segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Volta e meia, um banho de realidade

Ontem uma miúda, mais ou menos da minha idade, teve um ataque de epilepsia a uns metros de mim. Nos segundos em que olhei, até pelo facto de a rapariga ter caído redonda no chão, vi muito mais do que queria. E foi assustador. Ando-me sempre a queixar de picuísses e esqueço-me de agradecer o mais importante.

14 comentários:

A Loira disse...

Tu e todos os outros. Depois acontecem situação em que nos apercebemos que há pessoas que têm problemas realmente graves.

Pelo menos temos essa capacidade.

Sérgio Mak disse...

"Frase épica a armar ao palhaço filosófico"

É que a vida não tem livro de reclamações...

A Minha Essência disse...

Infelizmente muitas vezes só temos o click quando levamos um abanão...

Poetic Girl disse...

Todos nós nos esquecemos disso :) estamos sempre a repetir para dar valor ao que temos, mas esquecemo-nos disso! bjs

Anónimo disse...

Eu tive, nesse sentido, uma educação privilegiada, mas claro que "abanões" desses continuam a surgir. A mim ajuda-me muito fazer voluntariado numa casa de saúde mental... aprende-se de tudo um pouco, sobretudo a nível humano.


(uma vez um utente teve também um ataque epiléptico ao meu lado... arrepiante)

Z disse...

Podes ter a certeza disso. Infelizmente só quando passamos por elas é que damos conta que sem saúde não somos nada!

Maria das Manias disse...

morreu um professor muito conceituado numa cidade perto da minha aqui há uns dias. estava a limpar a piscina, teve um ataque de epilepsia, e acabou por morrer afogado. são estas pequenas coisas que nos alertam para o quão breve é a vida. e é uma pena que tenham que existir tristezas destas, para que as pessoas se apercebam disto. bj

Pedro M. disse...

Não seria dança contemporânea?

Jibóia Cega disse...

Também já assisti a uma cena dessas e é mesmo assustador! :S

Carlos Paiva disse...

Junta uns quantos, leva-os para a discoteca e faz uma festa de espuma.

Smiley disse...

Acontece a todos nós...

L'Enfant Terrible disse...

Nessas alturas damos sempre valor ao que temos, é pena é esse valor tem o prazo de validade da nossa memória!

Anónimo disse...

Uma `miúda` da tua idade? Mas sim, picuísses as nossas...

She knows disse...

Relativizar, na medida certa é mesmo importante. E não é bem o mesmo que nos contentarmos com pouco...