...passam a estar para mim como os números incómodos, para os quais deixam de olhar, as mulheres que lutam contra a balança. Elas deixam de se pesar, eu passo a não olhar para o calendário.
É sempre em cima dos meus saltos altos que olho para o mundo. Se nem sempre as coisas são à minha maneira, se nem sempre vejo o que quero, ao menos que esteja mais alta. Tento olhar altiva, com uma postura hiper-feminina. O som dos saltos enquanto caminho obrigam o mundo a olhar para mim e a rodar a cabeça enquanto passo... Mas de saltos altos também é mais fácil cair...
1 comentário:
Por vezes será melhor!
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