sábado, 28 de fevereiro de 2009
Adicted
Rows and flows of angel hair
And ice cream castles in the air
And feather canyons everywhere
I've looked at clouds that way
But now they only block the sun
They rain and snow on everyone
So many things I would have done
But clouds got in my way
I've looked at clouds from both sides now
From up and down, and still somehow
It's cloud illusions I recallI really don't know clouds at all
Moons and Junes and Ferris wheels
The dizzy dancing way you feel
As ev'ry fairy tale comes real
I've looked at love that way
But now it's just another show
You leave 'em laughing when you go
And if you care, don't let them know
Don't give yourself away
I've looked at love from both sides now
From give and take, and still somehowI
t's love's illusions I recallI really don't know love at all
Tears and fears and feeling proud
To say "I love you" right out loud
Dreams and schemes and circus crowds
I've looked at life that way
But now old friends are acting
shake their heads, they say I've changed
Well something's lost, but something's gained
In living every dayI've looked at life from both sides now
From win and lose and still somehow
It's life's illusions I recallI really don't know life at all
I've looked at life from both sides now
From up and down, and still somehow
It's life's illusions I recallI really don't know life at all
A música é da Joni Mitchell. Faz parte da banda sonora do filme Love Actually e não me sai da cabeça. Esta versão só está diponível num cd de 2000. Tão viciaada que estou, encomendei na Fnac e tive que esperar 3 semanas para o ter. Fui buscá-lo ontem e não consigo parar...de ouvir o raio desta música.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Cá vai...
Desafiada pela simpática Lara e pela Saltos Altos Vermelhos, cá vai mais um desafio.
As regras são confessar 7 coisas e 7 blogs que nos fazem sorrir.
E as 7 coisas que me fazem sorrir são:
1 - Estar com os meus amigos, seja onde for. São o meu bem mais precioso e a cumplicidade provoca sempre umas boas gargalhadas, mesmo com lágrimas à mistura
2 - O meu sobrinho adoptivo...é lindo, carinhoso e tem cá uma lata. Vai ser fresco vai...
3 - A paixão, o amor, beijos profundos. As emoções que me façam cócegas na barriga
4 - A música certa no momento certo
5 - Descobrir pessoas e sítios novos
6 - Sapatos lindos em montras fantásticas (fútil pá, shame on me)
7 - O mar, as flores, os filmes, os pés enterrados na areia e o primeiro mergulho de cada ano
E os blogs a quem passo este selo são: ( e podia enumerar muitos mais)
O blogue da Luna - http://www.lunaaivida.blogspot.com/
O blogue da M - http://www.temmaisequeser.blogspot.com/
O blogue da CS - http://www.flocosdeneveaosmolhos.blogspot.com/
O blogue da Pstilhoka de framboesa - http://www.pastilhokadeframboesa.blogspot.com/
O blogue da Bad Girl - http://www.girls-go-blogs.sapo.pt/
O blogue da Belota - http://www.guiadasmulheresparatotos.blogspot.com/
O Blogue do Um Gajo Quelquer - http://www.quepancadas.blogspot.com/
Vá, tudo a responder...
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Beija-me!
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Mas está tudo doido?!
Pipoca - Estou?
Estranho - Olá, estavas a dormir?
Pipoca - Quem fala?
Estranho - Isso não interessa, só liguei porque queria ouvir a tua voz.
Pipoca - Como assim? Quem fala?
Estranho - Um admirador secreto
Pipoca - Não tenho admiradores secretos, e a esta hora não preciso de um
Estranho - Podes chamar-me Filipe, mas isso não significa que seja o meu nome
Pipoca - Se não vais dizer quem és, eu vou desligar e tu não voltas a ligar, ok?
Estranho - É noite de Carnaval, ninguém leva a mal, e estava mesmo a apetecer-me ouvir a tua voz. Acho normal que queiras desligar, e digo-te que, só pelo facto de teres atendido e teres falado comigo, és simpática. Não defraudaste as minhas expectativas, era mesmo o que esperava de ti...
Pipoca - Pá, que palermice...vou desligar!
Mas estas coisas não acontecem só até aos 17 anos? É que não passa na cabeça de ninguém...para que raio se liga a uma pessoa em número anónimo e não se revela a identidade? É que se é um "admirador secreto" de pouco lhe vale ligar e não dizer quem é...digo eu.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Eu sabia...ok, vocês mandam
Ok, vocês mandam! Não acho muito sexy, mas contra votos não há argumentos. Devo confessar que me vai sair mais em conta, contando que já tenho o equipamento.
Por isso, se virem por aí uma Pipoca vestida de jogadora da bola, equipamento rosa-choque e preto, com usn calções minúsculos que dizem Vogga no rabo ( sítio giro para o patrocínio) e a parte de cima, com o número 6 e o nick Balla, serei eu...sejam educados e digam-me "olá". Combinado????
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Hoje abro mão de ti...
Vezes sem conta, nos dias em que sentia mais a tua falta, dei por mim a imaginar conversas contigo. Não, conversas não, a última conversa caso tivesse a oportunidade de te ver mais uma vez, onde te agradecia o facto de teres entrado na minha vida, de me teres mostrado o que era afinal o Amor e onde te dizia a palavra que nunca te cheguei a dizer: Amo-te
Roubaram-te de mim e levaram-me as crenças, as certezas e o sorriso. Desde que partiste que não acredito em Deus, não acredito no Destino, não acredito em Justiça e não acredito em Contos de Fadas. Roubaram-te de mim, mas não me me podem apagar a memória.
A forma violenta como deixaste a minha vida fez com que não conseguisse abrir mão de ti, de nós. Tentei manter-te para sempre em mim, mas o tempo, esse maldito, foi fazendo com que me fosse esquecendo dos pormenores mais pequenos. Não posso manter-te para sempre, eu sei.
Há momentos que passámos que estão gravados em imagem na minha cabeça, como telas pintadas. Se fechasse para sempre os olhos já amanhã, as imagens que levaria comigo seriam as dos momentos que passámos juntos. Todas as telas, todos os beijos, todo o romance.
Vou recordar-me sempre...
Da forma como nos conhecemos, digna da primeira parte de uma comédia romântica. Eu estava numa cidade estranha, pela qual me apaixonei assim que cheguei. Fui com uma amiga a um bar, onde me convenceram a ir para trás do balcão servir bebidas. Achei graça e aceitei passar lá a noite a trabalhar. Chegaste com os teus amigos e ficaste sentado na esplanada. Ficaste com um ar surpreso de me ver lá, afinal eras cliente habitual. Fitavas-me com os teus olhos grandes de um castanho mel profundo. Depois de uma quantas rodadas, toquei-te levemente na mão ao devolver-te o troco. E desatei a rir ao ouvir-te dizer "Ela tocou-me!"
Pouco depois perguntaste-me baixinho: "Vamos fugir?". Disse-te que sim. Ajudaste-me a subir para a tua moto e andámos pelo meio do nada...vagueámos pelas ruas enquanto me agarrava a ti, cada vez com mais firmeza. Quando a moto parou e te viraste para trás para me perguntares se queria voltar para o bar, roubei-te um beijo. Nunca mais nos largámos.
Não me esqueço do desenho dos meus pés quentes no capot frio do teu carro, em noites de Verão junto ao rio. Sentava-me descalça em cima do teu carro enquanto tu atiravas pedrinhas ao rio, e nas palavras que me ias dizendo, atiravas-nos a nós para um futuro longínquo. Chamava-te tonto, dizia-te que não gosto de fazer planos, mas tu, obrigavas-me a acreditar que o futuro da palavras que te saíam pela boca faziam todo o sentido. Ias olhando para mim, ma esperança de que desatasse a concordar contigo, a sonhar, e a conseguir dizer as mesmas palavras que tu. Eras rebelde, achavas que não precisávamos do resto do mundo, porque tínhamos tudo...
A forma que arranjaste para me pedires para ser tua, para namorar contigo. Levaste-me a uma praia onde nunca tinha ido, a praia da Amorosa. Escreveste amor na areia, ofereceste-me uma rosa. Não dei logo pelo trocadilho, pelo jogo de palavras. Abraçaste-me com força e ficámos a ver as ondas a rebentar na areia, enquanto enrolavas os dedos no meu cabelo. O sol já descia e fazia o mar espelhar as nossas silhuetas, os nossos silêncios, os nossos beijos.
Vou levar comigo o sabor dos teus beijos, do nosso beijo que tu garantias pode "distinguir entre um milhão" o toque quente das tuas mãos, tua respiração na minha nuca, o brilho dos teus olhos e o teu sorriso perfeito, os teus braços à volta da minha cintura e o teu abraço apertado, tão apertado... e a música, aquela nossa música...que meto a tocar cada vez que preciso de abafar o choro das saudades que tenho de ti. Nunca mais voltei aquela cidade, nunca mais fui aos sítios onde estive contigo. Falta-me a coragem. Mas um dia vou...
Na última vez que te vi senti uma coisa estranha, ainda hoje não sei explicar qual foi a sensação. Nenhum dos dois queria em embora, dizer adeus. Insistias em perguntar-me o que se passava, se estava triste e eu não te conseguia explicar. Não te queria largar, não queria que fosses para longe de mim. E quando foste senti um tremor no peito... Não te voltei a ver e pouco depois soube que te tinha perdido. Fiquei estática, não reagi, não disse nem fiz nada. Só quando percebi que não ias aparecer ao encontro no dia seguinte, sim porque eu fui para lá à tua espera, é que soube que nunca mais te ia ver. Culpei-te a ti, culpei Deus, culpei-me a mim de não te ter feito demorares-te mais tempo...
"Tens que passar à frente, seguir em frente. Tens que abrir mão desse amor para poderes ser feliz", dizem-me os amigos. Não é fácil, mas sei que têm razão. Mas como te posso esquecer se não tenho uma única má memória para recordar? Como?
Um destes dias estava a ver as nossas fotos. Há uma em Ponte de Lima, lembras-te? Aquela que tirámos perto de um pequeno altar escondido debaixo da ponte? Tínhamos um ar tão feliz que a pus numa moldura. Mas veio logo uma amiga, que sei que só quer o meu bem, reclamar que não tenho o direito de te fazer isso. "Ele não pediu para estar na tua parede, isso só te faz mal. Ele não ia querer isso. Tens que o deixar ir, tens que o deixar descansar em paz". As palavras dela magoaram-me, a quente chorei o facto de ela não conseguir perceber a magia daquela foto. Mas agora, sei que ela tem toda a razão. Não te posso manter à força na minha vida e tenho mesmo que seguir em frente. Por isso é tempo de abrir mão de ti, de te deixar ir. Faço-o agora mas prometo-te que nunca te vou esquecer, isso sei que é uma coisa que não ias querer. A nossa história não merece cair no esquecimento. E há amores eternos, mesmo que voltemos a sentir amor por outra pessoa...
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Volta rápido...
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Reedição de ‘TEN’ dos Pearl Jam
Para quem gosta e o Cd está tão gasto (ou riscado) que já não toca, dia 23 de Março chega a Portugal a reedição de TEN. A Pipoca vai comprar, para juntar aos outros todos, aos DVD's e aos autógrafo do Eddie Vedder :) e aos três bilhetes dos concertos a que fui
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Relatório jantar dos "encalhados"
No fim do jantar, algumas das meninas juntaram-se na varanda a fumar. Olhámos para baixo e reparámos numa tuna que estava a tocar na rua. Quais donzelas, pedimos uma serenata....e tivemos bem mais do que esperávamos. O bando de capas negras invadiu o restaurante para satisfazer o nosso pedido. Conseguem imaginar as caras das meninas que jantavam a dois? Inveja....!!! O romance ficou todo do nosso lado... ah pois é!
Os rapazes fizeram tudo como manda a tradição. Embrulharam-nos nas capas deles e lá cantaram umas músicas catitas....até o dono do restaurante os expulsar...outro invejoso portanto!!!
Depois copos no Bairro Alto, onde acabámos a dançar aos som dos 80's no Salto Alto. Não fazíamos ideia de que era um bar lésbico, mas confesso que fomos todos muito bem tratados. Uma experiência a repetir.
Os resistentes, entre os quais a Pipoca, ainda foram dançar para o Tóquio. Ao fim da noite rendi-me à evidência de que nenhuma ladie aguenta subir e descer ruas de calçada lisboeta e dançar horas em cima de saltos altos.
No Tóquio acabei a noite a dançar descalça em cima de um sofá, com um cigarro numa mão e uma vodka na outra...
E a festa não acabou no sábado. No domingo fomos todos ver Oasis!!! Ímpares mas muito...muito divertidos!
E para o ano, "encalhada" ou não é neste tipo de ambiente que me vão apanhar a 14 de Fevereiro.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Os jantares de "encalhados"
Estes jantares, no dia em que os enamorados andam aí a atirar à cara das pessoas o bom que é ter "o coração quentinho" trazem muitas vantagens:
- Estamos com os amigos, a dar gargalhas, ao invés ficarmos sozinhos em casa
- Comemos uma bela refeição, acompanhada de um belo vinho tinto
- Saímos para dançar, e os trocos que poupámos no presentinho gastamos em copos
- Marcamos pela diferença ao reservar uma mesa para 15, "sem velinhas e sem florinhas por favor!"
- É noite de olhar para as mesas apenas com duas pessoas, e ver na cara de grande parte delas, que estão ali, a jantar com o namorado com um ar enfadonho, porque até é dia 14 de Fevereiro e tal...e termos a noção, que parte delas vão acabar a noite a discutir...o que nos faz pensar que ser single não é assim tão mau
- E mais importante de todas, na noite em que tudo parece fazer sentido apenas se ao pares: É noite de triagem! É noite de ver que ímpares andam por aí, sozinhos e disponíveis para "amar"...contando que os comprometidos estarão a jantar apenas a dois. ...
Bora sair à rua e quem sabe...encontrar o Amor!?!
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Par ou Ímpar?
Ontem estava levada da breca, naqueles dias em que não me sentia propriamente feliz, nem com o coração quentinho. Uma amiga, que começou muito recentemente uma relação, ou seja, anda naquela fase em que tudo é bonito, perfeito e muito cor-de-rosa, perguntava-me: "Pipoca, achas que compre alguma coisa para ele?". "Pipoca, achas que marque qualquer coisa com ele no sábado?" Sei lá, dizia-lhe eu enquanto me lembrava que em muitos anos, este seria o primeiro em que estaria sozinha.
Enquanto ela ia falando do seu OD (objecto de distracção) eu ia-me lembrando de um texto que uma querida amiga tinha escrito, há uns anos, sobre o dia de S Valentim. Uma crónica para uma revista feminina. Mesmo com namorado na altura, achei a crónica brilhante, e agora, sem ninguém a quem dar um beijo fogoso ou compar um presente, subscrevo as paravras dela:
Par ou Ímpar?
Viver sozinha num mundo inventado para ser vivido a dois significa ficar de fora em muitas circunstâncias. O ímpar sobra, o par ganha um novo sentido...
À custa de umas quantas cabeçadas percebi que não preciso que um homem me diga se sou feia ou bonita, vulgar ou especial. Posso percebê-lo sozinha... Da mesma forma, passo muito bem sem os ursinhos de pelucia a segurar corações, sem os postais com cupidos coradinhos, sem os tradicionais jantares à luz de velas e sem bombons - menos calorias, tanto melhor... Mas a verdade é que adorava viver em pleno o Dia de São Valentim, com todas as lamechices e piroseiras que isso implica. Aqui me confesso tão romântico-pindérica quanto todas as outras.
Que me lembre, só tive uma surpresa num dia dos namorados (já nem sei de que ano, mas certamente no século passado), por isso, este é só mais um em que fico a ver navios, neste mundo onde as coisas só fazem sentido aos pares.
As mesas mais pequenas de qualquer restaurante estão postas para dois. Os bancos da roda gigante de qualquer feira são para dois. Os automóveis, no mínimo, tem dois lugares. As motas levam dois no mesmo assento... As laterais de todos os cinemas têm duas cadeiras. Os convites para as festas são duplos. Os bancos de jardim até podem dar para quatro, mas para um é que eles não foram criados. E, os bons quartos de hotel têm camas de casal... ou duas camas! Está mal... Com a quantidade (alarmante e crescente) de gente sozinha que por aí anda, já alguém devia ter pensado em soluções ímpares. Deixo aqui o desafio e não me venham com a história das bicicletas, porque disso também já há para dois.
De qualquer modo, quer eu queira quer não, o São Valentim está a ganhar contornos de Pai Natal e também ele se acha no direito de invadir a mente dos publicitários e comerciantes deste nosso cantinho à beira mar plantado, e por conseguinte, tudo o que o nosso olhar alcança está salpicado de romantismo. É que depois dos azevinhos, das bolas e dos brilhos, que nos lembram a toda a hora que o Deus dos católicos nasceu, vêm os corações, os anjinhos, as rosas, atirar-nos à cara que há por aí gente apaixonada que deseja mostrar ao mundo a sua condição! Isto é demais, especialmente porque se Jesus Cristo é como o Sol e nasce para todos, o São Valentim, esse grande pinga-amor, não é para quem quer é só para quem pode.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Be a real girl pá!!
Estava um casalinho de namorados na fila, aos beijinhos e abracinhos, felizes e contentes. Se isto já me tinha deixado irritada, imaginem como fiquei depois de ouvir o pedido da menina, sob o olhar atento do namorado: " Quero um Happy Meal, a bebida é sem gás por favor"
Ó que caraças, a mulher devia ter para aí trinta anos. HAPPY MEAL? Poupem-me! Isto enquanto eu pedia um BIG TASTY.
O namorado orgulhoso da pouca quantidade de comida que a princesinha dele ia comer, olhou para mim como se eu fosse uma alarve.
Aposto que a princesinha dele, assim que a deixou em casa, foi atacar violentamente o frigorífico.
Dá para ser uma mulher real, que REALMENTE come?
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Homens dos quais devemos fugir
O super-homem- Só gosta de donzelas indefesas e que possa manipular. Adoram ser os protectores e sentem-se na obrigação de nos defenderem de tudo, de todos e de nós próprias, até contra a nossa própria vontade. Assim que pressentem que têm uma mulher forte ao lado, acham que não precisamos deles, e põem-se ao fresco. Este tipo também adora desacatos e provocações descabidas em bares, na rua, no trânsito...
O menino da mamã – Fujam de homens que aos trinta ainda vivem com os pais. Fujam de homens que contam com a mãezinha para lhes ir limpar a casa, tratar da roupa, fazer as compras. Não há pior coisa que ir jantar com “os sogros” e ver que a mãe dele ainda lhe descasca a frutinha. O pior tipo de homem (para quem quer uma relação a longo prazo) é aquele que com 35 anos ainda conta com a mãe para lhe ajeitar o cabelo. E por muito prendadas que sejamos, nunca chegaremos aos calcanhares da mãezinha dele. Vamos viver com um menino mimado e 15 dias depois, a máscara cai. É vê-lo deixar roupa pelo chão, espalhar tudo nas bancadas da cozinha, deixar sempre o tampo da sanita levantado e coisas do género. E, se quando estamos cegas pela paixão, essas coisas não nos incomodam, depois de já não haver lenha por onde arder essa paixão, podem ser motivos de discussão constante.
O homem com um passado amoroso "pesado" – Ou seja, os que levaram com os pés violentamente das mulheres que achavam que eram “a tal”. Por norma, trazem o ego ferido para a nova relação, as dores, as desconfianças e as comparações. O passado com a ex vais estar, na mente deles, sempre em aberto e nós nunca seremos tão boas. Não se vão entregar totalmente, porque mantêm a esperança que a ex mude de ideias.Não vão falar sobre o assunto, não confessam que sofrem por amor. E...depois de algum tempo, caso se abram e falem do passado...vão saltar-lhes da boca frases que nós não queremos mesmo ouvir. E vão pôr um sorriso parvo ao falar dela para nos esfregarem na cara que ela era fantástica. Tão fantástica que lhe ofereceu um par de patins!Nunca vão admitir que alguém que amavam os rejeitou e nunca vão ver a sério a pessoa que está agora com eles. Os que ficaram desiludidos com o amor são os que menos se vão esforçar para que a relação resista. Porque acham que já fizeram isso antes, já lutaram, já se esforçaram e foi em vão. Vão esperar que agora sejamos nós a lutar sozinhas. Queremos isso? Don’t think so...
O eterno puto – É preciso explicar? Vai sempre andar nas discotecas com ar de quem foi à caça, vai sempre arranjar todas as desculpas do mundo para sair pelo menos duas vezes por semana e chegar às tantas. É aquele que se esquece de pagar as contas dentro dos prazos e que se preciso for, ainda nos pedem dinheiro emprestado. Vive no limite, adora fazer coisas às escondidas, não se compromete nem cria muitas amarras. É um puto no corpo de um homem que nunca vai resistir a nenhuma proposta de saias.
O egoísta – As necessidades dele vão estar sempre à frente das nossas. Vão viver a relação da forma como for mais confortável para eles e cedem pouco em relação ao que a outra pessoa precisa. Eu, eu, eu! É este o lema. Eles escolhem o destino de férias, eles escolhem o carro de família, eles precisam mesmo daquele jogo novo mesmo que estejam em risco de ter a electricidade cortada pela EDP. A relação acaba por ser ímpar: ele com ele mesmo!
O gabarolas – Com ou sem motivos, o gabarolas é o tipo de homem que no inicio nos engana mais. Têm o condão de nos deixar confusas. São homens interessantes com feitos grandiosos ou não passam de gabarolas da pior espécie? Acho que os homens interessantes e com experiências e conquistas não precisam de andar por aí a apregoar isso aos quanto ventos. Nas relações, estão sempre tão cheios deles próprios, que uma gaja até pode descobrir a cura para o Cancro ou para a Sida que eles nem vão notar. Para esquecer.
O que diz amo-te na primeira semana – É um carente. Vêm em nós uma tábua de salvação, um refugio de todos os males do mundo. Agarram-se a nós como lapas e são uns lamechas. Claro que gostamos de homens românticos, mas até que ponto? Queremos mesmo um homem que nos faça todas as vontades? Que aceite tudo sem sequer dar luta? Para isso compramos um cachorro. O pior numa relação com um homem deste tipo é a hora da grande revelação, o fim. Tornam-se perseguidores, choram baba e ranho, aceitam tudo desde que fiquemos ao lado deles, ameaçam pôr fim à própria vida e andas a vaguear pela nossa rua noites a fio. É o homem mais perigoso que existe, o dos actos desesperados. Pedem-nos em casamento enquanto acabamos a relação, fazem todas as promessas do mundo e juram fidelidade eterna e tentam apelar à pena. Pena? No fim, aos nossos olhos, nunca passarão de bonecos sem personalidade, sem pilhas e sem futuro.
Homens com nomes esquisitos – Não sei bem porquê, mas os homens com nomes estranhos costumam ser verdadeiros idiotas. Humberto, Sancho, Amílcar, Jesualdo, Levi e outros pouco comuns. (se algum dos rapazes que leia isto tiver um destes nomes...perdão)
Há mais tipos de homem de quem devemos fugir...mas por agora basta. Não sou uma feminista fria. Gosto de homens, quero um homem ao meu lado. Mas tem que ser um homem a sério. Alguém que me ame, mas nunca me tente anular. Alguém que me considere a tal, mas que não viva aterrorizado com o facto de um dia eu deixar de a ser. Alguém que me veja como sou, sem me comparar aos fantasmas do passado. Alguém que aplauda os meus feitos e que me estimule intelectualmente. Alguém que seja apaixonado por mim e pela vida, sem nunca me tentar sufocar. Alguém que me ache bonita e que não meta os meus defeitos à frente das virtudes. Quero um homem normal...acho que todas queremos...um homem real! Pode ter uma barriguinha, pode não ser tirado de um anúncio de Tv, mas que me faça feliz e que tenha sentido de humor.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Anedota parva....
A Cinha (Jardim) convida as amigas para tomar um chá em casa dela
Ninguém aparece
Ela volta a ligar às amigas
E elas não vão
Como se chama o filme?
"Só Cinha em casa!"
Dizer que não
Diz-lhe que não, diz-lhe que tudo acabou
Que é sempre mais feliz aquele que mais amou
Chega de juras de amor
Promessas de amor eterno
Para algum tempo depois
Voltarmos ao mesmo inferno
Por vezes é mesmo assim
Não há outra solução
Doi muito dizer que sim
Doi menos dizer que não
Diz-lhe que não, diz-lhe que tudo acabou
Que é sempre mais feliz aquele que mais amou
Diz-lhe que chega de ouvir as frases habituais
Chamam-me a maior paixão da vida, coisas banais
Maior ou não pouco importa
Ser a única isso sim
Diz-lhe que não me enganou
Enganou-se ele por mim
Diz-lhe que não, está na hora de acabar
Mas por favor não lhe digas que ainda me viste chorar
Musiquita da Lúcia aqui!
Estou toda vaidosa!
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Olha, outro! De saltos altos e tudo!
Temos inúmeras coisas em comum...para além dos saltos altos. O blogue da saltos altos vermelhos é de paragem obrigatória!