"O primeiro amor nunca se esquece". É mágico. A magia do primeiro amor deve-se à ausência de passado, ao facto de não sabermos que o amor pode acabar. É a doce inconsciência, o não ter ainda nenhuma cicatriz no coração. O nunca termos chorado por ninguém por amor, por rejeição, por desamor ou desilusão. O não sabermos que o Amor pode doer.
O meu primeiro amor chamava-se (chama-se que ainda um destes dias o vi) Pedro.
Eu tinha 15 anos, ele 21. Sempre gostei de rapazes mais velhos. Ele era alto, moreno, de olhos verdes e tinha o sorriso mais bonito que eu alguma vez vira. Era forte no abraço, terno no beijo. Oferecia-me flores, escrevia-me cartas.
Namorámos um ano e tal, o que para primeiro romance foi uma eternidade. Nenhum dos dois partiu o coração ao outro, apenas percebemos que era hora de cada um seguir o seu caminho. Pelo meio ficaram as recordações, as imagens dos passeios aos domingos à tarde, as fotos das noites com amigos. Ficou um ou outro postal escrito à mão e uma música. Há sempre uma música.
Vejo-o de tempos a tempos mas não passamos de um "olá". Mas depois há sempre um que dá um sorriso ao qual o outro corresponde, é inevitável. O facto de não haver nenhuma mágoa a guardar mantém um laço de simpatia, um sorriso pelos tempos em que o amor era doce, nós ingénuos, o mundo diferente aos nossos olhos.
E vocês? Como recordam o vosso primeiro AMOR?
ainda alguém lê blogues?
Há 1 dia
23 comentários:
Recorda-se muito simplesmente...que nenhum será igual. Beijocas
No outro dia encontrei as cartas dele no sotão.. dentro de um coração...guardei tudo ;)
Recordo com ternura mas ele tornou-se numa pessoa muito estranha e hoje quando o vejo já não o associo a quem ele foi.
Kiss kiss
Recorda-se com saudade e ternura!...Beijos
Eu recordo-o com carinho, mas para mim vence sempre mais em lembrança o grande amor, que ao contrário do que classicamente se considera não foi o primeiro (embora parecesse, na altura e anos seguintes). O que o torna ainda mais interessante é o facto de ter surgido exactamente após algumas venturas e desventuras, logo era mais imprevisível e foi vivido com maior maturidade, logo foi mais imprevisível, bonito e inesquecível.
Quanto ao primeiro... como refere a Carrie corresponde por vezes a alguém que passado uns anos já não é a mesma pessoa. Já o maior... se vivido na idade adulta cria a vantagem (ou a dificuldade) de sabermos que aquela pessoa existe, não mudou ou mudou pouco, e que anda por aí, criando por vezes o factor (positivo ou negativo depende de nós) de ser palha que perto de um fósforo dá incêndio valente.
Ainda este verão usei um colar de conchas que ele me deu...Há sempre um carinho especial no "olá" da minha parte e sinto o mesmo dele...
O meu primeiro amor não foi correspondido... éramos amigos, nada mais... ainda assim recordo-o com imensa nostalgia, porque foi um amor puro, inocente e que desapareceu naturalmente, sem mágoa...
MEU DEUS!!! Que DEJA VU!!!
O meu primeiro amor foi no 5º ano... eu tinha 10 ele tinha 15 e era aluno da minha mãe!!!
Namoramos mais de meio ano e se demos 3 ou 4 beijinhos foi muito..
Mas lembro-me de sonhar com cada um tantas e tantas vezes que a certa altura já parecia que tinham sido muitos!!!
Terminou pela mesma razão.. porque sim, porque tinha que ser.
Nada de ressentimentos, e ainda hoje somos amigos. Grandes Amigos. Não daqueles que se encontram com frequência e tudo partilham, mas daqueles que guardam um carinho especial um pelo outro e que sabem, que por mais tempo que passe, estarão sempre lá para o que for preciso.
É mágico!
Hum... complicado, uma pessoa demasiado complicada e esquisita... mas que me amou imenso.
O meu primeiro amor foi complicado. Acabou de formamá mas a experiência serviu para me tornar naquilo que sou hoje. Em parte até agradeço o sofrimento que passei. Se não tivesse passado por aquilo talvez fosse ainda hoje uma tapaddinha! ;)
O meu primeiro amor durou mais de uma década...
... até junho passado...
E sorrio quando o recordo.
O meu primeiro "amor" foi uma paixão de Verão... Partiu-me o coração... Antes de eu vir embora deu-me uma morada e um número de telefone... que eram falsos!! Como eu chorei por aquele traste lol... Anos mais tarde encontrei-o na mesma praia, veio meter conversa comigo a perguntar se não era eu, com os amigos todos por trás a ver... Claro que me vinguei e aproveitei para o humilhar um bocadinho em frente aos amigos hehe :P
O meu primeiro grande Amor chamava-se Pedro. Meu primo muito afastado. Ainda hoje quando o vejo, ou me telefona, fica aquele arrepio na espinha.
Trocámos cartas de Amor. Abraços e beijos inesquecíveis. Naquela altura o sexo era ainda algo muito verdinho. Não era pensado nem sequer colocado em questão.
A primeira vez que o Pedro veio ter comigo, trazia um macacão de ganga. Vivia em Lisboa e pediu o carro ao pai pra vir ter comigo à Margem Sul. Eu tinha 16 anos e ele 19.
Senti um orgulho enorme de poder ser correspondida durante algum tempo naquele Amor.
Ligava-me todos os dias na hora de almoço pra casa.
Escrevia cartas pequenas mas sentidas, com piadas e com os mais nobres sentimentos.
Mas tudo chegou ao fim devido à distãncia.
Ao fim de 3 meses soube que o Pedro tinha uma namorada na porta ao lado, e que voltara pra ela depois das minhas férias no Alentejo. Fiquei triste e muito deprimida durante imenso tempo.
Sei que já teve separado da rapariga, mas depois voltaram e penso que estão juntos até hoje, com uma filha em comum.
E eu estou aqui.
Mas recordo este Amor e este relacionamento com toda a pureza, porque sei e senti, que enquanto durou, foi sentido.
E olha, agora fiquei a pensar nisto...
Quantas vezes sonhava com o Pedro e acordava triste, a pensar o porquê da nossa relação não ter sido para sempre...
Eu tenho a sorte de ter casado com o meu primeiro amor... porque as aventuras anteriores não passaram disso mesmo (de brincadeiras e aventuras), em que nunca houve um bater de coração mais forte ou uma lagrimazita a querer saltar!
Ontem escrevi um post no meu blog sobre esse assunto =P e é mesmo verdade a magia do primeiro amor está na inocência do quanto um dia pode vir a doer, na inexistência de um passado!
Bjinho
Também acho que o meu 1º amor foi isso tudo, mas não concordo com aquilo que oiço dizer muita gente, que não existe amor como o 1º, e que tentam a todo o custo que os seguintes sejam assim.
Para mim, o melhor amor é o de agora, onde já se sabe do que se gosta, o que se quer, é um amor tranquilo, sapiente... O stress de toda a descoberta, foi bom naquela altura, mas não o queria de novo!
Recordo o meu primeiro amor com saudade, das borboletas na barriga, de andar de mãos dadas... enfim, de verdade que não há amor como o primeiro, só tenho muita pena de lhe ter perdido o contacto.
Beijos.
P.s. Gosto muito do teu blog
Eu vivo todos os amores como se fossem o primeiro... e é esse o meu maior erro.
Beijo
eu nao o recordo! eu vivo-o... há mais de 13 anos... tenho 29 anos...
é muito bom!
jocas
Ainda há dias falei dele no meu blog :D
A magia está no Amor, no verdadeiro Amor. Ser o primeiro, o do meio ou o ultimo, pouco importa, desde que tenha aquela magia.
O meu Amor mágico foi o ultimo. Provavelmente o ultimo mesmo...
O meu primeiro amor guardo-o como sendo a história mais doce e ternurenta que tive.
Foi um amor de escola primária, ele era (e é ) o Sergio. Foi algo tão inocente e doce, achava-mos que o simples facto de nos cruzarmos e olharmos um para o outro era suficiente. E era mesmo.
É a tal pureza da ausência de cicatrizes no coração...
Hoje quando cruzamos o olhar ainda sorrimos um ao outro...
Olá.
Já a algum tempo que sou tua seguidora, nunca tinha comentado.
Hoje não resisti...
Tudo de bom.
Beijos da
Lili
deixei escrito no meu blog*
O meu primeiro amor é algo que hoje me faz rir. Foi durante a idade do armário. Tudo parecia tão confuso. Vivia de sonhos e udo era cor-de-rosa.
Foi uma altura muito dramática lololl
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