segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Todos temos um

Ninguém chega aos 27 anos sem um passado. Ninguém chega aos 27 anos sem ter cometido erros. Ninguém chega aos 27 anos sem ter apostado num caminho errado. Ninguém chega aos 27 anos sem ter levado um chuto do amor, vários da vida. Ninguém chega aos 27 anos sem ter arriscado e perdido. Ninguém chega aos 27 anos sem ter desistido de uma coisa pela qual lutou. Sem ter baixo os braços.
Ninguém chega aos 27 anos sem uma bagagem emocional, que pode ser mais ou menos leve do que a pessoa que está sentada na mesa de café ao lado. Ninguém consegue apagar o que viveu. E é essa bagagem que faz de nós o que somos no presente e que até, em certos traços, fará que nós o que seremos no futuro. Ninguém é ausente de passado, e eu nunca esconderia o meu. Sei que me iria rasteirar. E é meu, vivi-o, é o que sou.
Nem sequer vou pedir desculpa por ele. Construí-o a achar que era o futuro. Achava que o ontem era o amanhã.

20 comentários:

Este Blogue precisa de um nome disse...

Ainda outro dia falava disto com alguém. É tão verdade...

Sílvia disse...

Se é verdade que se aprende com ele, é também verdade que não podemos ter um passado melhor. Já o futuro, esse, naquilo que depende de nós, se aprendidas as lições, esse, tem obrigação de ser melhor. É uma obrigação que temos para connosco fazer com que assim seja. Caso contrário virá a altura em que nos culpamos por não ter aprendido com os erros do passado, o que acontece com todos nós. Todos nós repetimos um ou outro erro pelo menos uma vez na vida. Não somos o passado mas é ele que nos molda, esteja portanto (e já vi que está) grata por ele.

L'Enfant Terrible disse...

Todos temos um passado é verdade, um que construímos e um que se construíu sozinho e esse último por vezes atormenta-nos.

S* disse...

Todos somos o resultados das nossas vivências... posso ter feito algumas asneiras - e ainda fazer - mas estou feliz com o resultado final.

Pipoca dos Saltos Altos disse...

@Este Blogue precisa de um nome,
Yap, é um facto, apesar de termos todos histórias diferentes. Um beijo ( e outro para o primo lol)

@Silvia,
Como deves imaginar há coisas que gostava de ter evitado, episódios menos brilhantes que não gosto sequer de recordar, mas sim, fizeram de mim o que sou hoje, para o bem e para o mau. Beijinho

@L'Enfant Terrible,
são os tais episódios menos brilhantes....

@S*,
Me too :)

Tita disse...

O passado está repleto de coisas de que não me orgulho. Não falo delas mas, se alguém me falar sobre essas coisas também não as nego. Fiz, estão feitas, não posso apagá-las.
Mas penso também que não seria o que sou hoje se não tivesse tido esses episódios menos bons.
E, apesar das dificuldades, dos dias maus e dos problemas, eu gosto muito do que sou hoje.

Li disse...

E antes assim, com bagagem do que com uma mala vazia!!!

P. disse...

sem palavras... é isso e muito mais.

Sentimento de Mim disse...

Não, não podemos renegar o passado. Por mais doloroso, errado, sinuoso, controverso que seja, é nosso. Se não gostamos dele? Nada a fazer! Cabe-nos fazer um futuro melhor e, com a lição do passado, temos mais força e mais tudo aquilo que a idade e o tempo nos permitem. Lutemos e acreditemos nisso. Para a frente é que é caminho.

Unknown disse...

Tudo bem verdade!!!

Até fico sem palavras....

Petra disse...

O passado ensina-nos, marca-nos, mas também nos impede de errar ainda mais.

Jibóia Cega disse...

Algumas dessas coisas carecem de confirmaçao :P

Anónimo disse...

Chegaste aos 27 com mais um seguidor..parabéns pelo blog x)

Jonnhy Doe disse...

Fantástico texto :)
eu com 28 a caminho dos 29 identifiquei-me brutalmente com esse texto!

Fantástico :)

Pintas disse...

Todos temos um passado e aprendemos muito com ele...

beijinhos

Sérgio Mak disse...

Olha que bem. E eu que sou tão simplista ao ponto de só conseguir exprimir este paupérrimo pensamento:

Ninguém chega aos 27 anos, sem antes ter chegado aos 26.

Pedro M. disse...

Quando li o título, pensei que o post fosse sobre o olho do cu.

SuperSónica disse...

E é assim que evoluímos e aprendemos.

Anónimo disse...

Eu odiava estar com alguém que fosse virgem em todos os sentidos.

O preguiçoso que há em mim pensava logo na canseira enorme que daria.

Ná, ná, ná. Prefiro jogo. Nem muito, nem pouco. Just enough.

Ventania disse...

O passado fez-nos quem somos hoje...