quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Vá, eles merecem!!!

Os Xutos & Pontapéus estão nomeados para Melhor Artista Europeu nos MTV Europe Music Awards 2009. Vão ao site e votem neles!!Eu já votei!
http://ema.mtv.pt/vota

PES2010 - o concurso está a acabar...

A propósito disto, e como já estou meio baralhada (porra que ninguém ofereceu dinheiro, era um leilão mas vá estamos em crise e eu sou uma porreira). De forma a poder decidir o vencedor(a) e para não andar aqui com a vida em praça pública,...PROPOSTAS, VALORES, PROMESSAS E ESSAS COISAS TODAS PARA O MAIL AQUI DO PASQUIM. Até para depois avisar o vencedor. E tu, que farias pelo PES2010? Fico à espera...é que já não sei bem quem deu o quê...última chamada.

Há lugares que são como a chuva miudinha, não molham mas incomodam

Há muitos locais, que por uma ou outra razão, que por causa de uma ou outra pessoa me recuso a ir. Não vou à Ericeira, não vou à Praia Grande, não vou a Viana Do Castelo, muito menos a Ponte de Lima. Há lugares que gostava de não voltar a pisar, queria deixá-los assim, imaculados, as memórias que tenho deles. Há porém, outros, que me viram chorar, esses queria mesmo arrancá-los do mapa. Evito-os, tenho conseguido. Amanhã tenho que ir, em trabalho, passar um dia inteiro a um desses locais - A Quinta das Lágrimas, em Coimbra. Vou, mas vou contrariada. Aqueles caminhos e jardins fazem jus ao nome da quinta. Mas vá, se tem que ser, tem que ser. Engraçado é vir a chefia ter comigo a passar-me o trabalho achando que me iam dar um bombom recheado, se o for o recheio deve saber-me a fel. Para me distraír do peso dos jardins da maldita quinta vou depois ver se o Basófias ainda existe, atracado no Mondego, e beber um copo ao Café com Arte, se ele ainda existir...

"Cara de um cú do outro"....

Eu e o meu irmão não temos uma única parecença. Nem traços físicos nem de personalidade. Nem objectivos, gostos, sonhos. Nada. Temos em comum o sangue que nos corre nas veias. Há anos que se vou a algum lado com ele as pessoas acham que somos namorados, que é impossível sermos irmãos. Os amigos dele acham que sou o novo engate dele. Ele tem o cabelo muito preto, eu tenho-o muito loiro. Ele tem os olhos num castanho muito escuro, os meus são verdes com uns riscos azul/cinza. Ele tem lábios carnudos (cabrão saiu à mãe) e eu uso gloss para fazer esse efeito. Ele tem pele muito morena, eu sou branquela de sardas. Ele é muito alto, eu fiquei pelo 1.71m. É como vos digo, "cara de um cú do outro".
Ele nunca se comportou comigo como um irmão mais velho, nunca se meteu na minha vida. Patrocinou-me algumas bebedeiras e ensinou-me a fumar. Lembro-me bem desse dia. Roubámos cigarros ao pai, que entretanto já não fuma, para dar o exemplo aos filhos, ambos fumadores, e fomos para o fundo do quintal. Entre caretas e tosses lá aprendi. Vim zonza quintal acima porque a minha mãe nos começou a chamar em tom ameaçador. Por certo tínhamos feito alguma traquinice antes.
Quando começamos a ter idade para as saídas à noite e namoricos deixámos de sair juntos. Amigos diferentes, gostos diferentes, mantinha-se o nada em comum para além do sangue. Muitas vezes deu o meu número de telemóvel a gajos em troca de duas minis. Um palerma. Em casa andávamos sempre à pancada, era a única brincadeira comum. Eu passava a vida a jogar à bola e ela a desmontar aparelhos eléctricos. Nunca deu um pontapé numa bola, o gajo. Agora partilhamos o gosto pelo snooker e pelos matraquilhos.
O meu irmão é um tipo frio, não dá beijinhos a ninguém e nunca o vi a abraçar um ser humano. Não é que ele não sinta, apenas não gosta de o mostrar.
Na última vez que veio a Portugal veio diferente. Sorriso rasgado, a falar de amor e almas gémeas. Tonto. Apaixonado. Pela primeira vez perguntou-se como é que eu estava, se já tinha superado a separação, se saia com alguém, se fazia sexo com alguém. "Porque um dia vai aparecer alguém te te obriga a esqueceres isso tudo, alguém que vai entrar na tua vida e mudar tudo, olha para mim". Tentei acreditar, afinal ele estava assim, feliz, sentia-se completo.
Nesses dias em que cá esteve fomos beber café duas ou três vezes e claro, jogar snooker. Vínhamos para casa, numa das vezes, e ligou-lhe um gajo qualquer, que depois me explicou que também vive em Paris e que lá são vizinhos. Como estava a conduzir colocou em alta voz:
Mano - Então pá, estás bom? Também andas por cá?
Gajo qualquer - sim sim. Ouve lá! Quem é a princesa?
Mano - Qual princesa?
Gajo - A que levas aí no carro.
Mano - É a minha irmã.
Gajo - sim sim, deve ser irmã deve...
Mano - É a minha irmã não sejas cromo. Diz lá o que queres...
(...)
Dias depois o meu irmão voltou para Paris, apaixonado. Dias depois a minha mãe ligou-me, num pranto.
"O teu irmão está mal, a namorada deixou-o. Esteve a chorar ao telefone e tudo. Parece que um tipo foi dizer à namorada dele que ele tinha andado com uma loira dentro do carro nos dias em que cá esteve, quando o avô morreu. Ele tentou explicar que era a irmã mas ela não quis saber".
Bem, na minha opinião, se a namorada não acreditou que eu fosse a irmã é porque já o queria deixar por outro qualquer motivo. É verdade que não somos parecidos, mas daí a ela deixá-lo insistindo que eu seria uma "outra" qualquer parece-me exagero.
O mano chega amanhã a Portugal. Bora lá beber minis para esquecer o desgosto dele, e os meus problemas e essas merdas. Bora lá mano, que a vida são dois dias.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

*#@+&?22#!

Quem és tu miúda?

Recebi um email, no endereço profissional, com o link para esta música. Não conheço o remetente, não escreveu uma linha, nada. Apenas me deixou esta música. Gira, a música.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

domingo, 25 de outubro de 2009

...

Somos apenas encontros e desencontros. Olhares e sorrisos. Memórias de
outros tempos. Um lugar vazio. Uma viagem adiada. Uma espera que
terminou sem encontro. Uma troca que não foi feita. Uma ilusão que se
esfumou entre os carris da estação ruidosa. Uma lágrima que escapou
perante o que poderia ter sido. Um retrocesso entre os passos dos
transeuntes. Uma página cheia de palavras soltas que nunca se uniram.
Um texto sem pontuação.

Lido com emoção e "roubado" com respeito daqui.
E fica o pedido de desculpas por me ter esquecido de colocar os devidos créditos à autora Misunderstood, distracção infeliz a minha. Já agora convido-vos a visitá-la. Este era dos muitos únicos dois blogues que lia até criar o Dos Saltos Altos. O post é antigo mas intemporal.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Ninho

Um destes dias um conhecido perguntou-me se o meu ninho era acolhedor. Não lhe soube responder, nunca tinha pensado nisso.
Saí de casa dos meus pais com 17 anos. Vim para Lisboa estudar e trabalhar. Fui viver sozinha, numa casa só para mim durante um ano. Nunca gostei daquela casa, nunca lhe chamei lar. Sempre que podia, e eram muitas as vezes contando que do meu curso era a única caloira de fora de Lisboa, enchia a casa de gente. Caloiros, veteranos, pessoal do trabalho. Começou a ser a casa de encontro de amigos, mas quando lá estava sozinha, e não sou nada de solidões, nunca olhei para as paredes como minhas, nunca me identifiquei com elas. Os restantes anos de faculdade foram passados a partilhar casa, nunca foram um lar. Anos depois fui viver com um namorado. Entre várias casas alugadas nenhuma deles me fez sentir que ali pertencia. Depois comprei casa, tive um ninho. Foi o escolher, o mobilar, o decorar, o ter as ideias, o dar aquele toque absolutamente pessoal. O que eu adoro aquela casa. Tudo tinha um sentido, era ali que me via por muitos anos. As paredes virgens de memórias começaram a guardar segredos e sonhos. Projectos e histórias, a manter calor, a guardar imagens e segredos. Sussurros. A albergar familiares uma vez ou outra. Teve um jantar de Natal com a família toda. Fazia sentido. Tinha pormenor, traços de personalidade de duas pessoas. Tinha um propósito. Podia ter tido crianças a correr de um lado para o outro. Podia ter tido um escritório transformado numa outra coisa qualquer. Tinha recordações de viagens pelas paredes. Fazia sentido. Foi um ninho. Talvez tenha sido um lar.
Tal como os passarocos, quando têm por sobrevivência que aprender a voar, caí do ninho.
Agora, não acho que tenha um ninho, um lar. O meu quarto na casa dos meus pais, onde só vou de duas em duas ou três em três semanas, também já não é o meu. Passou a ter uma mobília de casal, demasiado adulta. Já não tem a escrevaninha, nem aquelas prateleiras que exibiam as minhas taças e troféus do futebol e do atletismo. Já não tem as minhas tralhas, foram encaixotadas. Já não têm uma colcha divertida, tem uma enfadonha em tons pastel, tem tapetes às riscas, tem uns creme que a minha mãe faz questão de não me deixar pisar calçada. Já não tem junto à janela uma escada de ferro que ligava ao sótão. Já não posso fugir pela janela a meio da noite para me sentar lá a fumar um cigarro e a olhar para as estrelas. A ouvir os grilos e as cigarras, os sapos, os gatos, os cães. Mudaram-me de quarto também. Pronto. Não tenho ninho.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Fiquem atentos ao árbrito...

No one knows

Tenho um fetiche com esta música. Arrepia-me a espinha, eriça-me os cabelos. Gosto.
Peço entretanto desculpa às bandas de covers que tocam por aí pelas vezes que pedinchei para as tocarem para mim. "Ah mas ainda é muito cedo para essa e tal", mas para me calarem lá tocam.
Entretanto...já reparam que é o menino da bateria, certo? Sim, é feio, parece um macaco, mas tem uma pinta do caraças...das que dão "picos no pipi". Pronto, já disse!
E a letra? F#da-se, mesmo brutal! (Sim, hoje estou de língua solta)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Foi há um ano



imagem roubada à descarada daqui.

Este bloguesito fez ontem um ano. Tem sido uma experiência muito engraçada. Não sei se, para a média, tem muitos ou poucos seguidores, não sei se o número de visitantes é elevado ou não. Não me interessam esses números.
Pari este blogue numa altura muito frágil da minha vida, numa altura em que não sabia lidar com tudo o que estava a acontecer. Depois achei que não fazia sentido mantê-lo, tal como fazíamos com os tamagochis, (nem sei se é assim que se escreve), apeteceu-me "matá-lo". Mas já tinha entrelaçado raízes com outros blogues, já tinha primos, irmãos. Já tinha até algumas caras, sorrisos, mails longos na caixa do correio. Cá continuo.
Entretanto aproveito para deixar aqui um recadinho. Um blogue não é um diário! Por isso, cromos, troles, sonsos que aqui vêm, de forma silênciosa, sem que tenha sido eu a convidar-vos para cá virem, troles que acham que isto é um diário a depois andam a fazer comentários sobre a minha vida sem saberem do que falam, sim vocês, incluindo os que fizeram questão de dar o endereço a pessoas que já nem fazem parte da minha vida, como ex e afins, considerem-se non gratos nestas bandas, ok? E como diz uma amiga minha: fodai-vos.
Entretanto, todos os restantes, sintam-se em casa, gosto de vos ter por cá.

Se eu fosse um livro?

Segundo este site daRádio Comercial seria este. E vocês?

Só para os rapazes, ou talvez não

Aquela cena, (estou aqui a gozar mas até lhe dou bem), do PES 2010 é lançado dia 22. Parece que sim, que no fim do lançamento cada um dos presentes tem um de borla. O meu fica a leilão. Quem dá mais?

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Me encantas...

Madrid! Vamos ser felizes juntas por três dias? Vamos? Beber copos na Cheuca? Vamos ao Chicote? E às Portas do Sol? Vamos então, enquanto tentamos descolar os caramelos dos dentes.
Até já...

Por aí, por aqui



Ando em fragmentos por aí. Dei um saltinho aqui e outro aqui. Dêem lá um saltinho também. Tanto a ideia do Pedro como da Lua são muito boas. Podem escrever o que quiserem, fugir ao que habitualmente escreveriam no vosso próprio blogue, dar asas à imaginação, dizer o que já(não) se sente, ou sente. Ter um devaneio.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

A minha noite "revelação"

Sabem aquelas noites inquietas? Aquelas em que vos apetece ficar sozinhos, a pensar na vida,a tentar arranjar uma solução para outra qualquer inquietude? Aquelas, sim aquelas, em que os cigarros não são pensativos, noites perdidas a pensar e que acabam sem que possamos chegar a uma conclusão, tomar uma decisão? Pois, toda a vida tive noites dessas. Até ao dia...
Durante as últimas férias, aquelas em que fiz o cruzeiro, tive uma noite revelação (que merda de nome). Uma noite que me mudou a vida, a noite em que mudei de vida. A noite do fuck it, uma noite em que olhei para dentro de mim e me vi, realmente, lá no fundo, atolada em merdas que não interessam a ninguém. Presa com estacas do passado, do presente, por regras e amarras sem sentido.
Estavam 31 graus em alto mar, à 01h00 da manhã e decidi ir para a proa, de margarita na mão, maço de tabaco na outra. O vento batia-me com força na cara sem conseguir levar o calor. Num instante desatou a chover e o céu começou a piscar. Negro, rosa-choque, negro. Rosa, negro outra vez. Os relâmpagos sucediam-se, atropelavam-se com a pressa de rasgar o céu e na minha cabeça começavam a suceder-se mudanças. Olhei-me para dentro.
Fumei mais um cigarro, agora abrigada da chuva mas sem conseguir abandonar a proa, apenas recuei uns metros. Olhei-me para dentro outra vez. Sai da proa horas depois com uma cabeça nova. Uma cabeça sem merdas. Uma cabeça sem preconceito nenhum, uma cabeça prática. O que decidi? O que mudou?
Decidi que ia sair da minha bolha de protecção, que ia viajar sozinha, que ia conhecer pessoas novas só porque sim, que ia a um bar de jazz assim que regressasse a Lisboa, que ia dar-me. Que ia aprender a dançar tango. Que ia quebrar as regras. Que ia agarrar todas as gargalhadas que pudesse.
Voltei para dentro do barco. Dancei o twist com um velhote de 70 anos, kizomba com um puto de 15. Fiz brindes à vida com uma espanhola de 52 anos que trabalha na ONU e que me contou a vida toda. Andei a correr descalça a fugir de um segurança peruano pelo navio, de corredor em corredor, à procura do Deck 5 ímpar para ir beber cerveja de lata (acto rebelde e ilegal pois claro, nem sei como conseguiram trazer a cerveja para dentro do barco) com os crupiers do casino (por sorte não fui apanhada e eles não foram despedidos). Não contive as gargalhadas e gozei com a cara do segurança que não percebeu uma única palavra do que eu disse, quando me apanhou e me perguntou se estava perdida e o que fazia descalça àquela hora. Escondidos bebemos as cervejas, rimos, dançámos, falámos da vida. Um bando de estranhos a pisar a linha, a rir, a traçar planos, a partilhar histórias.
De volta a Lisboa mantive firme as decisões que tinha tomado, continua a ligação a essas pessoas, as novas pessoas, mantêm-se as decisões, mantém-se a cabeça vazia de merdas.
Continuam os e-mails, as piadas, os encontros relâmpago para comer pastéis de nata em Lisboa a cada vez que o barco atraca. A promessa do encontro com todos em Buenos Aires daqui a dois anos. (Pablo, é o tempo que tens para aprender a dançar o tango, é uma vergonha seres argentino e não o saberes dançar).
Tomei decisões para o futuro. Arranquei vírgulas e meti pontos finais. Coloquei-me prazos. Arrumei-me. Apaguei números de telefone, apaguei pessoas. Deixei-me de fretes, agora não sorrio a ninguém para parecer simpática, não deixo de dizer nada só para não magoar egos. Comecei a falar com pessoas que não conheço de parte nenhuma, a olhá-las nos olhos. Fui a um jantar de estranhos e conheci pessoas maravilhosas (sim, pessoal da rambóia, vocês que estão a ler contenham as lágrimas, sim?). Depois daquela noite voltei a ser eu, a que se tinha perdido há uns anos e agora se reencontrou. Tive uma noite "revelação", eu que pensava que isso só acontecia aos outros, ou em filmes.

Bem, já devem ter reparado que acabei por juntar dois posts num. Isso porque tinha prometido um "Momentos a bordo", bem cá vão fotos e tudo e tudo com legendinhas e essas fôfuras. (Não, a minha mãe não lê o meu blogue)

A foto deste episódio.


A Gravata do Pablo. Pronto, eu explico. Acho que ficava melhor na minha perna que no pescoço dele e como ele partilhava a mesma opinião...


Outra noite, a mesma gravata...Virou moda.


:)
A vista (de dia) do fim do deck 5


E vocês? Que gostavam de mudar na vossa vida?

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Da rambóia...


Eu nunca mais jogo ao "Eu nunca" e nunca mais uso um documento importante para brincadeiras de alcóol. A cada "Eu Nunca..." dito era mais um copo, um embaraçoso copo. Bebi algumas vezes sozinha, não bebi uma vez ou outra. Nunca tinha jogado a isto, talvez porque se perde um pouco ali, na mesa, entre o alcóol e as risadas, um pouco de dignidade...ou não. Pessoal, é para repetir quando?

Dos saltos altos
Mais um brinde...

E é bom ter noites assim... se bem que a idade já me esfrega na cara, logo no dia seguinte, que já não tenho idade para duas noitadas seguidas.
Dexter, Rosa Cueca, Luís, Miss Complicações, vocês são fantásticos.
Os mais cuscos podem ler o relato (porque eu não o faria melhor) do fim-de-semana completo aqui, pela Miss.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

E mais nada...

"Amar é cansar-se de estar só: é uma covardia portanto, e uma traição a nós próprios (importa soberanamente que não amemos)".
Fernando Pessoa

É isto mesmo...

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

"Pipoca das arábias"



Ainda não acredito que deixei que me metessem aquele lenço (que desconfio não era lavado há um mês) na cabeça e na cara. Mas vá, em Marrocos sê marroquina.

Faltam só umas horitas

para ir para a Ala Magna ver a Holly Throsby. Gosto dela, é crua mas com mel na voz

terça-feira, 6 de outubro de 2009

sem título



Não quero dizer nada que não queiras ouvir
Hoje apetece-me brindar-te com um rasgo inútil de boa vontade
Hoje apetece-me fingir que sinto o mesmo entusiasmo que tu num primeiro jantar a dois
Ah, apetece-me também fingir que tenho vontade de partilhar momentos a dois
E de ouvir lamechices, elogios e ainda fingir-me interessada no teu passado
Sim, vou deixar-te dançar comigo enquanto damos travos de vinho tinto
Todo este cenário porque hoje apetece-me sentir humana ao ponto de acreditar
Amanhã vou querer estar sozinha