segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Não gosto das farpas gratuitas e que se esqueçam de que uma farpa tem sempre duas pontas...e ambas espetam!

Hoje dei conta de uma farpa lançada injustamente. Não foi comigo, foi com um dos meus, picou-me também. Uma farpa gratuita, desnecessária.
A vida anda, corre e acontece e muitas vezes leva-nos para sítios diferentes dos que os nossos amigos pisam agora. Mas mais que evitar farpas desnecessárias, é preciso não ter a memória curta. E a dar algum recado, mesmo que sem moral para o fazer, é fazê-lo e privado. Isso sim é ser amigo, mesmo que se lance uma farpa sem moral para o fazer de vez em quando. Todos erramos mas devemos evitar o gratuito. As farpas gratuitas mais cedo ou mais tarde espetam-se no rabo de quem as lançou. E bem.

E que bem que soube

Ir a um casamento no Algarve e não contente com a chuva que caiu todo o dia ainda fui parar à piscina de vestido a meio da noite.
Será por isso que me dói a garganta?

terça-feira, 24 de setembro de 2013

É outono, outra vez

e eu estou sentada sozinha num banco de jardim ver as folhas mortas caírem à minha volta. Já cá estava antes do Outono chegar, ele este ano veio mais cedo.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

pessoas extraordinárias

ele não usa maiúsculas e eu abuso na repetição da palavra chave do texto que escrevo. não vou usar maiúsculas. não que me esteja a comparar a ele, um escritor extraordinário. eu precisaria de vidas e vidas para lhe chegar aos calcanhares. é muito raro escrever alguma coisa no blogue te tenha a ver com o meu trabalho. nenhuma regra mo impede, mas este espaço é pessoal. quero contar-vos, a quem ainda por aqui passa, um fim de tarde com um dos meus escritores preferidos. não é só a sua escrita que  admiro, é o homem. admiro a sua versatilidade de deixar o nome e cunho em várias áreas, gosto que sendo tão tímido se meta à prova ao ponto de lhe chamarem um excelente comunicador.
Era fim de tarde e o sol caía sobre lisboa, fiz questão de escolher um sítio bonito para fazer a entrevista e as fotos, fotos que nunca pensei ter coragem para lhe pedir que fossem feitas daquela maneira, disse logo que sim. "vocês foram dos mais malucos que encontrei até agora", disse com um sorriso. ficámos só os dois no fim para a entrevista. bem, o que deveria ter sido uma entrevista foi uma conversa de gravador ligado, uma discussão sobre o sentido da vida e um acenar de cabeça um ao outro que o gravador não consegue captar. "quem não ama não é boa pessoa", disse-me já com uns raios avermelhados nos olhos como quem está a reforçar uma regra da sua vida ou dá um conselho que com ganas espere que seja levado a sério. um alternar entre tímido e amigo, entre o sublinhar do que já sabe da vida e um esconder de medos. uma conversa com o gravador ligado. Assim que passámos para o off, mais conversa. uma desta vez sem ganho para nenhum dos dois, em máscaras, sem qualquer vantagem para o leitor, para o escritor, para a editora, para a revista ou para a jornalista. entre a surpresa de eu saber tanto sobre ele à leitura que me fez em minutos. partilhas breves de memórias de infância que são comuns apesar da diferença de idade. os mesmo medos. as mesmas teimas. "vejo que já tem consigo o livro", disse-me. agradeceu-me a entrevista, eu agradeci-lhe a conversa. sorrimos-nos. rabiscou num papel o endereço de mail pessoal e o número de telemóvel. escreveu-me ainda umas linhas como dedicatória no livro, li apenas quando cheguei ao carro. acendi um cigarro e não evitei deixar cair umas putas de umas lágrimas que estavam mesmo ali escondidas à espera de um motivo para saltarem. um desconhecido leu-me em apenas uns minutos e fez questão de mo mostrar naquela dedicatória. apanhou-me ali a única regra que tenho na vida. acreditem, não sou eu que sou óbvia, é ele que é extraordinário. há pessoas extraordinárias e a cada vez que tenho a honra de conhecer uma ganho mais um bocadinho de fé na humanidade, e em mim. obrigada valter hugo mãe.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Verdade.

"A verdade, triste, é que uma pessoa completa, a quem não falta nada, não é capaz de querer outra pessoa como deve ser."
MEC 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Directo ao coração

Hoje recebi um mail da minha mãe. Eu tenho 30 anos, a minha mãe 57. Hoje, recebi o primeiro mail escrito pela minha mãe e nele, pela primeira vez nos meus 30 anos, as palavras que esperei todos estes anos para me serem ditas. As que já não esperava. Só uma frase, mas estavam lá. Chorei baba e ranho. Fez o meu dia.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

terça-feira, 3 de setembro de 2013

segunda-feira, 2 de setembro de 2013