eu tenho medo é de amar quem tem medo dele.
Amar quem teme o amor é como se apaixonar por uma sucessão de desistências."
Marla de Queiroz

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Sou mesmo uma fixolas

À loira dei bilhetes para Os Azeitonas, sob condição dela dar uma palmada no rabo ao Marlon. Agora liguei à minha princesa N a dizer que tem dois bilhetes em nome dela para os MGMT. E quando os meus amigos me dizem que eu sou a melhor amiga do mundo não me resta nada a não ser acreditar, claro. Quando for grande quero ser a minha melhor amiga :)

Estado miserável em que se encontra este blogue # 9


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Hoje, logo de manhãzinha no metro

Observei-o deliciada, confesso. Estava com um ar sonhador, o rapaz. Olhava para o ramo de flores, uma explosão de cor matinal, e não disfarçava o sorriso provocado, por certo, da felicidade que os pensamentos que o invadiam lhe provocava. Depois reparava que vários olhares transeuntes o fitavam, tal como eu por delícia e curiosidade, e tentava colocar um ar sério. Mas não o mantinha muito tempo. Bastava olhar para ele uns segundos e era impossível não reparar na sua expressão, é um homem apaixonado, se calhar um homem que nesta altura consegue dizer "amo-te".
Questionei-me se manterá aquele ar ao entregar as flores à rapariga. Questionei-me se a deixará perceber o mesmo ar radiante que lhe salpicou o rosto durante aquela viagem de metro, o que deixou ver a tantos estranhos. Questionei-me depois se terá a rapariga, a que recebeu as flores, percebido o que significa para o rapaz, se lhe dará o mesmo valor, a ele e ao gesto.
E ele estava tão radiante quanto nervoso, foi isso que me chamou à atenção, isso e a explosão de cores do ramo de flores numa manhã como a de hoje, que acordou gelada. E por momentos tive inveja da rapariga, por ter assistido ao ar sonhador e radiante do rapaz. Um que ela perdeu mas que espero que tenha agarrado ao mesmo tempo que o ramo de flores.

Não sei...

Não sei ler mensagens nas estrelas. Não sei sequer a que constelações pertecem. Não sei uma fórmula para mudar nada que belisque o mundo. Não sei nenhum truque de magia. Nem sequer sei fazer batota. Não sei ler mensagens no fundo dos olhos. Não sei ler lábios. Não sei cantar, contento-me em saber as letras, cantá-las pra dentro. Não sei dizer palavras que magoem, ficam-me cá dentro. Não sei dizer um não sem dar uma justificação. Não sei nada de marés. Nem de luas nem de astros. E há dias, sim dias, em que não sei bem o que fazer em relação às coisas que sei.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Estado miserável em que se encontra este blogue #9

Passaram seis meses desde que te conheci. Parece que foi ontem.

domingo, 12 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Eles são de Marte, nós de Vénus e é verdade que não falamos a mesma língua


Pessoas do norte...alguém?????

A Pipoca ganhou duas entradas para o concerto dos Azeitonas dia 15 de Dezembro no Sá da Bandeira no Porto. A Pipoca tem pena, já deixou cair lágrimas e tudo, mas não vai poder ir. Quem quer ficar com as entradas para o concerto, onde vão gravar o dvd, de borla? Quem é fã?
Só para não dizerem que nunca vos mimo...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Enfim...

As "mentirinhas piedosas" são somente parvas e desnecessárias, nada têm de piedoso, digo eu que não sei nada da vida.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Todos temos um história para contar.

Somos feitos de marcas, episódios, lutas, pormenores, risos e lágrimas, dores e crenças. Ao longo da vida vamos-nos construindo, derrubando muros, saltando barreiras de obstáculos. Há também aqueles momentos em que simplesmente baixamos os braços, deitamo-nos no chão frio e deixamo-nos ficar lá, imóveis, inertes, até arranjarmos formas e forças para nos levantarmos. Decidimos reconstruir-nos. Passamos a vida a limar arestas, a tentar sermos melhores seres humanos, a tentar alcançar metas, pessoais e profissionais, que nos façam, por momentos, sentir realizados.
Já estive várias vezes deitada inerte no chão frio e já me levantei a vezes que consegui. Todos temos uma história para contar. Já todos sentimos a vida ser maismadrasta que mãe.
Quando alguém novo entra na nossa vida não lhes mostramos logo as cicatrizes, não lhes contamos logo a nossa história. Não nos armamos em coitadinhos. Não queremos que as vezes que nos deitámos no chão frio sejam das primeiras coisas a saberem sobre nós. Damos por nós a pensar que não sabemos quanto tempo aquela pessoa vai estar na nossa vida ao ponto de nos sentirmos na obrigação de partilhar as résteas, os destroços, de fases menos felizes. Não gostamos de falar daqueles episódios menos brilhantes. Uns em que somos responsáveis, outros em que nunca tivemos uma forma de fugir. Há coisas na vida que não podemos escolher. São como são. Lidamos com isso da melhor maneira que conseguimos. Não falamos sobre isso, lidamos com isso.
Mas a vida não espera e o tempo não pára para que tenhamos tempo de ter certezas, em relação e alguém novo na nossa vida e sobre quanto tempo vai ficar, e acaba por haver um momento em que nos mete a desmoronar por dentro em frente a alguém que não conhece a nossa história. E nessa altura, sem ensaios e sem cábula, vemo-nos obrigados, sem certezas, a deixar que uma pessoa que é nova na nossa vida, de um momento para o outro nos veja as cicatrizes. Que saiba aquela história que não gostamos de contar, que tão pouca gente sabe, que só sabem as pessoas que nos conhecem desde bebés, aquela onde não tivemos poder de escolha mas que nos vai magoando ao longo da vida. Precisamos de contar a história para justificar actos, opiniões, formas de agir e reagir.
Contar uma parte da minha vida a alguém que não sei quanto tempo vai fazer parte dela é um esforço brutal. É pesado. É também uma prova de confiança. É um medidor de afectos. Já conheces a minha história, uma delas. Obrigada por continuares aqui, na minha vida.

That's it