segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Bar aberto!!!!

A Vanita, que tem o blogue com as melhores ilustrações para cada sensação, cada momento, cada sopro involuntário da vida, deu-me este miminho...



A Lilian é uma querida e mimou-me com este selinho...



A Joaninha deu-me este mimo. Fresquinho...como se quer no Verão...




E a *Be*, deu-me este... (dou cada gargalhada no blogue dela...) Já está entranhado...



So What???? Pronto, deveria seguir umas quantas regras, responder a umas quantas perguntas, eleger blogues, passar os miminhos..... Vou ser REBELDE!!! Ah pois vou!!! (a falta de tempo dá um empurrão).

A loja está aberta, assaltem os que quiserem
.... Todos os do lado, todos os seguidores, todos os que os quiserem, todos os que passam por aqui....miminhos à borla!!!

Hey!



A roubar 5 min à hora de almoço para dizer que estou em falta com o cantinho. Tenho miminhos para distribuír, novidadespara contar,desafios para responder...mas prometo que depois de despachar estes três dias de trabalho e antes de ir de viagem (ena, ah pois, girls tryp!) venho cá actualizar tudinho....até já sim?

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Untitled


Foto: Heidi Klum

Breath
"2 AM and I'm still awake, writing a song
If I get it all down on paper, it's no longer inside of me,
Threatening the life it belongs to
And I feel like I'm naked in front of the crowd
Cause these words are my diary, screaming out loud
And I know that you'll use them, however you want to"

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Os troféus velhos guardam-se em caixotes, não se exibem.

Aqui a Pipoca dos Saltos Altos, em tempos, quando era uma gaiata, foi jogadora de futebol. Federei-me novinha e joguei no campeonato até aos 17 anos, idade com que vim para Lisboa, idade com que entrei na faculdade. Nessa altura, com as lágrimas nos olhos e com uma raiva latente, tive que deixar o futebol.
Nos anos que se seguiram apenas participava nos torneios amigáveis (que nem sempre o eram) de verão do clubeco lá da terra. Eram, mesmo que a "brincar", momentos em que a adrenalina disparava, em que era feliz, em que me lembrava das vitórias, das derrotas, dos joelhos constantemente esfolados, das viagens em equipa, dos gritos, das pessoas a chamarem o meu nome.
Recentemente olhei para a estante do meu quarto, em casa dos meus pais, e percebi que as taças, as medalhas e os troféus de melhor marcadora expostos já não faziam sentido. Guardei tudo num caixote no sótão.
Volta e meia, quando estou na terrinha e vou a pé ao café do fundo da rua, ainda ouço os velhotes a sussurrar "olha a Caniggia" quando passo por eles. Sorriem-me. Nunca percebi porque raio foram escolher o Caniggia como alcunha para mim. Deve ser do cabelo comprido loiro, e da fita que ele usava para impedir a franja de lhe entrar para os olhos.
Este sábado houve alguém, um perfeito estranho, que me recordou, com muita nostalgia, mas alguma mágoa, esses tempos. Os tempos em que saltos altos tinham atacadores, em que os vestidinhos eram calções, em que as pernas andavam sempre com crostas. Os tempos em que usar verniz nos pés não era para embelezar, era para esconder a unha negra do pé direito.
Estava eu com os meus pais, no casamento do meu primo (que joga à bola), com os meus amigos (alguns ainda jogam) e a minha melhor amiga de infância (a melhor defesa com quem joguei até hoje) quando um senhor de meia idade me abordou. O meu pai, manteve-se perto, desconfiado, protector.

Sr - É verdade que você é a Pipoca?
Pipoca -Sim...sou
Sr. - Está a falar a sério? É mesmo você?
Pipoca - Sim, mas porquê?
Sr. - Quero que venha jogar para a minha equipa!
Pipoca - (depois de uma valente gargalhada) - Eu já não tenho idade para isso, já não posso com uma gata pelo rabo.
Sr. - Isso não interessa e não acredito que seja assim...
Pipoca - Acredite, ainda por cima não vivo cá.
Sr. - Ainda um destes dias me disseram que a viram a jogar...
Pipoca - Mas foi uma brincadeira, uma coisa descontraída. Também lhe devem ter dito que não me aguentei a correr mais que 15 minutos...
Sr. - Para futebol de salão e com a sua idade não é nada mau. Venha lá jogar para a minha equipa, eu faço-lhe a inscrição.
Pipoca - Mas eu quase nunca cá venho, não faz sentido. E estou velha para isso, já não faço o que fazia aos 17 anos.
Sr. - Mas os jogos são ao sábado, nem que só lá aparecesse uma vez por mês, já era muito bom.
Pipoca - Mas isso ajuda-lhe a equipa em quê? Não treino e apareço em campo, do nada, uma vez por mês?
Sr. - Ainda não percebeu? Eu só queria poder dizer que a tinha na equipa! Imagina a cara dos outros dirigentes dos clubes quando soubessem que a tinha conseguido convencer a voltar aos campos e ainda por cima num clube tão recente como o meu? Era um espectáculo...

Agradeci o elogio (ou não) mas no fundo fiquei triste, revoltada. Não só por ter envelhecido, nem por já não jogar à bola, fiquei triste porque me senti um troféu velho e enferrujado. Tão velho e enferrujado como os que tirei da estante do meu quarto para um caixote. Então agora vou aparecer equipada uma vez por mês num banco de um campo de futebol para um cromo qualquer poder dizer que ele é que tem a Pipoca, velha e enferrujada , com as cores do clube dele? Não, não vou.
O meu pai percebeu o que eu estava a sentir, aquela tristeza, aquele amargo na boca. Mas não conseguiu esconder o orgulho em mim, nem as saudades dos arrepios no estômago cada vez que me via estendida no chão, a sangrar dos joelhos, vermelha como um tomate, mas cheia de garra, raiva, enérgica.
O meu tempo passou. Fui feliz, fui muito feliz, mas já não faz sentido. Faria tanto sentido voltar com 26 anos a federar-me em futebol como andar nesta idade com dois tótós no cabelo e uma Barbie na mão. O tempo passa, não o podemos segurar para sempre. Fico com as memórias, mesmo que dentro de um caixote.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Conversa de gajas

Há umas semanas, fui a uma manicure no Algarve, onde nunca tinha ido e que se revelou um programa anti-stress para quem está longe de casa, como era o meu caso. Que toda a gente sabe que os salões de cabeleireiro são antros de cuscuvelhice não é novidade, mas que do nada se fazem confissões pessoais entre estranhas pode causar alguma indignação, a mim causou.
A senhora que me arranjou os pés e mãos (toda a gente sabe que é coisinha para demorar umas duas horas e meia) era brasileira, tinha uma cara super amistosa, e um sorriso fácil, e muita vontade de conversar.
Pouco depois de me sentar começou a fazer-me caras engraçadas enquanto revirava os olhos nada na direcção de algumas das colegas de trabalho, confidênciando que as achava totós a cada frase que elas diziam. Achei-lhe graça e sorri de volta.
Entre frases sobre que cor queria, se o formato é para mantêr quadrado e afins, a manicure perguntou-me o que é que eu fazia. Lá lhe disse ao que ela responde prontamente: "Deve ser o máximo, deve ver muitas pessoas giras!". Tentei explicar-lhe que não era bem assim, que as pessoas que na televisão parecem muito bonitas ao vivo deixam muito a desejar, ou vice-versa, mas ela mantinha-se firme. "Eu não tenho sorte nenhuma" dizia. "E o pior de tudo é chegar a casa", acrescentou. Com algum receio de lhe perguntar porquê, franzi a testa na esperança de que fosse ela a querer continuar a conversa. E assim foi. "Chego a casa e não vejo nada de bonito. Menina, um homem desmazelado com 120 kilos, cheio de pêlo. Nunca apetece sequer fazer amor, acha que apeteceria a alguém? Ele antes até era engraçado", suspirou.
Não lhe consegui dizer mais nada. Pronto. É bem verdade que o Amor não basta, é preciso ter "tesão", coisa que um homem assim difícilmente provoca. A seguir começou a fazer-me perguntas pessoais, a pedir-me conselhos (a mim que sou uma desgraça) e fomos as duas comer um hambúrguer no shopping de Albufeira. A senhora tinha idade para ser minha mãe, mas acho que naquele fim de tarde as duas estávamos a precisar de uma "amiga".

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O que é que as MULHERES querem?




Esta deve ser uma das perguntas que mais vezes assola a mente masculina. Pois bem rapazes – nós nunca sabemos o que queremos. Tá dito, acabou-se o mistério. Agora, revelação feita, não pensem que têm a vida facilitada, bem pelo contrário. Vejamos:


1- Acabamos por nos cansar dos lamechas e românticos que rocem o peganhento. Tem graça uma ou outra frase, se dita no momento oportuno. Vamos adorar uma ou outra surpresa, mas se isso se tornar uma constante…é meio caminho andado para nos fartarmos de vocês.


2 - Não gostamos de machistas, nenhuma mulher com o mínimo de amor próprio vos vai achar graça. Sim, nas primeiras saídas à noite podem e devem abrir-nos a porta do carro, puxar a cadeira para nos sentarmos e até pagar a conta, mas depois de nos levarem para a cama umas quantas vezes podem deixar-se disso. Não somos bonecas, somos auto-suficientes e já nos sentávamos à mesa antes de vos conhecermos. Baralhados? Crescemos a ver filmes românticos repletos de actos de cavalheirismo protagonizados por galãs lindos de morrer. Sonhámos que um dia teríamos um desses momentos e aproveitamos a ilusão dos primeiros encontros para realizar-mos essas fantasias. Apenas isso, não há mais nenhum mistério.


3 - Queremos momentos de puro amor, mas nunca dispensaremos as noites tórridas de sexo escaldante, selvagem mesmo. Está no nosso instinto, tal como no vosso. Há homens que têm medo de nos puxar com força conta o peito, ou de nos atirar com paixão contra uma parede. Acham que somos de porcelana e que nos vamos partir aos bocados? Somos fortes e se não exagerarem sairemos todos ilesos sim? O amor e o desejo não se medem com o número de festas e carícias que nos façam na cara e cabelo durante o sexo, mede-se pelo pulsar dos corpos, pela vibração extenuante que causa um orgasmo, pela força com que os corpos se colam. Pela extravagância dos actos, pela luxúria causada pelas nossas pernas a segurarem-vos dentro de nós. Pelo toque forte e carregado dos vossos dedos a passarem nas nossas pernas, pela destreza da vossa língua do nosso peito. Os miminhos e festinhas ao de leve ficam para as noites que passaremos a ver televisão enroscados no sofá. Estamos entendidos?


4 - Dispensamos ser elogiadas de cinco em cinco minutos. Começa logo a soar a falso, ou a desespero. Um reparo simpático aqui e outro acolá tudo bem, as mulheres gostam de massagens ao ego, mas não se dêem logo à morte. É preferível repararem que mudámos de cor de cabelo do que repetirem até à exaustão “tens os olhos mais bonitos do mundo”. À segunda vez que o disserem já não terá qualquer efeito.


5 - Baby talk é dos maiores corta-tesão que há. Não nos chamem bebé, nem fofinha, nem linda, nem princesa, nem acabem todas as frases com “inho”. Português fofinho não obrigada. Acham mesmo que vamos querer fazer sexo tresloucado com um gajo que se vira e diz: “Amorzinho, queres que te faça um cházinho quentinho para te sentires melhorzinha?” (Na cama então é coisinha para serem abandonados a meio da cena) Quando vejo pessoas a falar assim com crianças acho que as estão a tratar como anormais, imaginem se for conversa com uma mulher adulta e bem resolvida…


6 - Não queremos saber o tamanho das pernas das vossas ex's, guardem isso para vocês sim? A certo tempo a curiosidade de “gaja” vai atacar e às tantas até vos vamos perguntar. Sejam espertos e dêem uma resposta que não vos comprometa.


7 - Não nos comparem à vossa mãe, em circunstância nenhuma. A vossa mãe pode cozinhar muito bem, passar-vos a roupa a ferro e tratar-vos com muito carinho, mas nós estaremos sempre em vantagem. Sabemos fazer isso tudo e ainda vos proporcionamos noites quentes salpicadas a orgasmos. A vossa mãe não!


8 - Deixem-se de conversas parvas que deveriam ter com os amigos e que acabam por trazer para casa. Não queremos saber a potência do motor do vosso carro. Nem que um gajo vos ultrapassou num xpto a 200 km/h. Estamo-nos nas tintas para os resultados dos vossos campeonatos de PES e jamais teremos curiosidade em saber se as mamas da secretária são de silicone. Esperem até estarem com os vossos “compadres” e falem disso apenas com eles.


9 - Queremos homens a sério mas nunca um parvo que anda à porrada a um anónimo que nos apalpe o cú na discoteca. Somos crescidinhas e sabemos defender-nos. É deplorável ver dois macacos à porrada por uma parvoíce ou por terem bebido demais. E, acima de tudo, porque não somos vossa propriedade…


10 - Ciúmes doentios fazem-nos fugir. Acho que aqui nem preciso explicar…mas no entanto, não finjam que não perceberam que alguém nos estava a “comer” com os olhos… Qb, okis darlings??? Apesar de nem sempre sabermos o que queremos, sabemos sempre o que não queremos…Bem, isto “dava pano para mangas” e acreditem ou não, tenho mais que fazer….fica para outro dia sim?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Isto de ser gaja...

Tenho um casamento no sábado, sim mais um!
Andei o dia inteiro de shopping em shopping à procura de um vestido, não gostei de nada. Os que ainda tolerava...não havia o meu número. Agora cheguei a casa, tristonha e abri o roupeiro, para ver o que podia "reciclar". Contei os vestidos que tenho, são 19. Algum vai ter que desenrascar....

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Ai ai ai

Tenho textos para acabar, mas só consigo olhar para o ecrã e ver o Nélson a saltar...vá Pipoca, despacha-te para ires de folgas...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Fresquinho, fresquinho!




O Menino do Mar e a Complicações ofereceram-me este selinho...
As regras são:1º mencionar quem ofereceu:

Já mencionei!

2º Oferecer a oito pessoas:

À S* - porque é das pessoas que escreve com uma sensibilidade fascinante, deixa-me a pensar, faz-me sorrir, rouba-me as palavras, é uma mulher real...

Ao Menino do Mar - Porque é sensível, porque deixa cair as defesas, porque tem um coração quente, porque admite as suas lágrimas, não se esconde dos fantasmas.

À Saltos Altos Vermelhos - porque me arranca gargalhadas com os seus episódios do quotidiano, salpicados de bom-humor. E pela afinidade causada pelos saltos, claro

À Betota - Porque tem dos blogues mais hilariantes e femininos. É com cada episódio que prevejo que uma dia alguém escreva uma série de tv com ela como protagonista. Go Belota go!

Ao Um Gajo Qualquer - Porque tem sempre um sorriso e uma palavra amiga para oferecer. Já para não falar do seu fantástico gosto musical...

À Segredo cor-de-rosa - Porque me faz sonhar com as suas histórias de verão, porque é uma mulher bem resolvida, porque tenho um carinho especial por ela, porque adoro ler o que ela escreve. Esta míuda tem uma garra invejável...well done
À complicações - que é fresquinha na blogosfera e já me rendi a lê-la todos os dias...
À minha querida Marta - porque é uma mulher fabulosa, uma amiga para a vida, uma pessoa incrível. E acima de tudo, porque escreve como ninguém...sem pudores, sem paninhos quentes, se falsos preciosismos, com humor, com amor...


E deviam ser mais, muitos mais, por isso, quem quiser arrecadar o selo, esteja à vontade

3º Avisar a cambada que os premiei:
Isto é que dá uma trabalheira, mas vá, vou avisar o people...

Back To Lisbon, Adeus Algarve!

























Com tanto tempo que lá passei alguns posts ainda serão das aventuras a sul. I'm Back!



quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Tempus fugit

Ando sem tempo. Sem tempo para arranjar as unhas, sem tempo para falar ao telefone com as pessoas de quem gosto, sem tempo para escrever aqui. Finalmente amanhã vou regressar a casa!!!! Acho que assim que vir a placa a dizer a2 Lisboa e puder seguir esse sentido vou dar uma gargalhada daquelas que farão estremecer o carro ao lado.
Tenho selos e desafios para responder aqui, tenho mails vossos por ler, outros por responder...mas prometo que assim que a vidinha da Pipoca dos Saltos Altos voltar à normalidade vou actualizar tudinho, tudinho.
Lá para quarta volto ao ritmo.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Adeus...!


Por vezes sinto-me completamente nua no meio da multidão. Despida, sinto olhos pesados em cima de mim, incomodativos. Observo as caras estranhas na multidão e sinto olhares de recriminação, de culpa, de reprovação. Sinto que os olhares são familiares, mas as caras estão envoltas em névoa, embora sejam persistentes. São as minhas culpas, os meus erros e os meus fracassos que me rodeiam, não as pessoas. No meio da multidão dou de caras contigo, arrancas-me a respiração, por um momento. Já não suspiro, tu não me deixas.
Acendo um cigarro e sento-me na calçada suja. Perco-me, encontro-me quando o cigarro se apaga sozinho, como um tronco que se consome até ao fim. As cinzas levantam-se com a aragem e poluem o ar, dão ao sol um tom salpicado a passado. O passado, esse cabrão, que me deixa sentada no chão sujo das ruas imundas onde me perdi contigo, onde te beijei debaixo da chuva, onde entrelacei as minhas mãos nas tuas.
As ruas imundas que outrora foram palco da nossa paixão, fazem-se sentir uma intrusa agora, agora que a paixão já não tem ar, depois de o roubares, para fazer combustão. Somos dois troncos queimados, dois abismos fitando o céu. Já não ardemos juntos.
Leva agora o sabor dos teus lábios, agora que o deste a outra pessoa, leva a subtileza dos teus dedos no meu peito, agora que ele já não o sente. Leva o teu perfume, agora que ele já não está em lado nenhum.
É a última vez que te escrevo, é a última vez que me arrancas o ar do peito. A boca sabe-me a fel e no peito sinto o fado da desgraça.
As músicas no meu mp3 já não me fazem sorrir, já não me lembram nada. A tua cara já não me acelera o peito, porque ele está magoado e nada sente. As paredes e muros que construíste à minha volta, onde fui prisioneira, já estão a ceder e em pouco transformar-se-ão em pó, derrubáveis com um simples sopro.
Foi na multidão que te vi com ela, com os dedos entrelaçados, os passos alinhados, mas com a mesma cara vazia e olhar distante. A multidão baça, enevoada, deu-me uma lição e o empurrão que eu precisava. Tu serás sempre assim, um copo cheio de nada, um livro em branco, um coração vazio, um peito cheio de nada.
Acabo mais um cigarro e sinto o ar a cortar-me a respiração. Dou um gole no copo de vinho tinto, que respira, e escrevo-te mais uma linha. Sei que as lês, atentamente.
As frases que me disseste, até à exaustão, aquelas que me faziam sonhar, e que depois me soaram a falsas, serão as mesmas que dizes agora, tenho a certeza. Sei-te de cor. Não me incomoda, incomoda-me é a frieza com que elas te saltam da boca. Não sabes o que é senti-las, e por isso, só posso ter pena de ti. “Será sempre mais feliz aquele que mais amou”.
Leva as palavras, os cheiros, os beijos. Fica com tudo, não quero mais nada teu. Leva a Praia Grande, a Ericeira, as músicas, as paredes, os muros, as mentiras e as histórias lacrimosas do passado. Fica com as mentiras também, e com as traições. Fica com as frases feiras e com os lugares comuns onde tentas erguer uma vida que falha sempre. Leva tudo contigo…porque o meu coração agora fica aqui, nas minhas próprias mãos. A minha vida é minha, o meu sorriso não é teu, o meu corpo não te quer, os meus ouvidos não suportam as tuas frases. Os seis anos em breve serão seis dias, e as lembranças vão desvanecer-se, tal como tu desvaneces-te em mim.
Foste a maior desilusão que podia ter, a maior mágoa, mas longe, oh meu Deus tão longe, de teres sido o maior Amor. Só é amor quando é sentido dos dois lados.
E como já te disse antes: “Perdoo-te a frieza, nunca te vou perdoar o chão frio”, e nunca mais caminharei sobre o gelo fino…
Adeus!

domingo, 9 de agosto de 2009

Toma lá Querido Anónimo

O intruso e um anónimo (este parece ser simpático) adiantaram-se e deixaram o link para a notícia da visita do Hugh a Portugal. Aqui fica querido anónimo :http://www.vidas.correiodamanha.pt/noticia.aspx?channelid=B2EEF6CE-6025-427C-89E6-4B71D15619D8&contentid=734A058C-DB29-4DB0-B52D-72D57AE8AE95
Para além do Correio da Manhã, também o 24horas dedica na edição de hoje uma página ao mesmo assunto.
E agora anónimo, vais pedir desculpa e parar de ser parvinho??? Vá, admite lá que foste um palerma e eu levo-te a uma festa com famosos....

Querido Anónimo

Estou farta de anónimos que aqui passam para me ofenderem, Não costumo publicar, mas desta vez abri uma excepção. A propósito do post anterior, em que eu contei que estive com o Hugh Grant, houve um rapazola, que pelo comentário que deixou vê-se logo que nem conhece o blogue, que acha que eu menti, que o Hugh não esteve em Portugal. O comentário foi o seguinte (e está publicado no post) : Eu cá também sou muito mentiroso... É que encontravas mesmo o rapaz em Portugal... E logo na mesma discoteca onde ias... Devias escrever argumentos para televisão!!!Se calhar nem saiste de casa... lol
Pois bem, QUERIDO ANÓNIMO, esteve mesmo. Faz o favor a ti próprio de comprares os jornais e as revistas de social durante a semana sim? É que há mesmo gente muito pequena!!! Caso sejas imbecil e não tenhas o hábito de ler imprensa, prometo que vou dar-me ao trabalho de publicar aqui no blogue as notícias relacionadas com a vinda dele cá. Ah, já agora rapazinho: não é saiste mas sim saíste...vês, devias ler mais...

sábado, 8 de agosto de 2009

"Picos no pipi"



Entrar numa discoteca da moda e dar de caras com o Hugh Grant é possível! Acabou de me acontecer. Sei que não são horas para vir escrever aqui ao pasquim mas não aguentei esperar por amanhã para vos contar. Sim está em Portugal, e sim, é lindo!
Há homens que entram e saem da nossa vida e há os que nos acompanham a vida inteira. Todas nós já suspirámos por estes olhos azuis, já todas sonhámos ao vê-lo nos filmes. Todas nos derretemos pelo sotaque do Hugh e todas já nos questionámos se ele seria simpático, se ele seria assim tão charmoso. Sim, é!
Depois de ter lata para ir meter conversa com ele, lá lhe fiz umas perguntas, às quais eles respondeu com simpatia, depois de responder ficava a olhar, com aquele sorriso lindo (à espera da próxima pergunta e aqui a Pipoca sem saber muito bem o que perguntar, engasguei-me toda).
Confesso que o Hugh Grant me faz "picos no pipi" e depois de falar com ele, depois de ele ter posto a mão na minha cintura enquanto me olhava com aqueles olhos azuis e eu me derretia com o sotaque dele...faz-me ainda mais picos.
Hugh, se me estás a ler, a próxima vez que te encontrar (e sei que isso não acontece duas vezes na vida) levo-te para casa, ok?
Depois de um dia exaustivo de trabalho, depois de um concerto de Herman José em dupla com José Cid,onde me ri a bandeiras despregadas, esta foi sem dúvida a melhor maneira de acabar a noite. Hugh,I Love You

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Ora cá vai...

Como não há tempo para escrever, ando a Pipocar de um lado para o outro, aqui ficam umas fotos... e não se atrevam a dizer que eu tenho uma vida fácil...


Pipoca

Outra Pipoca



Dias duros...

Bastava esticar o braço e tocar no senhor. Heidi, desculpa sim?




segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O que anda a Pipoca a fazer???

A torrar ao sol, tudo trabalho, a apanhar escaldões e a ir a festas chatas...
Mas no meio de tudo há coisas giras. Fui ao concerto do Seal, nada de segurança apertada, nada de bias a separar o povo do palco. Bastava-me esticar um braço para lhe tocar...prometo fotos e vídeos do concerto quando tiver um tempinho. (agora percebo o que é a que Heidi viu nele)
E vocês, que andam a fazer???