quarta-feira, 31 de março de 2010

Sou uma mãe para vocês

Podemos ter raças diferentes, credos, grupos sanguíneos. Mas há uma coisa que liga todos os seres humanos. Isto é a GLOBALIZAÇÃO no seu melhor. Aceitem este meu presentinho e não digam que vão daqui.

terça-feira, 30 de março de 2010

Chamem-me cosmopolita, se faz favor

Se me virem com um ar perdido para as bandas do Saldanha, Picoas ou Marquês não me procurem pelo corpinho uma chapa com morada. É que agora vivo naquelas bandas.
Alugo-me para cafés e mojitos e caipirinhas no coraçãozinho lindo e frágil de Lisboa, essa amante das noites vagas, das almas meio perdidas meio encontradas. Essa amante de sussurros, a ouvinte das dores de amores, das de crescimento, das confissões e promessas dos amantes. Lisboa és linda.
Chamem-me cosmopolita, se faz favor!

A sério, não era preciso amorzinho

O xuxuzinho do Ricky Martin assumiu-se ontem, nos seus sites, como gay.
Era preciso? Que nos vais revelar agora? Que o Bruce Wayne é o Batman?
Não era preciso ser o Sherlock para chegar até aí, mas pronto, se fazes questão de o fazer publicamente, aos 38 anos, isso é lá contigo. Eu cá vou continuar a abanar as ancas (depois de umas vodkas, cá me confesso) sempre que te ouvir a cantar o "Living La Vida Loca". É uma promessa. (mas reforço, só depois de umas vodkas).

Só me atrevo a contar isto porque tenho testemunhas

Ontem explodiram-me uns óculos de sol nas fuças, assim, sem mais nem menos. A Miss Complicações estava lá e pode atestar que falo verdade.
Agora vou à procura de alguma boneca de vodu com cabelos loiros e um alfinete num olho.

segunda-feira, 29 de março de 2010

E eu juro que sou boa pessoa...

E que este post não é para meter nojo a ninguém. Mas tinha mesmo que partilhar estas imagens (ainda da viagem) convosco. Porque são 365 km de pura beleza, de insólitos e um mar espelho cuja morte do sol é avassaladora.
O percurso entre Fortaleza e Jericoacoara é feito pela praia, atravessam-se lagoas e sobem-se dunas, em jipes Land Rover e aquelas horas valem a pena, valem muito a pena. Houve alturas em que dei por mim a trancar a respiração, esmagada pela paisagem.

A travessia dos jipes em balsas

Um cemitério na praia
A meio do caminho tivemos que fazer um desvio da praia por dentro de uma localidade porque um senhor pobrezinho tinha aterrado o seu heli no meio da praia em frente à sua casinha remediada




domingo, 28 de março de 2010

Tá dito, tá dito!

E porque me andam sempre a dizer "Só tu para me fazeres rir"; "Só tu para te lembrares disso"; "Tu não existes"; "Tu és muito engraçada" e "Ainda me estou a rir...", declaro aqui: Alugo-me para festas!
Pronto!
Vá, venham daí essas propostas.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Isto faz de mim uma gaja muito desorganizada e ESTRANHA

Eis o que tenho em cima da secretária no trabalho:
1 computador
1 telefone fixo
1 telemóvel de serviço
1 telemóvel pessoal
1 vela
3 blocos de post-it amarelos
2 cadernos
1 caderno sem folhas por usar mas com merdas para guardar e telefones por passar para a agenda
1 mp3
1 gravador
1 recorte do El Mundo com uma coluna sobre o Oskar Lafontaine com mais de um mês
24 micro-cassetes (que nem sei o que têm lá dentro)
1 Focus antiga
1 sem número de edições antigas da revista onde trabalho
1 entrevista antiga do Pais do Amaral
400 presses sem interesse nenhum
1 calendário manhoso
1 óculos de sol
1 pacote de açúcar
17 cartões de visita espalhados pela mesa de pessoas que nem conheço
6 cd's com fotos
Fotos de agência antigas da Natasha Kampusch
1 agenda de Janeiro a Março do TNSJ
Toda a documentação oficial sobre a nova lei das armas
Os resultados das minhas análise clínicas assim, à mão se semear
1 snikers
1 bilhete antigo dos Franz Ferdinad
1 agenda
1 pen

E nas gavetas?

Gaveta de cima

1 boião de papa de bebé de Alperce Maçã da Nestlé
1 par de luvas como as dos enfermeiros
1 máscara dos tempos do medo da gripe A
1 caixa de clinex
1 escova de dentes
1 pasta dentífrica
2 voucher de viagens alfa-pendular por usar
16 post-it com números de telefone

Gaveta do meio

1 - da rádio renascença
1 saleiro assinado pelo Olivier
1 pacote de bolachas
1 gloss
1 rímel

Terceira gaveta
1 guarda-chuva ridículo
1 relógio
1 carregador de telemóvel
7 cds pimba que me mandaram para o trabalho
2 livros sem interesse nenhum

Tragam-me um caixote grande que é desta que limpo a secretária!
Quanto ao seu desafio é-me difícil participar porque não me recordo de um encontro verdadeiramente mau (talvez seja sorte ou então memória selectiva). Para recordar algo semelhante tenho de me lembrar dos meus 16 anos, e de um dos primeiros encontros que... nunca acontecia. Foi com uma catraia que conheci num concerto (Dire Straits) e que, apesar da minha relativa inexperiência percebi estar de alguma forma interessada em mim pois a 5m do início do concerto atira um patético e desconcertante "gostas de Dire Straits?". A parvoíce da pergunta não permitiu que nem eu, tenrinho, não percebesse que ali havia interesse, e do bom, daquele que faz com que um ser humano já nem se importe de fazer a pergunta mais pateta que existe, o que num homem é ridículo mas numa mulher tem uma certa graça (recordo agora a outra vez em que isto me sucedeu, quando numa primeira conversa com uma colega de faculdade, num contexto mútuo de óbvio "start your engines" lhe digo que a acompanho ao Rossio e aproveito para ir ao BCP e ela me responde, olhando-me nos olhos com um ar absorto, "o que é um BCP?". isto deu-me ideia para um post acerca das tiradas mais imbecis que já tivemos ou ouvimos, por mágico embevecimento). O problema é que tirando esse primeiro encontro no concerto, quis o destino que dificilmente nos encontrássemos novamente. Tentámos duas vezes e simplesmente não sucedeu, já não me recordo bem porquê. À segunda vez, que incluiu seca no ponto de encontro de flores na mão passei-me e decidi que não ia dar nova hipótese. A rapariga pediu-me muitas desculpas, disse ter tido um imprevisto e depois ainda andei umas semanas a receber pedidos mediados por amigo comum para dar hipótese de conjugação de agenda, que não tinha sido por mal. O interesse não era grande e, puto, achei aquilo uma afronta duas vezes seguidas, nunca mais nos vimos. Hoje encaro de forma diferente o ter de esperar por uma mulher, desde que isso resulte de algo delicioso: perderem tempo a arranjar-se para virem bonitas ter connosco. Por isso vale a pena esperar um pouco mais.

Toma, embrulha e leva no saco

quinta-feira, 25 de março de 2010

Muito medo destas pessoas, muito medo.

E na loucura, que raio faz ali uma armada em coelho?

Está tudo louco!

Internet

Viciados no Facebook. Já há clínicas para tratar a obsessão

por Ana Rita Guerra, Publicado em 25 de Março de 2010 | Actualizado há 5 horas

Os sintomas da privação são semelhantes aos de uma ressaca de nicotina, álcool ou comprimidos.

Opções


A rede social tem já mais de 400 milhões de utilizadores em todo o mundo

Spencer E Holtaway no Flickr.com/ Lincença Creativa Commons 2.0

"No momento em que começam a abrir clínicas para tratar viciados em Facebook, percebemos que algo de muito importante está a acontecer na maior rede social da internet. Com mais de 400 milhões de utilizadores em todo o mundo, a rede criada por Mark Zuckerberg atingiu um estatuto de obsessão social.

Esta nova geração de
viciados do século XXI, como alguns psiquiatras estão a descobrir, apresenta sintomas físicos e psicológicos semelhantes à adição a substâncias como a nicotina, o álcool ou comprimidos. Parece piada, mas não é. Chama-se Facebook Addiction Disorder (FAD) e é uma perturbação psicológica derivada da Internet Addiction Disorder, diagnosticada pelo psiquiatra norte-americano Ivan Goldberg em 1995.

Ainda não é considerada uma
patologia, mas já começou a ser identificada. Há mais de 80 grupos no Facebook para pessoas viciadas em Facebook, o que parece tão acertado como montar um grupo de Alcoólicos Anónimos numa destilaria. Também foi lançado um livro, da editora Ice Cream Melts, chamado "Facebook Addiction", baseado na vida de vários viciados na rede social.

Como se trata Tal como outras perturbações, a FAD já pode ser tratada em clínicas e serviços especializados, como os que abriram em Itália, Estados Unidos e Reino Unido nos últimos meses. Mas será necessária abstinência? O médico Richard Graham, que trabalha no hospital londrino Capio Nightingale, diz à BBC que não. Tem um programa intensivo de 28 dias, que começa com psicoterapia, passa à fase de desligar a tecnologia e termina com exercício físico e eventos familiares.

A ideia é recuperar o controlo sobre o uso da tecnologia, já que, segundo afirma, "não se pode evitá-la". E como a ideia é pôr as pessoas dentro de uma sala a conversar, o serviço de tratamento não dispõe de site na internet.

No caso italiano, a clínica
Agostino Gemelli Polyclinic foi inaugurada há cerca de quatro meses em Roma e o Molinette Hospital, em Turim, passou a ter assistência em Janeiro de 2010.

De acordo com o coordenador desta unidade hospitalar,
Frederik Tonioni, a adição à internet ou a redes na internet causa "sintomas físicos similares aos que são manifestados por adictos em crises de ressaca: ansiedade, depressão e medo de perder o controlo sobre o que acontece na internet". O médico, citado na página do apresentador de rádio britânico Mark Nolan, adianta que há cinco tipos de adição à rede: cibersexo, ciber-relacional, compulsão de rede, descargas e dependência de computadores.

O primeiro é exactamente o que o nome descreve, uma adição ao sexo virtual ou à pornografia na internet. O segundo descreve uma dependência das redes sociais. O terceiro está ligado a impulsos, como compras online ou jogos casuais. O quarto indica uma obsessão pela busca compulsiva de informação e o quinto está muito ligado aos videojogos.

Os sintomas da perturbação FAD são semelhantes à adição à internet, tal como descrita há quinze anos por
Ivan Goldberg - perda de ligações pessoais, mudanças repentinas de humor, percepção alterada do tempo, fetiches tecnológicos e perda de sono, muitas vezes por passar a noite a navegar na net. Os doentes apresentam um certo desprezo pelas relações na vida real e entram constantemente no Facebook para ver as actualizações, no computador do trabalho, de casa ou no telemóvel.

Ainda segundo o responsável do hospital de Turim, durante os primeiros meses de operação, a maioria dos doentes tratados divide-se em dois tipos. Por um lado, indivíduos entre os 25 e os 40 anos, cientes de que desenvolveram uma relação patológica com a internet. Por outro, doentes com dependências específicas, como cibersexo, jogos e compras online. Há ainda uma grande prevalência em jovens do sexo masculino, quase sempre adolescentes.

Don Martin, gestor clínico da seguradora Optima Health, garante que esta perturbação associada ao Facebook é real. "Se é mais importante ver o que os amigos estão a fazer no Facebook que saber onde anda o parceiro, o filho ou outras pessoas que estão envolvidas na sua vida e com quem fale pessoalmente então saiba que arranjou um problema", diz o especialista, citado pelo canal de televisão WVEC, associado à ABC. "É uma compulsão, uma obsessão", continua Martin, explicando que estes doentes experimentam um sentimento de perda quando não estão na página, a ver as actualizações ou a montar celeiros na Farmville.

Para testar o grau de adição ao Facebook, alguns grupos de apoio sugerem que se faça o teste (ver
quizz). Mas há uma forma mais rápida de o testar: quantos dias consegue estar sem entrar na sua página? Se não aguentar sequer 24 horas, o mais provável é que a experiência na rede social esteja a ir longe demais. "

quarta-feira, 24 de março de 2010

Sorrisos fáceis e muito brancos, escudos, português na língua e grogue maquiavélico

Foram as recordações que trouxe de Praia, Cabo Verde. O grogue dizia Reserva de Amigos e não se pense que é à toa. Cheirei o copo uma vez, dei um gole e isso bastou-me para começar a dizer disparates, o que é uma boa forma de quebrar o gelo e começar a criar amizades. E os putos na praça, de patins e trotinetas são uns "bacanos". São livres, simples, aventureiros.
Em Abril volto! Arranjei-me aí um par de patins. Calço o 37.




Canta-me ao ouvido, sim?

Se o virem por aí, com um ar perdido e abandonado, a fazer olhinhos de carneirinho, façam o favor de lhe dar a minha morada.


terça-feira, 23 de março de 2010

Estou aqui inchada de orgulho, é que nem me cabe um alfinete no cu!

Então não é que a minha revista preferida, a Happy (e ficava-me bem dizer que é a preferida a seguir à que me paga as contas lá de casa) tem na sua edição de Abril um artigo sobre blogues? Então e não é que vai para a banca já nos próximos dias? Então e não é que o Dos Meus Saltos Altos teve direito a ser um dos escolhidos? E ainda por cima cheira-me que o texto é assim qualquer coisa de me deixar a escorrer baba como se estivessem a falar de um filho meu? Se eu já era uma presunçosa de primeira apanha agora é que ninguém me atura. Estou tão vaidosa que não me cabe um alfinete no cu. Pronto, já disse. Vá, tudo a correr para a banca! Rapazes, deixem-se de preconceitos e comprem também, a revista tem sempre uns artigos fantásticos sobre sexo. Convencidos?
Agora vou ali bajular-me a mim mesma e dar beijos ao ecrã com a página do blogue aberta. I'm such a Happy Woman



A foto não corresponde à edição deste mês
.

Vou ser a blogger mais detestada de todos os tempos











Nu não, que as pessoas desconcentram-se

Ao telefone com um menino giro, giro, giro, daqueles que podiam ser capa de revista. Que podiam não, que são.
Pipoca: Olá é a Pipoca. Tudo bem?
Menino que podia, que é e vai sendo, capa de revista: Olá. Então? Como estás?
Pipoca: Desculpa ligar tão cedo (11H26 mas sabe-se que as estrelas não se levantam quando o sol aparece). Acordei-te?
Menino: Não, apanhaste-me a sair do banho...
Pipoca: Mas não estás a falar comigo nu, estás?
Menino, entre gargalhadas: É melhor dares-me 5 minutos...
Pipoca: Ok, ligo-te daqui a pouco.

domingo, 21 de março de 2010

A minha mãe é muito à frente, ou eu sou uma aspirante a freira?

Ao telefone:
Mãe da Pipoca: Então e não arranjaste nenhum namorado no Brasil?
Pipoca: Não. Pelas bandas por onde andei os rapazes são simpáticos e até bem descarados mas não são muito giros...
Mãe da Pipoca:Tu é que és esquisita! Nada de nada?
Pipoca: Roubaram-me um selinho. Conta?
Mãe da Pipoca:O que raio é isso?
Pipoca: Pois, eu também não sabia. É um beijo nos lábios.
Mãe da Pipoca:Conta lá como foi isso.
Pipoca: Então, ia eu a atravessar uma discoteca, já meio entornada, e um rapaz meteu conversa
Rapaz: Você é linda...maravilhosa...
Pipoca: Obrigada
Rapaz: É Europeia, de Portugal?
Pipoca: Sim. Tenho que ir embora.
Rapaz: Deixa só dar um selinho em você..
Pipoca: (meio surda inclina-se para a frente para ver se percebe o que está o rapaz a dizer) e leva um beijo na boca, dá uma gargalhada e pira-se.
Mãe da Pipoca: O rapaz até foi querido, se foi um beijinho assim nem tem mal nenhum. Devias ter aproveitado e dar mais uns quantos desses selinhos ao rapaz...tivesse eu a tua idade...Ainda por cima avisou primeiro e tudo...
(apetece-me perguntar à mommy o que mais fica bem eu fazer desde que eles avisem primeiro, mas é melhor não)

quinta-feira, 18 de março de 2010

E porque aqui também se fala de coisas sérias

Nos trezentos e tal kilómetros que separam Fortaleza de Jericoacoara o trajecto foi feito de jipes pela praia. A escolha foi feita pela beleza das paisagens e pela tentativa do turismo esconder a miséria em que vivem tantos dos seus cidadãos. Numa altura em que tivemos que ir por uma estrada que atravessava a vila de Cruz passamos pelo meio da miséria. Barracas, casas sem portas nem janelas, meninos de rua. Um desses meninos roubou-me o coração.
Estávamos numa bomba de gasolina e ele veio, timidamente, ter comigo. Estava sujo, muito sujo, tinha fome. Agarrou-se a uma perna minha. Baixei-me à altura dele e ele abraçou-me. Agarrou-se ao meu pescoço com tanta força que me custou deixá-lo ali. Dei-lhe dinheiro, mesmo sabendo que não vai adiantar de muito, que provavelmente lho vão tirar. E parti com um nó na garganta por saber que não podia fazer mais nada. E é nestes pequenos momentos em que vemos que somos insignificantes, em que temos a certeza que nos faltam armas para lutar, que não podemos num gesto mudar o mundo. Nunca vou esquecer este menino com olhos castanho mel.

terça-feira, 16 de março de 2010

Chamem-me nomes à vontadinha


Já vos disse que a água nestas lagoas tem uma temperatura de 29 graus. É que já comi sopa mais fria. Já vos disse? Pronto, eu calo-me...

Sou uma mete nojo

Com um bronze do caraças, a recuperar do choque térmico e da diferença horária e já de volta ao trabalho, prometo contar as aventuras e partilhar fotos destes dias no Brasil e Cabo Verde. Entretanto babe-se lá com esta imagem...

sexta-feira, 5 de março de 2010

Xuxuzinhos do meu coração

Vou ali passar uma semaninha ao Brasil, de árduo trabalho, e já venho, sim?
Sejam uns bons meninos(as) na minha ausência e não apanhem muito frio.
Entretanto soube que vou andar por Jericoacoara numa jangada a atravessar rios com jacarés às 3 da manhã e vou àquela disco de Forteleza, Pirata, onde "acimentaram" os tugas há uns anos, isto promete.
Não sei se vou conseguir vir ao blogue durante a tryp, logo se vê.
Não morram de saudades minhas.
Adios.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Não te invejo ò Madonna

O Jusus da Madonna já chegou a Portugal. No aeroporto, não fosse o aparato à volta do rapaz e ninguém daria por ele. Baixote e sem graça. É caso para dizer que as fotografias conseguem mesmo dar brilho a algumas pessoas. Ao vivo e a cores são só comuns mortais, sem ponta por onde se lhe pegue...mas pronto, para bengala não está mal.

Os brasileiros é que sabem!!!

A passear pelo facebook na aplicação das frases Nicola saiu-me a seguinte: "Um dia destes levo-te para o elevador e carrego no stop" Publiquei e escrevi de seguida: "O pior é convencê-lo a entrar no elevador".
Comentário de amiga brasileira: Menina aqui em Portugal é muito difícil. É preciso beber 25 cafés e ir 30 vezes ao cinema até chegar à fase de entrar no elevador. Os homens portugueses são muito complicados. Bonitinhos, mas complicados...
Pipoca: A quem o dizes, uma trabalheira.
Amiga Brasileira: Vai mas é no Brasil, é tudo mais fácil.
Pipoca: Vou daqui a dias.
Amiga Brasileira: Carrega no stop todas as vezes que puder, nem tem que beber café antes. Aproveita...

Eles é que sabem levar a vida na boa...

Crazy in Love - melhor que o original



Gosto tanto destes gajos...

quarta-feira, 3 de março de 2010

O Meu Pior Encontro, by S* - A Rúbrica

"O meu encontro mais horroroso teve lugar há uns meses atrás.
Solteira e boa rapariga, aceitei sair com um conhecido meu. Não estava interessada nele, apesar de desfrutar da sua companhia. Era bom homem, mas não mexia comigo. Depois de cinco recusas, lá aceitei sair com ele.
Não gostei. O homem passou a noite toda a dizer que, brevemente, seríamos namorados. Disse-lhe, cara a cara, que não estava interessada mas nem isso pareceu demove-lo. Não gosto de me sentir pressionada. Detesto que me dêem a mão ou me abracem se não estou interessada.
Durante um passeio à beira-mar (à noite, que ideia esperta!) esteve-me a contar a história das suas relações passadas. Por si só, tal atitude já era desnecessária. Não consegui perceber a relevância de me fazer o historial. O pior é que todas (repito t-o-d-a-s) as anteriores namoradas eram interesseiras. Todas elas queriam aproveitar-se do facto de ser doutorado. Todas as ex namoradas eram umas cabras interesseiras que queriam viver às suas custas.
Ora bem, acho que não estava a sair com o príncipe William (esse sim, um bênção) por isso não consigo perceber como raio o pobre homem teve o azar de só sair com mulheres interesseiras. Parvoíce, é o que é. É inconcebível que se diga mal das anteriores namoradas somente para dizer mal.

Ah, falta acrescentar que não aceitei que me pagasse um café. 50 cêntimos. Não fosse ele achar que eu era interesseira..."

www.asminhaspequenascoisas.blogspot.com

Façam um visita à S*, ela bem merece.

Faltam 4 dias...

...para passar uma semana a acordar com 30 graus e a alimentar-me a caipirinhas.

terça-feira, 2 de março de 2010

A propósito do post anterior

Quero desde já agradecer a todas as pessoas que deixaram um comentário a elogiar o blogue e a dizer que não me querem perder o rasto. Não sei se vou acabar ou não com o blogue, ainda não decidi o que fazer. Logo se vê.
Quanto às mudanças na minha vida, não estou a falar de nenhum divórcio. O assinar de um "fracasso" tratou-se de uma escritura de uma casa, para me libertar do passado, um passado quase terminou há quase dois anos. Não estou a sofrer de maneira nenhuma, pelo contrário. Sinto-me mais leve.
Fiquei esmagada, pela positiva, pelo número de e- mails que estou a receber. Estou sem palavras. A todos, obrigada.
Enquanto decido o que fazer com o blogue, vou continuar por aqui. A escrever e a ler-vos.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Sexta foi o dia.

Na sexta-feira tomei uma data de decisões. A quente. Saí do notário, onde tive que assinar a tinta o fracasso de seis anos de vida, e senti que era tempo de dar uma volta à vida. Saí de lá muito mais leve, cortou-se a última amarra. Após de ver completamente desligada do passado, fui sentar-me numa esplanada a fumar um cigarro. Dei por mim imóvel. Acendi outro cigarro e liguei o mp3. Enquanto o frio da rua me ia arrefecendo o corpo, refresquei a cabeça. "Vou mudar tudo outra vez", disse para mim mesma. Peguei o no telemóvel, mandei uma mensagem de corte, apaguei números, apaguei pessoas. Fiquei mais meia hora na esplanada, até estar certa do que queria fazer.
Cheguei a casa e comecei a montar caixotes.
Deitei fora 13 pares de sapatos (fora não, vou dar tudo para caridade), 4 vestidos, um sem número de tops, casacos, relógios, e por aí adiante.Decidi que vou mudar de casa, é desta que vou viver para o centro de Lisboa e não quero levar nada do passado comigo. Quem é mulher sabe que há muitas peças com uma história,um espisódio, marcadas por encontros, celebrações, emoções que já não queremos na nossa vida, que não fazem sentido.
Agora resta-me decidir o que fazer a este blogue. Não se sinto livre num espaço que deveria ser meu. Há meses que não me sinto livre para escrever o que me apetecer sem pensar duas vezes. Há pessoas que não me interessam que o visitam com a pior das intenções. Pessoas frustradas, inseguras, com vidas de merda, que por aqui andam à socapa e deixam comentários anónimos do mais infantil e ressabiado que possam imaginar.
Se decidir fechar o blogue não é por elas, é por mim.
Confesso que tenho alguma pena, porque sei que este espaço tem muitos seguidores e uma média de visitas considerável. E há pessoas (e são muitas, felizmente) que o visitam desde sempre e com quem já criei (mesmo sem uma cara) uma relação muito especial.