sábado, 28 de novembro de 2009

Podia viver aqui, a sério que podia

Estou outra vez no Porto, desta vez apenas por três dias. Adoro o Porto, gosto das pessoas, das ruas (apesar de cinzentonas), da pronuncia, dos restaurantes (hoje fui experimentar o Paparrazi, na Foz) e da mais recente descoberta: os hotéis low cost design . Podia viver num sítio destes. É tudo muito xpto, plasma na parede, decoração fantástica e muito vanguardista. Quem perceber de construcção virá aqui dizer que os materiais são fracos e blá blá blá, mas eu rendo-me apenas às imagens visuais. Gosto. E agora vou ali para a minha camita gira, laranja e branca, que amanhã é dia de trabalhar das 09h00 até lá para as 22h30, sim? Não sem antes passar pelo bar catita e beber um chocolatinho quente :)

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Missing you already

O meu amigo do coração foi-se embora, mudou de vida, de país. Vi-o partir de lágrima no olho. Podia dizer que ele não imagina a falta que me faz, mas sim, ele sabe. É a mesma que lhe faço a ele. Desde miúda que ouço falar em almas gémeas, se elas existirem, se as houver, ele é a minha. Conheço-o desde que me conheço a mim, crescemos juntos. Jogámos á bola, saltámos aos elástico, ficámos com nódoas negras iguais a jogar ao mata e ia-me decapitando a saltar ao alho. Fizemos lanches na "cova dos dinossauros" (um buraco no pinhal), começámos a beber alcóol juntos. Os primeiros cigarros também foram com ele, as primeiras viagens sem adultos. É um irmão, apesar de não partilharmos o mesmo sangue.
Quando me disse que ia embora senti um rasgo no peito e confesso que fui egoísta ao ponto de o tentar dissuadir de ir com a ideia para a frente. Não lhe falei um ou dois dias. Não sabia o que lhe dizer. Na noite antes de ir embora estivemos juntos, com mais um dos metralhas de infância e a noite, depois de já ter sido regada a sopa de champanghe e imperiais no Bairro, acabou num abraço a três, seis olhos a tentar segurar as lágrimas. Caíram assim que viraste costas. Fazes-me falta.
Não precisamos de falar, basta-nos olhar um para o outro. Não precisamos de máscaras, somos completamente livres, nós, sem merdas, sem julgamentos, sem receios, em todas as conversas. Usamos uma linguagem nossa que mais ninguém usaria sem a levar a mal. Nada do que fazemos, e falo nos segredos mais podres, é desconhecido ao outro. Unha com carne, irmãos do coração, irmãos por opção. Amo-te e tenho muitas saudades tuas, apesar de falarmos quase todos os dias. Faz-me falta o abraço, o xoxo, a chamada tardia "foda-se estou aborrecida(o) de tar em casa, bora ao bairro?". As gargalhadas, as confissões difíceis. As noites de "lócura", o agir sem amarras, as horas em que falamos mal da vida, dos amores, dos desamores, o sermos o diário um do outro. Fazes-me falta Dinis.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

"Se eu quero uma foda?"

Há sempre coisas estranhas a acontecer-me. Bem, depois disto e disto, e disto aqui, e de mais uns quantos episódios, eis que hoje me deparo com um papel estranho na mala. A mala que estou a usar hoje tem uma bolsa aberta na parte de fora. Apareceu lá um cartão, rasgado de qualquer coisa, com um número de telefone. Não tem nome, tem apenas o número de telemóvel. Não faço ideia donde veio ou de quem é. Do outro lado do pedaço de cartão aparece escrito: Consumer services, PO BOX 83, Nottingham GN7 PR, UK, não ajuda muito.
Sempre pronta a alinhar nestas brincadeiras, uma colega de trabalho ofereceu-se para ser ela a ligar para o número. Ao chamar ouve-se a música de disco "You're so sexy" e depois de uns quatro toques atende um rapaz do outro lado (telefone no trabalho em alta-voz)

Estou?
Colega da Pipoca: Sim, quem fala?
É o João
Colega da Pipoca:O João de onde?
De Torres Novas
Colega da Pipoca: Ah, não conheço, desculpe, tinha aqui um número no telemóvel mas devo ter copiado mal
Mas quem fala daí?
Colega da Pipoca:É a x de Lisboa, não nos conhecemos foi engano
Mas queres que te mande uma foto?
Colega da Pipoca: Desculpe? Se eu quero o quê?
Que te mande uma foto
Colega da Pipoca: Se que quero que me mande uma foda?
Não, uma foto!
Colega da Pipoca: desligou à rasca e envergonhada.

Colega da Pipoca para a Pipoca que já estava a rebolar no chão a rir:"Fiquei logo de pé atrás com a música que ele tem no telemóvel..., percebi mal e depois tive que desligar porque ele deve ter pensado que eu era uma tarada".
Pipoca: Ele para ter deixado o número na minha mala sem eu ver não é melhor que tu...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Tão fofinhas estas marias

Acabei de me queixar de fome. A minha editora perguntou-me se queria bolachas. Disse que sim. Para meu espanto, e perdoem-me as mães para quem esta minha adimração não deve ser novidade, deu-me uma embalagem de bolachas maria do Ruca. Bolachas maria do Ruca! As coisas que se inventam pah. Estou maravilhada. São iguais às outras, mas têm um Ruca de braços abertos estampado. Fofinhas.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Orgulho nos meus meninos


Cada vez que vos oiço/vejo sinto um orgulho imenso. Os anos passam e vocês continuam aí, a animar-me tantas noites com amigos, a fazerem-me viajar ao passado, a fazerem-me corar, rir, gargalhar.

Lembro-me perfeitamente da primeira actuação, foi no último dia de aulas, no liceu, há uns 11 anos? Nesse dia tocaram a Creep, uma das minhas músicas favoritas. E voltaram a tocá-la tantas outras vezes. Lembro-me que sempre que consegui ir ver-vos, assim que davapor mim começavam-se a ouvir os acordes. O Tó com aqueles olhos grandes a rir, como quem dizia "esta é para ti".

E os primeiros ensaios? Naquele pavilhão velho e bandonado perto da escola. Costumava ir com a minha amiga D passear lá por perto só para vos ouvir. Pela música e pela paixão platónica que tinha pelo Tó. Ainda nos rimos disso nos dias de hoje. A Pipoca, o Tó e a história da Laranja.

E cada actuação é uma festa! E fazem-se piadas! E recordam-se os amigos que já partiram. E dedicam-se músicas consoante o nome das aldeias de quem vos ouve. E contam-se segredos ao microfone.E tu Pinto, que tens uma forma tão peculiar de conquistar as pessoas, de puxar pelas vozes, pelas palmas.
Não consigo marcar presença tantas vezes como as que queria. Valem sempre a pena.

1000 actuações?

Adoro-vos. Vocês são fantásticos!
Se sábado não estiver completamente partida do jogo de futebol lá estarei.

(para os curiosos :www.thepeorth.com/)

:)



Where there's a will there's a way,
I know that's what they say.
But sometimes you win, but sometimes
wou lose,
it ain't always up to you.
So kill the clichés, stay drunk for days,
"Ace high" to play, you lose...
...may all your dreams pull through

Do unto those as you'd have
them unto you.
Is that just a quote in a book,
Stephen King or Herman Wouke?
So fix the big game. Falsify names.
Transfer the blame for you...
...may all your dreams pull through

Raze the windmills in your mind,
and leave your sanity behind.
'Cause once we compromise the quest,
we don't always do what's best.

So fumble the ball. Get sick in the hall.
Get caught sparying walls "fuck you"...
...may all your dreams pull through

Renderfly - Theme 4

terça-feira, 17 de novembro de 2009

As frases dos meus amigos são tão hilariantes como os homens com quem me tentam casar

Eu sei que não há príncipes encantados. Há um, caçou-o a puta da Cinderela e não me parece que sofram de crise matrimonial.
Sem namorado por opcção e feliz da vida por estar a viver para o meu próprio umbigo, volta e meia dou-me à graça de sair num date. Assim que chego a casa tenho a minha querida flatmate a perguntar: "Então? Como correu?". Também o resto dos amigos vão tentando, de uma maneira ou de outra, fazerem-me arranjinhos, apresentarem-me pessoas. Acho que o fazem porque nunca me viram sem namorado. Sempre que uma relação chegou ao fim comecei logo outra. Por um ou outro motivo, por coincidência, nunca tive o rótulo de "solteira" mais que um par de meses. Já estou cansada de lhes explicar que estou bem assim, que gosto da minha vida assim, que adoro o facto de não dever explicações a ninguém. De poder sair e beijar um homem qualquer e na noite seguinte beijar um diferente, com uma quantas vodkas em cima. Que acho graça a deixar um gajo qualquer dizer trezentas baboseiras na esperança de me levar para casa e no fim arrasá-lo numa só frase. Mas eles insistem.
O meu pai, que nunca se meteu na minha vida, um destes dias também decidiu juntar-se ao clã - Não queremos a Pipoca solteira. "Arranja lá um namorado, pah. E diverte-te. Tu nunca vais ser tão jovem e tão bonita como és hoje".
Tenho tido alguns encontros, mas acabo por usá-los mais para elaborar e dar consistência à minha teoria de que O MUNDO ESTÁ CHEIO DE CHANFRADOS e de que os homens se dividem em apenas 4 categorias (matéria para um futuro post), que para realmente conhecer alguém por quem me interesse. Eu deslumbrar-me por um homem é daqueles cenários que não se encontram muitas vezes. Não sou fácil de deslumbrar. É que mesmo quando acho uma certa graça a alguém não ando por aí a pensar muito nisso. Não gasto muita energia. Não fico a olhar para o telemóvel. Não me derreto pelos cantos. Não tenho muita paciência. E esforçar-me? Nem pensar. Sou adepta do lema: "Se dá muito trabalho é porque não vale a pena". Entretanto os meus amigos usam frases maravilhosas para me tentarem demover do meu estado single but fabulous. É que eu não sou sequer "encalhada" isso são as pessoas que têm namorados e maridos. Pelo contrário, sou uma mulher cheia de novas possibilidades. E as frases são:

"Ah é feinho mas no fundo é boa pessoa". "Ohh, ele exagera nos elogios porque te quer agradar". "Não percebo, parece o homem perfeito, devias dar-lhe mais uma hipótese". "Ele até usa bons ténis e veste-se bem". "Mas não é o que todas as mulheres querem? Um Homem romântico?". "Lá estás tu a fugir!". "Devias deixar alguém aproximar-se um bocadinho mais antes de dares corda aos sapatos". "Tão querido, como é que o criticas por isso?". "Outra vez a inventar desculpas para não ires a um segundo encontro?"

Um destes dias conto-vos algumas das peripécias dos meus dates para vocês perceberem do que fujo. É "cada tiro cada melro" e para aturar gente doida e desesperada mais vale ficar quietinha. Melhor, vou contar os meus piores dates e vocês contam-me os vossos. Bale? Vamos inaugurar aqui uma rúbrica, parece-vos bem?

É tempo de revelações

Bem, parece que me vou revelar (ah e tal ainda mais tá parva esta miúda). A convite da Pólo Norte, do blogue Quadripolaridades, ao qual respondo de forma tardia mas com carinho, cá vão mais 5 revelações sobre mim. Eu já tinha, há uns largos meses, também como resposta a um desafio, feito e publicado uma lista de "Eu Já" , e até uma de "Eu Nunca", que na altura me deu muito gozo fazer. O que me ri ao fazê-la e ao lembrar-me de algumas dessas situações. Este desafio é um bocadinho mais completo. Sim, não basta o pessoal andar por aí a gabar-se do que já fez.
a) Eu já... podia reformular e acrescentar a minha lista de EU JÁ. Entretanto acrescento aqui uma e bem recente: Eu já joguei à bola às cinco da manha e depois de uns bons copona na Av. 24 de Julho. (ainda tenho a canela negra)

b) Eu nunca... pensei voltar a fazer uma lista de EU NUNCA. Vou também acrescentar um nunca novo - Eu nunca deixaria de dar a mão a alguém, mesmo que a pessoa não merecesse. E eu nunca consegui perceber porque é que agora se mete coentros em tudo o que é comida.

c) Eu sei... exactamente que cordelinhos puxar se quiser seduzir alguém.

d) Eu quero... poder viver sem tirar extractos de saldo no multibanco.

e) Eu sonho... que estou a tomar o pequeno-almoço na Tiffany's com o Colin Farrell e a almoçar com o Rob Lowe, a jantar com o Santoro, mas depois acordo.

Quanto a passar o desafio a outros blogues, sabem que sou uma rebelde de trazer por casa, por isso estão todos desafiados.

PES - post final

O vencedor já foi devidamente avisado e receberá o jogo muito em breve. Não, não me prometeu uma viagem à lua, nem uma serenata à janela. E eu lá sou gaja para essas lamechices? 'Ah e tal és!". Sou? Bem, não vou colocar aqui o nome do vencedor porque isto não é um concurso de misses, ele se quiser que se acuse, ou não. Para o ano há mais.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Arcos de Valdevez

E enquanto os senhores profissionais trabalham a inventar cenários, consegue-se forografar uma lua assim, falsa, mas bonita.


Paço da Horta


Arcos de Valdevez





Tasca do Delfim


Magusto


Abafado


E cantares à desgarrada no restaurante A Floresta. Obrigada Sr. Júlio


As outras fotos, as memórias e Ponte de Lima ficam para mim, sim?

terça-feira, 10 de novembro de 2009

...

Vou, é tempo. Acordei com esta música na cabeça e acho até que sonhei contigo. Não me lembro de pormenores, sou despistada desde sempre e em quase tudo.
Cantavas tão mal tu! Insistias em gritar uma música a plenos pulmões. A que escolheste para nós. É meio pirosa. Eu ria-me, achava-te tonto. Passavas a vida a raptar-me, deixavas os meus amigos preocupados uma vez que eu era de longe. Com isso conheci aqueles lugares todos, os caminhos, as estradas, as praias fluviais, as pracetas, a ponte de lima vista por baixo. Saí de lá com lama até aos joelhos, irritada, tu rias-te de mim, desdramatizavas tudo. E tinha que me rir, não te conseguia resisitir.
Sim, vou voltar aos mesmo sítios, onde estive contigo. E vou àquele bar, onde nos conhecemos, onde me arrancaste a primeira gragalhada.
As malas estão feitas,o mp3 está limpo de passado, guardei apenas a música, a música.

Era tão bom, não era?

A esta hora já não estar atolada de trabalho? E já estar em casinha, não era bom? E não ter que chegar, fazer as malas à pressa para as 08h00 estar de viagem? E ela não ser de dias? E ter tempo para escrever alguma coisa de jeito (cof cof) aqui? Ah pois era. E o destino da viagem? Não era bom que pudesse ser outro qualquer que não onde vivi isto? Era, mas não tinha tanta graça. Fuck.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Wishlist - Porque vem aí o Natal e eu vou ficar horrores de velha

Quem me conhece sabe que não gosto do Natal, nem de fazer anos. E faço anos quase em cima do Natal. Já ando meio depré só de me lembrar que vão começar as musiquinhas e luzinhas e filas por todo o lado. E vou envelhecer. Querem ver-me feliz? Cá vai a wishlist

Quero este casaquinho da Diesel



E ir ver os Air a 16 de Janeiro para matar saudades



E estas botinhas da Cucci



E este rapaz para ter lá por casa



Esta maravilha para cantarolar



E o primeiríssimo DVD dos Kings of Leon



E este livrinho também me fazia feliz

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Blogue com cabeçalho catita! Haja mulheres pá

Claro que não fui eu que o fiz, sou uma azelha nestas coisas. Enquanto uns e outros (com carinho) deram sugestões, houve uma menina que pensou, excutou e ofereceu prontinho a usar, esta imagem à Pipoca. Haja mulheres pá! E gosto tanto..está tão giro!

E eu que achava que ia hibernar, como uma ursa, no fim-de-semana

Não. Vou trabalhar. Outra vez. Diz que sim, que fico f#dida.

Um dia destes aprendo a fazer isto...

Momento de humor negro, ou não

Recebi um mail no trabalho que diz: "Seguem novas imagens de Michael Jackson, para publicação". Novas? Hum.. Tenho medo de abrir.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Queridos, mudei o layout

Estava farta de do fundo a cor-de-rosa. Pronto. E como não sei fazer aquelas coisas catitas com fotos e afins, ficamos assim. Keep it simple, right?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Porque há mesmo pessoas fantásticas

No mundo, ao virar de uma esquina, no metro, na sala ao lado. Aqui. Ali. As vidas cruzam-se, entrelaçam-se, fisicamente, virtualmente. E porque todos passamos por episódios parecidos, e porque há situações em que a história inevitavelmente se repete, mudando apenas os protagonistas. Porque me tocou no coração. Porque escreve de uma maneira à qual é impossível ficar indiferente. Porque me conhece sem me conhecer. Acima de tudo, pela surpresa, pelo carinho e por me ter deixado sem palavras. Pela honra. Obrigada Pólo Norte. Façam-lhe uma visita, ela merece e sabe bem do que bloga.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Eu confesso - é egoísmo

Nunca lidei bem com idas ao hospital. Não gosto de ir ver as pessoas que gosto amarragas à cama a lutar por uma vida que já não é digna de um ser humano. Não gosto de ver um familiar entubado. Não gosto de olhos vazios. Não gosto de luvas nem máscaras nem batas e toucas. Nem do barulho do esforço na luta por respirar.
Se por um milagre ele me reconhecesse tal como sou, nunca lá chegaria ao ver-me transformada num ser prestes a ser mandado para uma sonda espacial. Estive lá 5 minutos.
Muitas vezes chateiam-me porque pareço começar desprender-me das pessoas assim que me apercebo de que elas vão morrer. É verdade. Faço-o. Não lido bem com a morte, tento começar a amorná-la para ela não me apanhar a quente. É egoísmo. Eu sei. É.
Já lidei com ela demasiadas vezes para a deixar apanhar-me ainda perto.
Depois as pessoas morrem e eu viro carrasca de mim mesma. "Devia ter estado lá mais tempo, mesmo sabendo que ele não me reconhece, está ali por estar. Devia ter-me despedido. Mesmo sabendo que o cérebro dele não reconhece o significado de palavra alguma, devia ter-lhe dito que gosto dele".
Mas sei que caso decidas partir, partes com essa certeza e que percebes porque o faço. Já agora, tenho que te contar avô, fui eu que estraguei as tuas ferramentas no sótão a tentar afiá-las. Gostava de ver as faíscas que faziam quando as encostava àquela pedra esquesita que andava à velocidade, já furiosa, do meu bracito de 8 anos a dar à manivela. Pronto, era isto.

Freak

Porque sou um carrocel desgovernado. Um novelo. E esta música, a par com outras que volta e meia meto a gritarem-me aos ouvidos, está-me entranhada há anos. Porque nem sempre consigo ser tão cool como tu.

domingo, 1 de novembro de 2009