O date que foi o não-date
Ser-se tapada é algo que devia ser proíbido. Devíamos ter o alerta de perigo quando um amigo nos convida para ir jantar a sua casa. Pensava eu que ia ver um filme manhoso a comer pizza, quando, na verdade, toquei à campainha e ao entrar me deparei com a sala à média luz, Barry White a tocar e velinhas de cheiro. Fosse eu uma miúda sensível e não me tinha desmanchado a rir na cara do rapaz, que, de aventalinho, acabava de me cozinhar o jantar com tanto carinho, já com os copinhos de vinho na mesa posta.Já tive direito a dates com rapazinhos que comiam de boca aberta, faziam comentários brejeiros às meninas, deixavam cair copos de vinho e afins, mas nenhum me caiu tão mal como o date-que-não-era-date. De notar que o amigo deixou de ser amigo da mesma forma a partir do momento em que lhe fui descobrir uma foto minha na mesinha de cabeceira, qual luminância de Nossa Senhora de Fátima a reverter para os Aflitos.
Dúvido que haja alguém na blogosfera que não a conheça, mas caso alguém tenha andado muiiiito distraído, podem ler a menina em http://cronicasrosacueca.blogspot.com/
ainda alguém lê blogues?
Há 1 dia
3 comentários:
lol
Não conheço....
Mas digo já que não bate bem...
Agora que olho para isso vejo que estava sem muito tempo para escrever.
Umas notinhas sobre esse date:
O gajo tinha uma foto minha na mesa de cabeceira - caiu mal em termos de pensamentos onanistas.
O gajo cozinhava mal. Cheirava a torrado ali e o vinho era tinto - que para uma pita cai mal, toda a gente sabe que as pitas só bebem vinho branco.
O avental era cor de rosa. Panasquinha, much? Não animava, nem ajudava a dar um ar sério ao cenário.
Eu acabei a fazer o jeito e comi uma bolonhesa muito má, pisgando-me dali na primeira oportunidade, mas ficou o traumazinho.
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