domingo, 30 de dezembro de 2012

Para não dizerem que não partilho fotos pessoais com vocês, seus queixinhas. Festa dos 30!


 Um agradecimento especial aos alunos da Escola de Hotelaria de Lisboa que ao precisarem de cobaias se ofereceram para fazer e servir o jantar. E estava tudo maravilhoso. Obrigada Henrique pelo(s) bolo(s) personalizado(s). Eram maravilhosos!
 Ao namorado por ter organizado a melhor festa de aniversário de sempre. Até com as vergonhas que me fez passar, com fotos desde 1982 a 2012 (a minha mãe traíu-me) e com a playlist das musicas da minha vida (sabem lá as coisas que eu já ouvi). E cada convidado foi colocar o nome no ano correspondente ao em que me conheceu, o que foi muito engraçado.
 E pronto, os 30 já cá cantam.
Aos amigos que vieram de longe de propósito, Rosa Cueca, Dexter, Complicações, Tânia, Marta...e a todos os outros que estiveram presentes e me encheram de carinho e prendas (yyyeeeaaahhhh). E sim, tive nos 30, 30 amigos à mesa. Obrigada também aos RP's do 3D que meteram o pessoal todo na guestlist para um pézinho de dança. (que acabou comigo a chegar a casa de sapatos na mão, collants desfiados e cabelo desgrenhado enquanto entrava um grupo gigante de pessoas para uma igreja marada aqui ao lado de casa. deviam ter visto os olhares de reprovação...)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Afinal não custou assim tanto :)

Os trinta já cá cantam e foi o melhor aniversário de sempre. Depois conto mais coisas e partilho fotos, agora tenho que ir comprar o resto das prendas de natal. Kiss

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Aquele momento inevitável a dias de fazeres 30 anos #12

Em que constatas que a tua última semana nos vinte foi  miserável, oca, aburda.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Aquele momento inevitável a dias de fazeres 30 anos # 11

Em que te pedem para fazeres uma playlist das músicas que mais te marcaram ao longo dos trinta anos para passar no teu jantar de aniversário e dares por ti às gargalhadas e com a plena noção de que vais passar uma grande vergonha...

Devolvam a Alexandra Lencastre ao rapaz.

Muito bom. E concordo com o Raposo, as marcas do tempo são sinal de poder, de vida.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Espírito natalício # 1


Aquele momento inevitável a dias de fazeres 30 anos #11

Em que percebes que já viste em concerto todas as tuas bandas preferidas. Algumas mais que uma vez.
Fecho os vintes com SHM hoje no Pavilhão Atlântico, o que é contraditório, acho que só conheço uma música ou duas, mas ofereceram-me passe VIP e estou de férias e não tenho mais nada para fazer. Pronto.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Aquele momento inevitável a dias de fazeres 30 anos#10

Em que já tens estatuto (cof cof) para ligar para uma discoteca da moda e meteres 30 pessoas na guestlist para a tua noite de aniversário.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Aquele momento inevitável a dias de fazeres 30 anos #9

Em que os velhotes deixam de te chamar menina para te chamar "doutora", ou "senhora", ou "dona"...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Aquele momento inevitável a dias de fazeres 30 anos #8

Em que sair do banho e olhas para o espelho para ver se o rabiosque e as maminhas  ainda não começaram a acusar a idade. Ufa!

Aquele momento inevitável a dias de fazeres 30 anos #7

Em que te lembras do facto de já teres recusado dois pedidos de casamento.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Aquele inevitável momento a dias de fazer 30 anos#6

Em que olhas para trás e todos, TODOS, os teus ex-namorados estão casados. E pior, TODOS, casaram com a namorada imediatamente a seguir a ti.
Devia ir pedir um certificado que me permitisse fazer disto profissão...porque parece que faço serviço comunitário gratuito à ala feminina. Preparo-os para casar...com outra.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Aquele momento inevitável a dias de fazeres anos # 5

Em que se conctretiza a profecia com a qual andaste a brincar a vida inteira: ficaste para tia.
Pronto, pelo menos tia serei. E ainda te lixam com o facto de ires ser madrinha da criança.
E já vou na terceira afilhada. Devo ter ou ar de rica ou de boa pessoa. E é isto.

Aquele momento inevitável a dias de fazeres 30 anos#4

Em que andas a meter a leitura em dia (de blogues) e começas a chorar a ler as maravilhosas aventuras da Belota. De quem gostas há anos só pelo que lês. E aplaudes o Menino das Bolachas. E deixas sair um suspiro envergonhado. E voltas a olhar para o chão da sala. Pronto.
E se acham que estou a dramatizar podem deliciar-se aqui, ou aqui, ou aqui...and so on...
Belota, gosto de ti.

Aquele momento inevitável a dias de fazeres 30 anos #3

Em que te ocorre o facto: em todos os casamentos a que foste nos últimos anos eras sempre mais velha que a noiva.

Aquele momento inevitável a dias de fazeres 30 anos #2

Em que te questionas se é verdade o "ainda és muito nova" contando que todos os teus avós já morreram e que nos funerais deles te disseram: eles já eram velhinhos e tiveram uma vida longa.
Então...sou assim nova?

Aquele momento inevitável a dias de fazeres 30 anos # 1

Em que tens constatas que a tua vida não é nada do que pensaste que seria nesta altura. E que não, não é melhor do que a tinhas imaginado.

Tcharan!


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Ops!


Não percebo o histerismo e nunca fui de carneiradas.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O lixo emocional de alguns pode ser um tesouro para outros

Ainda tens em casa aquele peluche idiota que o teu ex te deu? E aquela moldura horrilipante que nem a tua avó exibiria em cima da cómoda do quarto? Olha que bela ideia esta gente teve para se livrar dos presentes dos ex em vez de mandar para o lixo (ou fazer uma fogueira como eu uma vez fiz). Maravilhoso este museu croata.

Remédio santo para um sexta-feira enfadonha

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Assaltaram-me o coração...

...e levaram-me uma das pessoas mais importantes da minha vida. E nada do que me têm dito nestes últimos dias me tem dado consolo. Estou triste, inevitavelmente triste. E falhei-te avó, não tive tempo de realizar alguns dos sonhos que te faltavam cumprir e que dependiam de mim. Não tive tempo. Tu não tiveste tempo de esperar pelo meu tempo. E é sempre este o nosso problema: achamos que temos tempo e usamos essa desculpa para não vermos o facto: a vida é curta. Somos uns egoístas ao acharmos que teremos sempre tempo.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Tenho saudade, juro, tenho saudade...


Há tantas coisas das quais tenho saudade. Tanta saudade. Tenho até saudade das coisas que nunca o foram, como escreveu Pessoa. Tanta saudade. Acima de tudo, tenho saudade de algumas emoções. Daquelas que só encontramos lá distantes na memória. Saudade. A sério, dou por mim a morrer de saudade. Tenho até saudade de saborear sem preocupação a ilusão. E de me surpreender, e de que me surpreendam. Tenho saudade. Há dias em que fico assim, com saudade.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Um dia..


"(...)um dia, quando a ternura for a única regra da manhã, acordarei entre os teus braços. A tua pele será talvez demasiado bela. E a luz compreenderá a impossível compreensão do amor. Um dia, quando a chuva secar na memória, quando o inverno for tão distante, quando o frio responder devagar com a voz arrastada de um velho, estarei contigo e cantarão pássaros no parapeito da nossa janela. Sim, cantarão pássaros, haverá flores, mas nada disso será culpa minha, porque eu acordarei nos teus braços e não direi nem uma palavra, nem o príncipio de uma palavra, para não estragar a perfeição da felicidade."

José Luís Peixoto

May there always be a child-like smile in love, love!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O que mais gosto na imagem pública do Obama?





A naturalidade e descontracção com que celebra vitórias e amor da mesma maneira - de forma espontânea em frente a toda uma nação. E, no meu ponto de vista, a Michelle tem muito peso nas vitórias do marido.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

"The Little Black Jacket" - Genial!









"Chanel's little black jacket has grown to become a symbol of elegance, femininity and power, making it a staple in the wardrobes of women across the globe. To ensure this timeless classic lives on, Karl Lagerfeld and Carine Roitfeld have worked together in order to publish a book titled: 'The Little Black Jacket: Chanel's Classic Revisited'." Vou oferecer-me o livro e nem preciso da desculpa de estarmos a chegar ao natal e ao meu aniversário.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O mais importante? Estamos todos bem, temos que estar todos bem...

Não devia ser obrigada a escolher. A minha avó continua internada em Leiria e o meu pai está internado em Abrantes. A distância entre um hospital e outro é muito grande e com visitas à mesma hora não posso ver os dois. Tenho que escolher ver um num dia e outro no outro, sabendo que todos os dias há um que fica desapoiado. O meu pai foi operado hoje e ainda não o pude ver, fui ver a minha avó. Não
devia ter que escolher. A avó lá continua a lutar, com os seus 87 anos, e o meu pai, tirando algumas dores, vai agora esperar umas semanas até à próxima cirurgia. Mas ele está bem. A avó está a aguentar-se e pronto: estamos bem. Temos que estar bem. Queria dizer-vos isto: estamos bem dadas as circunstâncias. E agradecer o carinho a apoio das pessoas que me têm telefonado, mandado mensagens ou mesmo aqui no Facebook. E é nestas alturas que devemos colocar algumas coisas na balança. O carinho e preocupação vem, por vezes, de pessoas inesperadas. Outras mostram se podemos ou não contar com elas. É quando a vida nos empurra para o chão que vemos quem realmente nos dá uma mão para nos ajudar a levantar. A minha mãe não percebe nada de Internet nem faz ideia do que é o Facebook ou a blogoesfera. Mas tenho-lhe mostrado as vossas mensagens e comentários às fotos e ela fica com o coração mais quentinho. E ela manda-vos um beijinho e agradece eu ter "tantos amigos que gostam de mim". Obrigada a todos.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Quando eles escrevem assim... # 4

"De nada te valerá a felicidade que sentirás enquanto a observas, sorridente, volteando pela sala, levantando discretamente na tua direcção a flute de champanhe quando o teu olhar se cruzar com o dela, de nada te valerá a taquicardia que o conjunto Thierry Mugler - Jimmy Choo te causar, a vertigem do corte, a elegância do stiletto, de nada te valerá a graciosidade do cruzar de pernas nem o dares-te conta que ela sabe exactamente para que serve cada um daqueles copos, de nada te valerá a admiração pela elegância ganhadora com que ela abandona a mesa de poker, de nada te valerá o deslumbre com que a ouvirás falar-te de Bergman ou de Pamuk ou de Verdi.

Só saberás o quanto ela vale quando a vires sem sapatos de salto alto nem maquilhagem, com os cabelos molhados da chuva, a gritar-te aos ouvidos o quão imbecil és tu por quase a teres deixado escapar, a abanar-te pelos ombros para que te dês conta da urgência que é resgatá-la, só saberás quanto ela vale quando ela por fim te abraçar, tu ali no meio da rua sem saberes o que fazer e ela a levar-te pela mão, a ensinar-te o caminho, mais uma vez".

Pipoco Mais Salgado a decifar códigos a idiotas que ainda não se deram ao luxo de deixarem de ser miúdos para passarem a ser homens, com toda uma nova panóplia de cores por inventar.

Podes fugir mas não te podes esconder. Gaspar, o Justiceiro anda em Cascais à tua procura :)

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

(...)

"There are two people you’ll meet in your life.  One will run a finger down the index of who you are and jump straight to the parts of you that peak their interest.  The other will take his or her time reading through every one of your chapters and maybe fold corners of you that inspired them most.  You will meet these two people; it is a given.  It is the third that you’ll never see coming.  That one person who not only finishes your sentences, but keeps the book. "

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Fico de pé, nem que fique, de pé, sozinha,

Hoje dei por mim à porta da primeira casa onde vivi em Lisboa. Tinha 17 anos, estava sozinha, as ruas eram-me estranhas e a cidade parecia disposta a obrigar-me a desistir. Chegava a casa e ela estava vazia. Chorei noites a fio, sem ninguém com quem pudesse partilhar nem as novidades nem os medos, ninguém a dizer-me que desistir não era uma opção. Não conhecia ninguém e naquela altura não fazia amigos facilmente. Vim sozinha com sonhos no bolso e poucos meios de os concretizar. E trouxe facturas, que ainda pago em prestações. 12 anos depois, concretizei alguns sonhos e as prestações das facturas ainda não acabaram. Tive um momento estranho à porta da minha primeira casa em Lisboa, que foi a mais solitária das muitas que já tive. Desistir não foi uma opção a que me desse. Aos 29 anos, com todas as voltas que a vida deu entretanto, há uma linha comum entre a miudeca de 17 anos e a de 29: defendo de pé e com dignidade aquilo em que acredito, mesmo que muitas vezes dê por mim, de pé, sozinha. E apenas para isto o passado me serve, para quando a vida me empurra para o chão olhar para trás e saber que me sei levantar. Fico de pé. 

(...)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

domingo, 16 de setembro de 2012

Escreveu um dia sem saber que a marcava a ferro quente a palavra fado # 7 pela Ana Marta Silva

"E desejas que passe o aperto no peito. Desejas de tal forma que tudo dê certo que sorris com a confiança de quem tem o mundo na mão. Falar de gostar é pouco. Aliás falar de gostar não é quase nada no que a ti respeita. É que gostar é pequeno para falar de ti, que és tão grande. É que gostar não serve para falar de mãos dadas, da tua respiração no meu pescoço e do facto de o teu abraço ser o lugar mais seguro do mundo. Gostar não serve para falar de cumplicidade, nem dos segredos que se dividem no escuro do quarto. Gostar não chega perto  de sentir o coração a acelerar quando a porta do autocarro se abre e a cabeça gira imediatamente para te encontrar. Gostar não conhece a tranquilidade que me dás nem sabe a força que tem o teu sorriso. Gostar não imagina sequer como é abraçar-te durante a noite e pedir, baixinho, que os pesadelos se vão embora. Gostar não conhece a sensação de chorar ao telefone de tanto que desejo que a tua dor seja mais pequena. Gostar não entende o que é desenhar com os dedos na tua barriga projetos de dias felizes. Gostar não se dá com puxões de orelhas e com risos. Gostar não sente de perto o quão feliz me faz ouvir "esta é a minha namorada." Gostar nunca foi surpreendido à porta de casa com um ramo de flores. Gostar não sabe o que é fechar os olhos e sorrir. Gostar, no fundo, não sabe de nada. É que gostar parece que está só ali na palavra. Gostar é centrado. Gostar é contido. Gostar é pouco e é pequeno  e sabes uma coisa? O que eu sinto é tão grande que parece que não me cabe no peito."

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Doses homeopáticas? Não, obrigada.

"Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja. Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia.Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que 'nada é para sempre'."
Gabriel Garcia Marquez

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Não me canso de reler este texto do Pedro Chagas Freitas. Faz-me sentido.

" Ama como se fosse para sempre. E quando se ama, naquele exacto segundo em que se ama, tem de se acreditar que é para sempre. Mais: tem de se ter a certeza de que é para sempre. Amar, mesmo que por segundos, mesmo que por instantes, é para sempre. E é isso, essa sensação de segundos ou de minutos ou de dias ou de horas ou de anos ou meses,  que é para sempre. Ama. Ama por inteiro. Ama sem nada pelo meio. Ama, ama, ama, ama. Ama. Porque é só por aquilo que te faz perder a respiração que vale a pena respirar."

Pedro Chagas Freitas

Há uma linha que separa...

Os homens que te dão rosas vermelhas e os que te oferecem rosas brancas.
Os segundos sabem que uma mulher que ame quem lhe dá as rosas prefere as brancas, porque o singificado "sou-te leal e digno de ti" é muito mais profundo do "estou apaixonado por ti"

terça-feira, 28 de agosto de 2012

"Há um momento"

" Há um momento. Há sempre um momento em que a decisão é tão tua como o ar que te enche o peito. Conscientemente escolhes saltar, sentir o sabor salgado da vida renovada e a frescura de um abraço que nada traz de vazio. Há um momento em que te pontapeiam o centro da alma e tudo se vai. Esvazias, como um balão desamparado no céu escuro esquecido das luzes da feira. E não há oxigénio que te valha,
não há molécula que te preencha. Esvazias-te de ti e de tudo e começas de novo. Ou recomeças, depende de onde tenhas encostado a caneta à berma do diário. De régua e esquadro desenhas aquilo que sabes de cor, onde as regras foram esquecidas e nada é certo. Piscas os olhos às luzes fortes e, mais uma vez, entregas-te ao prazer e ao que te faz feliz. Há um momento. Há sempre um momento em que és dona da tua pele e sabes que nunca ninguém seria tão bonito como tu dentro dela." 
Sara Esteves Cardoso

Verdade

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Todas as mulheres têm uma faceta "cabra" e às vezes ela acorda.

Por mais segura que uma mulher seja, em relação a si e ao seu corpo, há sempre a faceta "cabra" que acorda, numa gargalhada interior, quando, por exemplo, tropeçamos em fotos de uma qualquer ex em biquíni e percebemos que, entre outras coisas, lhe faltam tornozelos. E que afinal o nosso cabelo é maravilhoso e que as nossas pernas são esguias e nem podiam ser mais magras. E nos questionamos ('mas que raio de estilo será isto? Deslavado-hippie-pseudo-tentei-ser-chique?')
E a primeira mulher a vir aqui dizer que não, que não tem uma "cabra adormecida" dentro dela está a mentir.
Hoje a minha acordou por momentos...Ahahahahah....

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Gente estúpida com poder nas mãos...

É idiotas como este que ajudam o mundo a andar ao contrário.
E se ele fosse violado? O corpo dele arranjava maneira de lidar bem com isso?

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Escreveu um dia sem saber que a marcava a ferro quente a palavra fado # 6 - pela Norman Diana Mendes

"Vou contar-te uma história. É sobre uma rapariga que vive no meu espelho. Uma rapariga, aparentemente, como qualquer outra. Cabelo loiro, olhos azuis, a maturidade e as cicatrizes que a vida passa quando deixa e, por outro lado, uma ponta de ingenuidade que mora sossegada num recanto do coração, a ingenuidade de quem sabe que o mundo é um lugar infinito e o Amor o único caminho de viajar sobre ele. Essa rapariga vivia ao sabor dos acontecimentos desenrolados, vítima de uma visão sonhadora e idealista da realidade, vítima da crença que o Bem pode existir sozinho e que pode anular o mal, vítima da crença de que toda a gente é pura e boa, no mais íntimo da sua alma. Ela sorria, um sorriso tímido e envergonhado, um leve esboçar de lábios tão ténue que muitos não o viriam, um sorriso melancólico e repleto do sal de uma tristeza interna e encarcerada. A certa altura, sem saber porquê, deixou de acreditar que o Mundo lhe pudesse dar aquilo que realmente desejava, deixou de acreditar em idealismos pouco reais e em mundos inteligíveis, e, pior de tudo, deixou de gostar de si mesma, sem entender o valor que algures pudesse ter. Por isso, vivia em função de momentos felizes, por vezes longos, por vezes fugazes, sem acreditar que a felicidade pudesse existir como um sentimento constante, incessante e permanente. A sua tristeza incrustada vivia vítima de um monstro habitante, o monstro da anorexia. Do ódio e repúdio pelo próprio corpo, dos vómitos voluntários e agonizantes, e da culpa que depois se instalava.
Mas o que te quero mesmo contar é o retorno da história desta rapariga que vive no meu espelho. Um dia, ela viu. Um brilho diferente, uma espécie de áurea crescente, uma doce e inexplicável sensação que a percorria entre as veias, entre o sangue, entre cada mais pequena e microscopia célula do seu corpo. Um dia ela viu o Amor, de calças de ganga e sorriso maroto. Entrava pela porta do café e pela porta do seu coração sem ainda saber, com uma força cheia de energia ainda que ela o tentasse negar a si mesma. Vieram as noites em branco, os suores frios, o nervosismo, a confiança e por vezes a falta dela, o frio na barriga, e tantos outros sintomas desencadeados como uma cascata impulsiva e incontrolável. O Amor entrou-lhe pelo coração de malas e bagagens mas, pela primeira vez, não teve medo. Deixou-se guiar pela corrente mágica e doce desse envolvimento, dessa conjunção irrepetível e única em toda a existência. Olhares tímidos, e conversas de pretexto para uma aproximação tão desejada acabaram por concretizar os seus maiores anseios e as certezas que já tinha (embora ainda não o soubesse reconhecer). Foi descobrindo, como um tesouro luzente, as maravilhas do Amor – o verdadeiro, que só agora havia encontrado. O toque que arrepia, faz suar a pele e provoca electricidade em todo o corpo; o beijo inigualável, percorrendo-a por todo o corpo, salivado de paixão e de desejo, percorrido por carinho; o olhar adocicado de quem diz tudo sem recorrer às palavras; a admiração colossal e o profundo orgulho. Sentiu, verdadeiramente, que não era mais ela mesma; agora, era mais como sempre havia sonhado ser, e foi capaz de olhar para si de forma real. A sua pele seca e insensível fora arrancada, e agora era uma pele mais macia, mais feminina, mais cuidada. O seu olhar triste e calado foi apagado, e substituído por dois círculos de mar, profundamente azuis e expressivos, cheios de vida e de uma profundidade maravilhosa. O seu corpo hediondo e monstruoso sucumbiu, e foi substituído por um corpo delgado, bonito, valorizado e estonteante. E, acima de tudo, o seu coração sem esperança, fechado a quatro chaves e cheio de cicatrizes sofreu um transplante, transformando-se num ninho e numa fonte infinita de Amor, de Felicidade, de Bem-estar, de Bondade, e de uma infinidade de sentimentos apaziguadores e, ao mesmo tempo, arrebatadoramente positivos.
E então a maior mudança deu-se: a rapariga no espelho transformou-se na Mulher que hoje sou. Por ti. Porque tu chegaste, com calma e com carinho, e, pela primeira vez em todo o caminho da minha existência, olhaste para mim, olhaste realmente para mim, para além de tudo o que aparento e de tudo o que é visível no meu exterior; olhaste nos meus olhos e mergulhaste no meu íntimo, sem medo do que lá poderias encontrar, sem receio nem pudor. E, mais importante de tudo, olhaste, descobriste-me, e quiseste ficar. Quiseste ficar no meu coração, de malas e bagagens, que é como quem diz de corpo e alma, cabeça e coração, porque descobriste em mim e no meu coração o teu lar de todos os dias, para toda a vida. E ele foi feito para ti, só para ti, cada recanto, cada lugar, cada milímetro, em toda a sua essência – constituem a casa construída para ti. E é por isso que podes morar nele, neste coração de uma assoalhada, onde todas as veias conduzem o sangue encarnado que pulsa a cada toque teu – porque eu amo-te, com todos os cantos arejados do meu coração."

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O Amor é Mais Forte

"Os amantes de hoje preferem a droga mais leve, o tabaco mais light ou o café descafeinado. Já ninguém quer ficar pedrado de amor ou sofrer de uma overdose de paixão. As emoções fortes são fracas e as próprias fraquezas revelam-se mais fortes. Os amantes, esses, são igualmente namorados da monotonia e amigos íntimos da disciplina. O que está fora de controlo causa-lhes confusão, e afecta-lhes uma certa zona do cérebro, mas quase nunca lhes toca o coração. O amor devia ser sonhado e devia fazê-los voar; em vez disso é planeado, e quanto muito, fá-los pensar.
Sobre o amor não se tem controlo. É um sentimento que nos domina, que nos sufoca e que nos mata. Depois dá-nos um pouco vida. No amor queremos viver, mas pouco nos importa morrer e estamos sempre dispostos a ir mais além. Deixamo-nos cair em tentação, e não nos livramos do mal, embora procuremos o bem. No amor também se tem fé, mas não se conhecem orações: amamos porque cremos, porque desejamos e porque sabemos que o amor existe. Amamos sem saber se somos amados, e por isso podemos acabar desolados, isolados e deprimidos. Que se lixe! O amor não é justo, não é perfeito; no amor não se declaram sentenças nem se proferem comunicados. O amor prefere ser imprevisível, cheio de riscos e de fogo cruzado. No amor os braços não se cruzam, as palavras não se gastam e os gestos servem para o demonstrar. Amar também é lutar, e enfrentar monstros fabulosos com cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de dragão. É uma ilusão, um sonho, um absurdo e uma fantasia. O amor não se entende, não se interpreta, não se discerne nem se traduz. Quem ama acredita, mas não sabe bem porquê, não sabe bem o quê, nem percebe bem como."

Rogério Fernandes, in 'Alterne Activo'

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

terça-feira, 31 de julho de 2012

É por isto que eu tenho uma paixão platónica pelo Pipoco

Fico sempre a imaginar-te sentado numa poltrona de couro castanha, meio gasta, com um tinto encorpado na mão e um cigarro na outra a ditar a vida a um puto distraído no canto oposto da sala. Pipoco Mais Salgado, és fantástico!

É curioso, para quem vive de contar "estórias", mas não posso deixar de me questionar. Há estórias só com um capítulo?

Podia escrever a estória da minha vida, no seu período mais recente, em livro e ter apenas uma capítulo. O resto ficaria em branco. Aquele capítulo repete-se e repete-se e repete-se. Não valeria a pena acrescentar-lhe doses de uma estória com esperança, ou remate feliz, ou sequer colocar-me a ter fé. Não. ficaria o resto do livro em branco. O capítulo está sempre e repetir-se e não lhe consigo acrescentar nada.
E será só o período mas recente? Não consigo deixar de me questionar...haverá mais alguma coisa a escrever?
 Para mim que vivo da escrita, que remato artigos todos os dias, que finalizo notícias, que coloco um ponto final numa "estória" não saber o que escrever na minha é perturbador. Todos as semanas quando o "produto" podemos chamar-lhe assim, vai para as bancas consigo provocar uma série de diferentes percepções, reacções, discórdias, alegrias. Consigo até ajudar pessoas em fases onde lhes falta a esperança. Provoco o sonho do fabuloso a quem não tem uma vida de sonho ou luxos. Quebro mitos velhos, arranco máscaras, reponho verdades e até desfaço mal entendidos. Amo a minha profissão, com as dores que de vez em quando me acarreta. Com as alegrias que me traz. Por estranho que isto vos possa parecer, um jornalista tem todas as emoções que uma "estória" ou notícia pode provocar antes de a dar a outros. Uma notícia em primeira é um parto. É muitas vezes violento como um parto. Como começar, até onde ir, como rematar, como interpretar o que o leitor vai absorver. Como o prender desde o início. Os leitores prendem-se no lead, foi sempre o que me ensinaram e é a regra que respeito. Funciona. O leitor quer saber do que se fala logo nas primeiras linhas - as gordas como lhes chamam numa forma mais vulgar. E o artigo acaba com um remate que deixe o leitor com a sensação que que não ficou nada por contar.
E se aplicasse esta regra no tal capítulo numa hipotética "estória" da minha vida mais recente, ou nem tão recente, uma velha, a de sempre, a minha, o lead...o que raio punha eu no lead? E mais: que valor teria a "estória" de alguém cujo único capítulo se repete? E num remate grosseiro? Alguém quereria isso? Um remate grosseiro para ocupar espaço quando não se sabe bem o que escrever - talvez por não saber se a "estória" acaba aqui? Não posso deixar de me questionar.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Escreveu um dia sem saber que a marcava a ferro quente a palavra fado # 5 (pela Bolachas)

"Tenho a certeza que naquele momento o meu coração saltou uma batida. Muito magrinho, de olhos azuis brilhantes, com as sapatilhas sujas, como quem têm um par preferido e não o quer tirar dos pés nem para dormir, e suado pelas brincadeiras no recreio da escola. Assim o vi pela primeira vez. Tímidos, olhamos um para o outro e sorrimos.
Como explicar que eu soube, naquele momento em que o meu coração saltou uma batida, que o rapaz de doze anos, parado à minha frente, mudaria a minha vida para sempre? Como explicar que, com apenas dez anos, no fundo daqueles olhos de mar, eu vi as marcas que um grande – o maior – amor iriam fazer na minha vida?
Quando cinco anos mais tarde o reencontrei, agora como colega de turma, o meu coração voltou a saltar uma batida. Expectativa, ansiedade de ir para a escola para me sentar perto dele, de me rir das suas piadas, de sentir o seu cheiro, El Charro, de olhar para o infinito do seu azul e pedir muito, em silêncio, “gosta de mim”. Pediu-me para ser sua namorada, mas eu sempre soube que não o fazia por amor, mas pela amizade que nos unia. Mesmo assim aceitei, claro. Como poderia eu recusar a oportunidade de o tornar meu? De beijar aquela boca com sabor a chupa-chupa de limão? Foi o meu primeiro namorado. E o meu primeiro desgosto.
Nunca o esqueci. Durante os sete anos seguintes namorámos com outras pessoas e eu continuei a saber, não sei explicar como, que haveria um reencontro. E houve.
Há nove anos que, todos os dias, quando chego a casa e o vejo, o meu coração salta uma batida. Continuo a saber, não sei explicar como, que é para sempre, que tinha de ser assim, que somos um do outro."

Este texto é fabuloso! Obrigada Bolachas!!!!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Escreveu um dia sem saber que a marcava a ferro quente a palavra fado # 4 (pela São João)

"Era a última aula de educação física do ano. Uma semana depois eu iria mudar de cidade com os meus pais e nunca mais veria os meus amigos. Corríamos à volta do campo a tentar fazer o máximo de voltas em meia hora. O meu melhor amigo passa por mim a correr e a rir e deita a língua de fora. O professor grita "falta 1 minuto". Todos aceleram para fazerem mais uma ou duas voltas, o meu amigo olha para trás e, tentando ajudar-me a correr mais depressa, grita "COLA-TE A MIM". Em esforço tento apanhá-lo, ele a correr cada vez mais depressa, quase que o atinjo mas estou demasiado cansada e a distância entre mim e ele aumenta cada vez mais. O professor apita. A corrida acabou. Nunca mais vi o meu melhor amigo.

Podem ler mais da São João AQUI...."

domingo, 22 de julho de 2012

Escreveu um dia sem saber que a marcava a ferro quente a palavra fado # 3 ( anónimo)

Então cá vai uma historieta (verdadeira):

Passei uma semana em Tóquio poucos dias depois de o Lost in Translation ter estreado em Portugal. Uma das paragens que tinha como obrigatória era tomar um copo naquele bar fantástico do Park Hyatt.
Um dia inventei tempo e lá fui com dois amigos ingleses à procura da vista (e da Scarlett, admito).
O táxi demorou uma eternidade. Começou por nos levar ao Hyatt errado. Depois chegado a uma outra zona, apesar dos inúmeros GPS, começou a andar aos círculos. À terceira ou quarta vez que passou pelo mesmo sítio, disse aos meus amigos: "Este tipo está perdido !".
Acto contínuo, mandei o taxista parar (no meio de uma rotunda ?) e começámos uma enorme discussão, ele a gritar comigo em japonês e eu a gritar com ele em português.
Saio do táxi, em plena rotunda e peço aos meus fleumáticos amigos para fazerem o mesmo. Para espanto destes, convenci-os a deixar o taxista aos gritos na rotunda e vir embora sem pagar.
Quando chegámos ao passeio, andámos uns 5 metros e deparámos com uma coluna com o nome do hotel (o hotel começa no andar 30 e tal de um arranha-céus com mais de 50 andares ?).
Os meus amigos viraram-se para mim com um olhar fulminante: afinal o taxista tinha-nos levado ao sítio certo !
Fui obrigado a jurar-lhes que, se voltar a apanhar o mesmo táxi em Tóquio, pagarei o que lhe devo. Não posso ser mais honesto.

Podem continuar a mandar os textos para o casa

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Escreveu um dia sem saber que a marcava a ferro quente a palavra fado #2 (pelo Mister Charmoso)

"Vontade que me envolvas num abraço...Vontade que me envolvas na tua teia de carinho...Vontade de sentir o calor do teu corpo nu...Vontade de sentir o cheiro da tua essência e de ti...Vontade de percorrer-te com os meus dedos...Vontade dos meus olhos te lerem a alma...Vontade de te encher de Vontade...Vontade de sermos NÓS..."

O texto é do Mister Charmoso e podem acompanha-lo aqui.
Vá, pessoal, continuem a mandar textos.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Fazer o quê?! Olha, rir..

Amigo: Que estás a fazer? 
Pipoca: A escolher roupa que já não uso para dar a quem precisa.
Amigo: Vê lá se guardas algumas para os shows de travestismo cá em casa!
Pipoca: E os desfavorecidos?
Amigo: Podem vir assistir!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Pipoca, que andas fazer?

Vou conhecer esta tarde a Bia e depois vou ao Alive namorar embalada pelos Snow Patrol.
(falem baixinho que o namorado acha que vai curtir LMFAO)

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Escreveu um dia sem saber que a marcava a ferro quente a palavra fado #1

"Quero dizer-te que és a mulher mais espectacular que já encontrei. Quero dizer-te que mudaste a minha vida, que, apesar de todos os erros que cometi ao longo desta relação indiciarem o contrário, fizeste de mim um homem melhor"
Nota: Lembrei-me de inaugurar aqui uma nova rúbrica no "tasco". Todos vocês podem participar com textos vossos. A ideia é lembrar um momento que se repete, uma ideia, um receio, uma conversa, uma lição, um sentimento, um desfecho ou uma ânsia que, perdida no passado, seja um degrau ou se certa forma uma dejá vu no presente. Obviamente os textos podem ser sobre factos verídicos ou não. É uma rúbrica para quem gosta da liberdade de poder escrever sem balizas e sem amarras. Mandem os textos para o mail que eu publico. Quem alinha?

terça-feira, 10 de julho de 2012

segunda-feira, 9 de julho de 2012

E com a felicidade dos outros eu também sorrio com o coração

"Desde que começámos a namorar não passámos uma única noite separados, só quando um dos dois está fora em trabalho", disse ela espontâneamente assumindo que é assim a regra para todos. Afinal de contas "quem ama fica e fica por não querer acordar em mais lado nenhum", replicou. E eu fico sempre contente por ver sorrisos francos de quem tem o condão de viver o amor de forma livre, leve.
Sim Ana, quem ama fica.

Obrigada Gabriel

Gabriel García Marquez não voltará a escrever. A notícia deixou-me triste. Não há nada pior que roubar a memória a um homem que se alimenta dela.
E porque as homenagens e agradecimentos devem ser feitos em vida, quero agradecer todos os momentos, sentimentos, devaneios e viagens que me provocaste a cada livro. Faltam-me ler ainda alguns, mas tenho-os na estante.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Promisse

Assim que o trabalho abrandar este blogue retoma a sua emissão regular. Até lá levam com posts feitos à pressa. É que até eu já tenho saudades de escrever aqui...!!!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Assim tudo de repente, que me falta tempo

1 - Estive a 10 centímetros do Cristiano Ronaldo e ele não mandou ninguém atirar-me ao rio. Ufa, é que estava com roupa que tem que ser lavada a seco.
2 - Levei com mais um telefonema da minha mãe a dizer:"não te vejo há dois meses, mas bom, vi-te agora na televisão"
3 - Um dia vou perceber o que vão fazer as pessoas para o aeroporto e para a porta do hotel do Jamor
4 - Depois de duas semanas a trabalhar todos os dias seguidos, vou ali dormir umas horas que já nem aguento os olhos abertos. 

Whatever...

segunda-feira, 25 de junho de 2012

A propósito de uma conversa sobre relações

Neste cliché já não caio...

Tragam a cerveja fresquinha

O Algarve estava quentinho, mas Lisboa está a a arderrrrrr.....

quinta-feira, 21 de junho de 2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Ando a cantarolar este deste o almoço.


"Tira a mão do queixo não penses mais nisso
o que lá vai já deu o que tinha a dar
quem ganhou ganhou e usou-se disso
quem perdeu há-de ter mais cartas p´ra dar
E enquanto alguns fazem figura
outros sucumbem á batota
chega a onde tu quiseres
mas goza bem a tua rota

Enquanto houver estrada p´ra andar
a gente não vai parar
enquanto houver estrada p´ra andar
enquanto houver ventos e mar
a gente vai continuar
enquanto houver ventos e mar

todos náo pagamos por tudo o que usamos
o sistema é antigo e não poupa ninguém
somos todos escravos do que precisamos
reduz as necessidades se queres passar bem
que a dependência é uma besta
que dá cabo do desejo
a liberdade é uma maluca
que sabe quanto vale um beijo"

(...)

terça-feira, 19 de junho de 2012

Filha de um deus menor

A ser filha de Deus, sou-a de um deus menor. E é por isto que não lhe inicío o nome com capitular. Eu, a ser filha de um deus menor não lhe ergo estátuas, altares nem lhe prometo nada. Faltaram-me a vida toda coisas essenciais. Tenho as bastantes, mas pari-as a ferros e pago uma factura alta. É o ser filha de um deus menor. Ainda assim, de vez em quando, tento ter esperança num Deus maior. Não lhe peço nada, é certo, mas de vez em quando dou por mim a ter uma certa fé que ele exista e que um dia me acolha como filha. Com tantas pedras das quais me deviei, de tantas dores das que me acertaram, mereço um dia ter o que me foi negado. Um dia talvez eu seja acolhida como filha de um Deus maior. E ele saberá que não peço nada e o que espero é pouco. Deve ser por isso que estou chateada com ele há tanto tempo. Houve uma época em que lhe rezava e tudo, mas senti-me sempre enganada. Até prova em contrário não lhe inicío o nome com capitular e considero-me filha de um deus menor.