segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Tudo a votar!

A Ursa dos pólos anda num virote. É com cada idéia, uma cachopa decidida a não deixar a blogosfera morrer em tempos de férias. Eu já me tinha sentido uma vedeta com isto. Mas hoje, depois de bater com os olhos NISTO a minha vida mudou.Vá, tudo a votar em mim se faz favor. Tenho um vestido novo e tudo para a passadeira vermelha. E a música fica na cabeça, credo...

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Das paixões, a total angústia e os traços que afinal não distinguem sexos...E ainda bem.

O início de uma paixão é das fases mais angustiantes, apesar de salpicada a emoções que nos deixam com aquele sorriso parvo na cara, que se podem viver. É a fase de todas as dúvidas, dos receios, das inseguranças. Sabe bem? Sim sabe, mas que causa angústia é um facto. Uma total agonia, e até um puto de oito anos sabe disso.
Tal como um amigo me me dizia ontem, é a fase mais pateta que se vive. "É acordares e pensares nela, quereres saber se já acordou, se dormiu bem, se já vai a caminho do trabalho. É ouvires-lhe a voz como forma de iniciares o dia. É a fase em que te sentes inseguro. É ires na rua com ela e meteres os braços para baixo e pensares: assim se ela quiser pode dar-me a mão, está aqui a jeito. Será que me vai dar a mão na rua? Se sim é porque gosta de mim?".
Por muito que estas perguntas possam parecer ridículas todos as fazemos para dentro. "É quereres falar com ela a toda a hora. É angustiares porque lhe ligaste e ela não atende, mesmo que só tenham passado cinco minutos. Porque é que ela não ligou ainda de volta?".
Depois de o ouvir falar da rapariga por quem está apaixonado, acabou por me confessar que se sente muito inseguro:
"As coisas são complicadas. Isto está a ser demais, e eu não gosto de coisas complicadas..." Perguntei-lhe se ela sabia o que ele sentia."Sabe, e até já estivemos juntos várias vezes..."
Eu que sou um desastre com pernas, e meto sempre os pés pelas mãos nestas coisas, limitei-me a deixá-lo falar.
"As pessoas se gostam gostam", continuava ele.Uma vez que já estiveram juntos várias vezes e que parece que a situação nem ata nem desata atirei-lhe a pergunta: Mas ela tem alguém? "Não mas ainda não esqueceu o ex namorado. Uma história mal terminada".
Foi aqui que me calei. Se por uma lado acho que as histórias mal terminadas não deviam ter espaço na vida de ninguém, por muito que custe ter aquela conversa final, a de rebentar a corda para depois de seguir em frente sem amarras, por outro acho que quando é mesmo paixão o passado perde na balança. E antes de me passar pela cabeça dizer-lhe o que estava a pensar, disse-o ele, com palavras que poderiam ser as minhas, as que tinha para lhe dar.
"Acho que quando alguém mexe o suficiente...o passado enterra-se. Ou te apaixonas ou não, é simples. Apaixonas-te do nada sem data marcada, não precisas de x período de tempo para esquecer ninguém, porque uma pessoa nova invade automaticamente esse lugar. Tenho a minha teoria: se gostas de alguém, se mexe assim tanto contigo, tudo o resto passa para segundo plano. E eu gosto de paixões fortes, que surgem do nada e apagam passados, as que te obrigam a dar passos largos sem olhar para trás. Daquelas em que fechas os olhos, apesar de estares cheio de medo, e atiras-te, por querer. Só assim as coisas fazem sentido para mim. Queima-se a paixão enquanto há madeira para arder e espera-se que antes de sobrarem só cinzas tenha nascido Amor".

E sim, é o que todos esperamos, o que queremos.
Espero que ele não se magoe, espero que a paixão seja correspondida, porque sei que é daquelas pessoas que se entrega, sem reservas. E concordo com ele, há que viver intensamente as paixões, sem amarras, de cabeça livre, por querer, por vontade. E acima de tudo, mostrar isso à outra pessoa. Que a queremos, ali, agora, amanhã. E é por isto que sei que apesar de muitas vezes afirmarmos que somos mais emocionais que eles, mais inseguras, mais complicadas, há homens que tal como nós vivem a fundo a angústia do início de uma paixão, naquelas semanas em que não fazemos ideia do que fazer, o que dizer. Se avançamos ou não, se nos damos. E são estes os homens que valem a pena. Os que sabem chorar, os que não têm problemas em dizer em voz alta o que sentem, os que fazem questão de em gestos nos mostrar o que significamos. Os que não escondem emoções. Os que mostram alguma fragilidade quando a sentem. Os que pegam no telefone e ligam só porque nos querem ouvir a voz. Só porque sim. Por querer. Por vontade. E a vida é feita disto, de emoções, de paixões, de sonhos, de partilhas, ainda que com rasgos de angústia de vez em quando. E no fim esperamos olhar para trás e dizer que sim, que valeu a pena.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Não sei se vos acontece...

...andar pelo arquivo do blogue a dar por vocês a pensarem: podia ter escrito isto hoje outra vez.
Miss Complicações, manda-me o NIB para pagar o teu comentário neste post...AHhahah.

Sabes que já não vais para nova...

...quando tens saudades de cantarolar isto. Ando numa de revivalismo, está visto.

Só porque a Jo pediu




Cá está ele, a pedido da Jo, há cerca de dez cores à escolha. As braceletes são todas do mesmo tamanho mas cortam-se para dar para qualquer pulso. Fácil :)
Ah, e cada bracelete tem um perfume diferente, mais ou menos como as melissas...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Mal posso esperar para que sejas meu...



E falo no singular porque basta comprar um, a bracelete muda-se por apenas 8.50 Euros :) amarelas, laranjas e tudo e tudo...
Hip-Hop, no El Corte Inglés...
Não passa de hoje!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Estado lastimável em que se encontra este blogue #4


Só para que não se queixem que nunca falo do meu trabalho

Ficam a saber que esta manhã já li, em edição de papel, a National Examiner, a National Enquier, a Now e a Star. Depois de uma bela injecção de notícias que não interessam a ninguém, vou ler qualquer coisa que me faça sentir menos oca.
"Mas ò Pipoca, que diziam as revistas? Alguma notícia gira?"
Se vos interessar saber:
Dr. Phill separou-se da Robin. ("ooohhh, mas eles não eram o casal perfeito?")
O William e a Kate casaram em segredo. ("E a rainha não se passou?")
O Jonh Mayer deu com os pés à J Aniston ("bem, essa aí não aguenta um namorado, coitada!")
Diz que a Angelina Jolie tentou o suicídio por causa do Brad ter chorado com as notícias que dão conta dos seus gostos (e com fotos!) por sadomasoquismo. ("essa maluca")
A Cheryl Cole foi internada de urgência com uma doença tropical marada. ("hum?")
O Robert Pattinson's partilhou a sua receita de Asas de Frango com os leitores da Star ("isto só na América")

E pronto, já falei, pela primeira vez, de trabalho. Ah, para os mais desatentos, o que está entre aspas são vocês que dizem, que eu cá não sou má língua nem faço comentários sobre "famosos".

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Ainda da terrinha

Velhote bêbado à porta do café: Você tem lume?
Pipoca: Sim, claro.
Bêbado depois de acender o cigarro: Merci.
Pipoca: Não tem que agradecer.
Bêbado: Porra, achava que você era italiana
Pipoca: Hum?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Da minha Terrinha

Quem cresceu fora de uma grande cidade sabe que há expressões, comportamentos, cusquices, tradições e afins que só se encontram nas terrinhas. Na terrinha toda a gente sabe o teu nome e de quem és filha.
Na terrinha toda gente sabe se bebes, se fumas, se namoras, onde trabalhas. E a cada vez que passas a pé um(a) velhote(a) qualquer vai atirar (e eles acham que falam baixo) qualquer comentários sobre ti: "olha, vai ali a Caniggia". "É a filha da X, não é? Está uma mulher!". "Ela de certeza que ganha bem, vê-se pelas roupas." E quando não sabem alguma coisa, inventam e acreditam nisso, passa a verdade e sem margem para dúvidas.
Estive quatro dias seguidos na terrinha dos meus pais, um record que não batia há anos. E o que trago de lá são mesmo umas boas gargalhadas e estórias engraçadas.
A FESTA LÁ DA TERRA
Bailarico com músicas de Tony Carreira e associados, pipocas, minis, algodão doce, velhotas a olhar para mim de alto a baixo, mãe e pai mortos de riso por me verem a dançar músicas pimba. Rifas, romarias, reencontro com pessoas que não via há sei lá quanto tempo. Pipopos manhosos, muito manhosos. Perguntas disparatadas de pessoas que mal conheço mas a quem a minha vida parece interessar muito. Emigrantes que estão em França há um ano e já não sabem falar português. Mais gargalhas da mãe e do pai por verem o meu jogo de cintura a esquivar-me das velhotas chatas e dos rapazes dos piropos manhosos.
Ò Pipoca, mas afinal o que são piropos manhosos?, perguntam vocês..
"As tuas pernas não acabam". "Contigo era mesmo para casar". "Estás livre?". "Páh, conheço-te desde sempre e cada vez te acho mais bonita, é que ainda por cima tu cheiras sempre bem". "Vi-te numa revista, tu és poderosa!". "Soubesse eu que ias ser este mulherão e tinha ficado contigo desde o ciclo, na altura em que gostavas de mim e eu não te ligava grande coisa. É que na altura ainda não usavas saltos altos". (e outros que tenho vergonha de escrever aqui, são mesmo mauzinhos).
A VERGONHA NO BAR IN DA CIDADE
Quinta-feira à noite, bar na cidade, música ao vivo, ambiente mais selecto, saída com a V e a M. A meio da noite começo a sentir o peso de olhares em cima de mim e um dedo a apontar na minha direcção. "Sim, é aquela rapariga ali. Ela vem cá muitas vezes". Mentalmente grito um WTF. Olho à volta e vejo o dono do bar com uma revista aberta na mão a apontar para mim. E fez isto em várias mesas do bar. Ia morrendo de vergonha, baixei os olhos e decidi que precisava de um copo para aguentar aquilo. A V e a M riam-se a bandeiras despregadas. Pondero pedir à VIP e à TV7Dias uma indemnização por danos morais. Uma fotografia do tamanho de um selo e tanto alarido, isto só mesmo nas terrinhas.
DOS PASSEIOS E DOS GELADOS DE ÁGUA
Foi das melhores coisas nestes dias, e já tinha saudades. Amigos, passeios e gelados de água (daqueles com bolacha). E os passeios de bicicleta? E andar a correr entre cães e gatos quintal fora? E aguentar uma tarde inteira o pai a ouvir Elvis a altos berros? E a mãe que nos arrasta sempre que vai a casa de alguma vizinha? E a avó que se pendura no nosso pescoço horas e horas, sem largar e que como já não consegue lembrar-se à primeira do nosso nome nos chama afincadamente de "amiguita" e acredita que é mesmo o nosso nome? E as velhotas que nos dão mãos cheias de rebuçados por acharem que ainda temos idade para sermos tratadas por garotinhas? E as que nos tentam impingir os netos? E as que nos reprovam com as expressões: "Com a tua idade já tinha dois filhos". Com a tua idade já te devias ter casado". "Já és das poucas solteiras, olha que depois ninguém te pega". "Tantos rapazes cá na terra e vocês só gostam dos meninos das cidades". "E filhos?"
DAS EXPRESSÕES (e estas fazem-me sempre rir, por muito que as ouça, e parece que há um fetiche com raios)
"Alma do Diabo!"
"Não venha um raio que te parta"
"Raios te abrasassem!"
"Raios partam a miúda!"
"Cachopos de um raio!"

E é por isto tudo, com coisas boas e outras nem tanto, que gosto da minha terrinha. E os papás ficaram todos contentes de me terem lá estes dias, e eu também.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Restart

Um amigo perguntou-me como se pode fazer restart ao coração. Não lhe soube responder, que sei eu do coração? Acho que não se pode, não há uma forma, um botão. Deixa-se lá tudo o que vivemos, dores incluídas, e espera-se que as coisas se transformem, as memórias se percam e o azedo na boca mude de sabor para qualquer outro paladar mais agradável.
Vivem-se as dores e cresce-se com elas. Aprendem-se lições e espera-se que o organismo cuspa o sabor tóxico que nos ficou preso à garganta. Atenuam-se as mágoas com calmantes (amigos) e espera-se que o tempo faça o efeito que queremos: que provoque o esquecimento.
Deixam-se as lágrimas cair para nos lavar a alma, e elas vão cair várias vezes, e olha-se para o céu para se evitar o escuro da espiral que parece ser o sítio onde queremos estar.
Rasgam-se cartas, postais e fotografias. Deitam-se fora presentes. Muda-se de rotina. Muda-se de cenário. Muda-se de sítios. E o coração lá por dentro, enquanto as coisas por fora vão mudando, vai sofrendo mudanças também. Até que um dia, depois de termos chorado 476 dias, ou outro número qualquer, e nos termos massacrado com o fracasso que se agarra à nossa mente, acordamos e damos um sorriso. Um que seja provocado pelo sol, pela chuva ou por outra coisa, isso agora não interessa nada. Um que seja retribuído a um estranho, a um amigo, a uma criança. E um dia, quando menos esperarmos, se tivermos sorte e a audácia de o aceitar, um sorriso que seja provocado por uma nova pessoa que nos entre vida adentro.
Mesmo com o medo de sabermos que corremos o risco de passar por todo o processo de carpir dores novamente, mais 476 dias, segundo a Pólo Norte.
E quando olharmos para trás, num dia já distante, podemos dar-nos ao luxo de nos presentear com a sentença: agora sei porque é que não resultou com ninguém antes. Um dia...se tivermos essa sorte.
É que restart é uma coisa que não se pode fazer. Nem sequer rewind.
E como não sei responder à pergunta, espero que o teu sorriso não tarde a chegar. E que ao contrário de mim, não demores mais do que 476 dias para esquecer e 725, ou outro número qualquer, para dares por ti a oferecer um sorriso a um estranho, sem medo de passar por tudo outra vez. E teremos sempre medo, eu sei.

"No one can find the rewind button, girl.
So cradle your head in your hands
And breathe..."

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Porque Lisboa tem um encanto diferente...

...volta sempre que quiseres S*. Esta menina é especial, nota-se no castanho dos seus olhos grandes, nunca vagos, cheio de sonhos. Lisboa gostou de te ter por cá.

Mais um "desafio"



Desafiada pela Caucau Shoe Maniac, que tem um blogue para amantes de sapatos, cá vai:

Três perguntas, simples pessoal, e passar o Desafio a 10 blogues.

1 - O que tem na sua bolsa neste exacto momento?
Um bolsa com make up, como sempre. Carteira (por acaso é nova e bem gira, da Yera). Duas canetas; Um porta-moedas; Uma microcassete (já nem sei com que entrevista); O Mp3 (que vai comigo para todo o lado); Agenda; Telemóvel; Chaves de casa; Um livro (The Ladies of Grace Adieu", da Susanna Clarke); Óculos de sol;

2 - Contar 3 coisas que eu fazia na infância.
1 - Trepava árvores demasiado altas para o meu tamanho e muitas vezes via-me à rasca para sair de lá; Jogava ao berlinde e era uma master; Fazia bombas com garrafas de água e cal; (tudo actividades muito femininas)

2- Preenchi com sucesso todas as cadernetas de cromos da bola dos três clubes e federei-me em futebol aos nove anos.

3 - Tomava banhos de mangueira no alpendre de casa e estendia-me ao sol no telhado, até ao dia em que caí, parti uma telha e esfarrapei uma perna. Fazia longos passeios de bicicleta com o meu irmão e a minha prima Sandra e, invariavelmente, os passeios incluíam invadirmos casas abandonadas.

(E só conto estas coisas porque a minha mãe não lê o blogue, apesar de saber que ele existe)

3 - O que tenho na minha necessaire?
Base, blush, rímel ...e por aí adiante. O que todas temos, mais coisa menos coisa...

Supostamente teria que passar o desafio a 10 bloguers, mas vocês já sabem como sou, agarre-o quem o quiser

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Quando o telefone toca durante os nossos dias de folga

e ouvimos do outro lado a chefe a começar a conversa com um "Olá gira" sabemos que vem aí mais trabalho do que o que tínhamos planeado, ainda que feito a partir de casa...

sábado, 7 de agosto de 2010

Tarefas bem divididas!

Ele cozinha enquanto eu me arranjo para ir ter com outro homem. E ninguém se chateia...

Vá, dancem :)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Estado miserável em que se encontra a autora do blogue

Ensonada, cansada, a tentar desgravar uma entrevista de um gajo com uma voz tão melosa que receio adormecer. Tenho um Powerade a meio, continuo com um bolso cheio de sonhos, continuo sem ser de Nova Iorque e tenho saudades de casa.
E queria mesmo que o tempo passasse rápido até sexta-feira. Não passa, não está a passar. Raios.

Tenho mesmo.

Tenho um bolso cheio de sonhos e nem sequer sou de Nova Iorque.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Volta e meia, um banho de realidade

Ontem uma miúda, mais ou menos da minha idade, teve um ataque de epilepsia a uns metros de mim. Nos segundos em que olhei, até pelo facto de a rapariga ter caído redonda no chão, vi muito mais do que queria. E foi assustador. Ando-me sempre a queixar de picuísses e esqueço-me de agradecer o mais importante.